A Secretaria de Saúde de São Paulo confirmou neste domingo (12) o quinto caso variante Ômicron da Covid-19 no estado. Trata-se de uma mulher de 40 anos, residente em Limeira, e que viajou à África do Sul e à França em novembro.

O novo caso é o primeiro importado no interior, os demais foram registrados na capital paulista. Quatro são importados e um em investigação pode ser de transmissão local, já que o paciente não tem histórico de viagem ao exterior.

O Ministério da Saúde informou também neste domingo (12) que o Brasil tem 11 casos confirmados e identificados da variante ômicron, contando com os cinco casos de SP. Distrito Federal, Rio Grande do Sul e Goiás tem dois casos cada um.

A nova paciente registrada em SP neste domingo(12) tem esquema vacinal completo e relato de apenas sintomas leves, como dor de cabeça, tosse e secreção nasal. Está sob monitoramento da Vigilância municipal de Limeira e em isolamento domiciliar, sem contato com marido e filho, que já tiveram resultado negativo para exame de PCR.

A paciente teve diagnóstico positivo para Covid-19 no dia 3 de dezembro, após realizar um teste de antígeno. Sua amostra foi submetida a sequenciamento genético pelo Instituto Adolfo Lutz, com resultado para a nova variante.

Este é o quinto caso de Ômicron confirmado em SP. No sábado (11), o governo havia confirmado o quarto caso na capital paulista. Todos os pacientes com a variante tinham vacinação completa e relato de sintomas leves ou assintomáticos, segundo o governo paulista.

A Secretaria de Estado da Saúde, por meio do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) estadual, afirma que mantém o monitoramento do cenário epidemiológico em todo o território de SP.

O sequenciamento genético é um dos instrumentos desta atividade e permite identificar a presença das Variantes de Preocupação (VOC = Variant Of Concern) - Delta, Alpha, Beta, Gamma e Ômicron.

Os casos são acompanhados individualmente pelas equipes municipais de saúde e todo e qualquer agravo inusitado é monitorado pela vigilância estadual.

Importância da 2ª dose e do reforço

Os cinco casos de Ômicron identificados em SP até o momento evidenciam manifestação branda da Covid-19, o que pode estar associado ao fato de que todos tinham concluído seu esquema vacinal (ou seja, tinham tomado imunizante de dose única ou duas doses para demais).

Em todo o estado, 3,4 milhões de faltosos ainda não receberam a segunda dose e, por isso, podem estar mais vulneráveis à Covid-19, uma vez que apenas a conclusão do esquema prevê proteção adequada.

Aqueles que já completaram o ciclo vacinal, têm mais de 18 anos e um intervalo de quatro meses entre as doses da Coronavac/Butantan, Astrazeneca/Fiocruz e Pfizer, podem procurar os postos de vacinação para a dose adicional. Quem tomou a dose única da Janssen podem se imunizar com a dose adicional a partir de doses meses.

Além das vacinas, as medidas já conhecidas pela população seguem cruciais para combater a pandemia do coronavírus, como uso de máscara e higienização das mãos com água e sabão ou álcool em gel.

G1