Itápolis, SP, 13 (AFI) - Além de dar muitas risadas com o veto dos chinelos no Estádio dos Amaros, nesta terça-feira à noite, no empate por 1 a 1 entre Oeste e Ponte Preta, na abertura da quinta rodada do Campeonato Brasileiro da Série B, os jornalistas da capital voltaram a tecer críticas ao Estádio dos Amaros, muito combatido pelos adversários.

 

A repórter da Sportv, Joanna de Assis, preferiu criticar o prefeito Júlio César Nigro Mazzo (PRP), que é contra o grupo político que toca o futebol do Oeste e, por isso, não faz questão nenhuma de ajudar nem com o básico, que seria ter um estádio decente para a cidade.

"Espero retornar à cidade. Mas do jeito que está, vai ficar difícil "senhor" prefeito. As arquibancadas são precárias, as cabines são pequenas e muitos outros pontos que atrapalham o bom trabalho da Imprensa".

O vestiário dos visitantes está interditado por falta de condições. Tanto que os jogadores praticamente se trocaram juntos. O espaço para a torcida visitante é muito ruim e sequer tem banheiro, forçando aquela "mijadinha" no canto da parece.

IRONIA: PREFEITO É CONSTRUTOR
Em seu segundo mandato, o prefeito Mazzo é formado em administração de empresas e, ironicamente, é empresário do ramo da construção civil, mas incapaz de construir um estádio para abrigar uma competição a nivel nacional como o Brasileiro da Série B.

Com pouco mais de 40 mil habitantes, Itápolis é a maior produtora de laranja do Brasil. Está distante 86 quilômetros de Araraquara e 370 quiometros da capital. O Oeste, este ano, sem apoio nenhum da cidade, foi rebaixado para a Série A2 Paulista, depois de ficar vários anos na elite do Estado graças ao esforço e dedicação de alguns abnegados.

Agência Futebol Interior