Um grupo de cidadãos Itapolitanos está se mobilizando contra o fechamento da Escola Agrícola do município. Segundo lideranças do movimento em prol da unidade de ensino mais de 8 mil assinaturas já foram coletadas. Em nota o prefeito Mazzinho alega, entre outras coisas, que o fechamento da escola é "para evitar o esbanjamento de dinheiro público".

 

Polêmica em torno do fechamento da escola Agrícola de Itápolis

Um grupo de cidadãos Itapolitanos está se mobilizando contra o fechamento da Escola Agrícola do município. Segundo lideranças do movimento em prol da unidade de ensino mais de 8 mil assinaturas já foram coletadas. Em nota o prefeito Mazzinho alega, entre outras coisas, que o fechamento da escola é "para evitar o esbanjamento de dinheiro público".

Os últimos dias têm sido agitados na cidade de Itápolis em função da ordem do prefeito para que a Escola Municipal Agrícola não recebesse mais matrículas para novas turmas. Órgãos de Imprensa, alguns vereadores e integrantes da comunidade começaram assim uma intensa movimentação em busca de esclarecimentos com o objetivo de influenciarem o executivo para que a posição sobre o fechamento da escola fosse reavaliada.

Diante disso, o prefeito Mazzinho emitiu nota de esclarecimento informando que a unidade educacional possui 148 alunos, sendo que 30% destes são de cidades da região. A nota diz ainda que a administração está em busca de convênio com o governo para trazer uma ETEC para a cidade, bem como negocia com universidades e empresas privadas para a utilização da área para negócios do segmento agrícola. Finaliza a nota dizendo que o fechamento da escola tem o objetivo de evitar o esbanjamento do dinheiro público. (Clique aqui para ver a nota na íntegra)

Integrantes do movimento popular em prol da escola agrícola alegam que no passado a unidade produzia parte do alimento utilizado na merenda escolar e que os alunos da escola são, na maioria, jovens de famílias humildes que recebem orientações educativas diferenciadas, sendo que alguns já receberam até prêmios em concursos de redação e atletismo. Eles acreditam que desperdício ainda maior de dinheiro público é gerado pelas consequências da falta da unidade educacional e que é necessário manter a escola aberta e ainda implementar a unidade com as parcerias nas quais o prefeito alega estar negociando.

Redação Revistanet
Jovanir Reis