Quantas vezes você demorou para começar uma tarefa pendente? Ou para finalmente se inscrever naquele curso que você adora?

Às vezes, a preguiça, o medo de não fazer tudo perfeito ou a desmotivação nos afastam de realizar várias atividades. Ou adiamos tanto que acabamos perdendo um tempo precioso que poderíamos estar aproveitando.

Há muitos motivos que podem nos levar a isso. Mas também existem soluções.

Para esses casos, os japoneses têm diversas técnicas que podem nos ajudar a superar a preguiça e encontrar motivação.

Por Derek Arnold, Loren Bouyer/ theconversation

Diga a um homem que ele não deve pensar em um elefante rosa e ele não conseguirá tirar o animal da cabeça!

Essa citação, do romance “A cidade do céu” (“City in the Sky”) de Curt Siodmak, de 1974, descreve como pode ser difícil bloquear nossos pensamentos. “Não pense em um elefante rosa” tornou-se um exemplo clássico de como pode ser difícil evitar intencionalmente visualizar alguma coisa.

Pesquisas sugerem que muitos de vocês, depois de terem lido sobre um elefante rosa aqui, já imaginaram ver um.

Entretanto, algumas pessoas, como nós, têm afantasia - não conseguem visualizar algo mentalmente. Portanto, ficamos um pouco confusos com a ideia de que outras pessoas podem imaginar ver coisas que não existem.

 Em um novo estudo, descobrimos evidências de que o problema do elefante rosa não é universal. Algumas pessoas - inclusive pessoas com afantasia - podem bloquear pensamentos visuais involuntários de suas mentes.

Cientistas na Índia relataram o "primeiro resultado significativo" da Aditya-L1, a primeira missão de observação solar do país no espaço.

As novas descobertas, segundo eles, podem ajudar a proteger redes elétricas e satélites de comunicação contra os efeitos de atividades solares que ameacem infraestruturas na Terra e no espaço.

Em 16 de julho, o mais importante dos sete instrumentos científicos que a Aditya-L1 carrega – o Coronógrafo de Linha de Emissão Visível (Velc) – capturou dados que ajudaram os cientistas a estimar o momento exato em que uma ejeção de massa coronal (CME, na sigla em inglês) começou.

Estudar as CMEs – enormes bolas de fogo que se desprendem da camada mais externa do Sol, a corona – é um dos objetivos científicos mais importantes da missão solar indiana.

 "Compostas por partículas carregadas, as CMEs podem pesar até um trilhão de quilos e alcançar velocidades de até 3 mil km por segundo ao viajar. Elas podem seguir em qualquer direção, inclusive em direção à Terra", explica o professor R. Ramesh, do Instituto Indiano de Astrofísica, responsável pelo projeto do Velc.

"Agora imagine essa enorme bola de fogo rumando para a Terra. Em sua velocidade máxima, levaria apenas cerca de 15 horas para percorrer os cerca de 150 milhões de quilômetros que separam o Sol da Terra."

A ejeção coronal capturada pelo Velc em 16 de julho começou às 10h08, no horário de Brasília. O professor Ramesh, pesquisador chefe do Velc e autor de um artigo sobre essa CME publicado na prestigiada revista Astrophysical Journal Letters, disse que ela teve origem do lado do Sol voltado para a Terra.

"Mas, em meia hora de viagem, ela foi desviada e seguiu em outra direção, passando por trás do Sol. Como estava muito distante, não teve impacto no clima da Terra."

No entanto, tempestades solares, explosões solares e ejeções de massa coronal impactam frequentemente o clima na Terra.

Elas também afetam o clima espacial, onde cerca de 7,8 mil satélites, incluindo mais de 50 da Índia, estão posicionados.

Quando falamos em açúcar, costumamos pensar logo em doces, mas a glicose de que precisamos - e que é gerada após o processamento do açúcar no organismo - pode ser obtida também por meio de diversos alimentos saudáveis, como batatas, mandiocas, leite, frutas e até verduras, entre outros. ?

Se por um lado sabemos que os carboidratos são suficientes para gerar a glicose que precisamos, também temos consciência de que é difícil eliminar por completo o consumo do açúcar artificial que é adicionado a doces e bebidas, por exemplo.

