“Durante esse trabalho eu percebi que as pessoas não tem nem um pouco de consciência do perigo que o mosquito representa”

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Do Jornal de Itápolis-  Durante toda a semana, os alunos da escola Toledo de Mendonça assistiram palestras, visitaram o centro de vigilância epdemiológica e realizaram diversas ações de combate ao mosquito Aedes Aegypti através do projeto “Todos contra o Aedes”, realizado em parceria entre as Secretarias de Saúde, Educação e o Comite de combate ao mosquito Aedes, formado por entidades assistenciais e sociedade civil.

 

Em uma das ações, os alunos percorreram a vizinhança da escola Toledo, realizando um trabalho de conscientização junto aos moradores. Eles também confeccionaram cartazes, que levaram as ruas na tarde desta quinta-feira, quando também foram distribuidos panfletos educativos sobre o combate ao aedes.

“Durante esse trabalho eu percebi que as pessoas não tem nem um pouco de consciência do perigo que o mosquito representa. Recolhemos um monte de entulhos que podem servir de criadouro do aedes. Uma tampinha de garrafa, um copinho plástico que as pessoas podiam jogar no lixo, jogam no chão. No ano passado, a vigilância registrou 608 casos confirmados de dengue. Neste ano, só nos três primeiros meses, foram mais de 800; conta Iasmin Benaglia, 13 anos, estudante do nono ano da escola Toledo, mostrando que aprendeu bem a lição”

“A dengue vem evoluindo. Antes o mosquito demorava 15 dias para se transformar em adulto. Hoje são 7 dias”; conta Vinícius Santana, 14 anos.

Ele diz que aprendeu também que em uma tampinha de garrafa o mosquito pode depositar até 17 larvas. “E cada larva, quando transformada em mosquito, pode picar até 300 pessoas durante seu período de sobrevida, que é de 40 a 60 dias”; diz Vinícius.
Os alunos disseram ainda que, depois desta semana de conscientização, estão instruindo conhecidos e mesmo familiares arecolherem tudo que pode acumular água. “A dengue é coisa séria e tem que ser tratada como tal”.