O presidente da Câmara de Vereadores de Itápolis, Marcelo Francischetti (Avante) protocolou um recurso à liminar do Tribunal de Justiça que suspendeu os efeitos da lei municipal que redefinia os serviços considerados essenciais na cidade.

A lei municipal que tinha como objetivo tornar essencial atividades como as academias, comércio, bares e clubes foi promulgada pela Câmara dia 2 de março, mesmo depois de ter sido vetada pelo prefeito – os vereadores derrubaram o veto.

No documento protocolado, o presidente da Câmara alegou que não houve qualquer violação aos preceitos constitucionais estaduais e federais.

Francischetti sustenta que a lei aprovada na cidade trata de assunto de interesse local e destaca que Itapolis é um município pequeno, com baixa atividade empresarial e todos estão seguindo os protocolos sanitários.

Segundo o presidente, caso seja mantida a decisão do TJ, poderá haver demissão em massa de funcionários e fechamento de inúmeras empresas.

Itápolis contabiliza desde o início da pandemia 2.178 casos confirmados de Covid-19, com 61 mortes de moradores causadas pela doença.