O fato é que não precisamos de açúcares artificiais – como o refinado - e, quando conseguimos eliminá-los, diversas mudanças podem ocorrer- tanto físicas quanto psicológicas:

-Tendência a redução da gordura corporal, com a adequação do peso: existe também uma redução da gordura visceral, que se acumula dentro da cavidade abdominal e pode interferir no funcionamento de diversos órgãos;

- Melhora na disposição para atividades rotineiras e para a prática de exercícios físicos. Porém, nos primeiros dias, é comum sentir fadiga ou falta de energia. Isso ocorre porque o corpo está se ajustando à ausência de açúcar, que é uma fonte rápida de energia. Mas se o indivíduo não cortar os carboidratos, que são essenciais, logo o organismo se acostuma.
- Melhora no humor: porém, algumas pessoas relatam irritabilidade logo que param de consumir açúcar. Isso pode ser resultado da adaptação do cérebro à falta de dopamina, que é liberada quando consumimos açúcar. Mas uma vez vale destacar a importância dos carboidratos para o organismo.

A expressão do ano é "brain rot" ("cérebro podre" ou "podridão cerebral", em inglês), definiu o Dicionário Oxford, nesta segunda-feira (2). Foram simplesmente 130.000 buscas por esse verbete ao longo de 2024.

?O que significa? É a deterioração mental ou intelectual causada pelo consumo excessivo de conteúdos superficiais e pouco desafiadores, principalmente os de redes sociais.

?Quando surgiu? O termo foi usado pela primeira vez em 1854 por Henry David Thoreau, no livro "Walden". O autor criticava a falta de valorização de ideias complexas e comparava o "brain rot" ao apodrecimento das batatas na Inglaterra.

?Por que se popularizou? Segundo os pesquisadores do Dicionário Oxford, a procura pelo termo cresceu 230% entre 2023 e 2024, possivelmente por causa da "preocupação com o impacto trazido por tantos conteúdos de baixa qualidade on-line". Um órgão de saúde dos Estados Unidos chegou até a publicar orientações para detectar casos de "brain rot".

Vamos imaginar uma situação muito comum: duas pessoas andando rapidamente se cruzam na rua. Podem ser amigos, colegas de trabalho ou conhecidos. Um deles cumprimenta com um “ei, tudo bem?” ou “como você está?” Automaticamente, o outro responde: “tudo indo” ou “vamos andando”. Pouco depois, cada um segue seu caminho. O breve encontro é marcado desde o início pelo ato da reclamação sistemática.

No século XXI, as sociedades desenvolvidas aceitam este tipo de atitude como uma forma rotineira de interação social. Na verdade, é bastante comum ouvir reclamações sobre trânsito, clima, trabalho ou dificuldades financeiras. Para muitos, é algo inofensivo e até terapêutico, pois serve como uma válvula de escape emocional.

No entanto, foi demonstrado que o queixume crônico tem um impacto significativo na saúde emocional, mental e até física tanto daqueles que reclamam como dos que recebem as lamentações.

Um fenômeno cotidiano
Aqui, abordaremos a expressão repetida de insatisfação, frustração ou desconforto com situações percebidas como negativas. É um fenômeno quase universal que pode ser extrapolado para contextos familiares, profissionais e sociais. Longe de ser uma visão catastrófica, as reclamações ocasionais são uma parte normal da experiência humana. A exaustão emocional e fisiológica ocorre quando esse humor negativo invade nossas rotinas diárias.

Mas por que lamentamos tanto? Alguns especialistas consideram que funciona como um mecanismo de enfrentamento através do qual liberamos a tensão ou buscamos validação. Especificamente, observou-se que ao reclamar buscamos a aprovação da nossa opinião ou percepção, como se fosse um ciclo.

Até o momento, ela funciona como estratégia de apresentação perante nosso grupo social. É uma função adaptativa do ser humano.

O problema é quando se torna crônico e se estende a vários contextos. É uma situação que se agrava com o uso e abuso das redes sociais, em que é comum que pessoas influentes das populações mais jovens dediquem grande parte do seu conteúdo a desabafar sobre isto e aquilo como estratégia para atrair seguidores ou para criar debates e troca de comentários.

Pessoas que residem em locais com a maior quantidade de áreas verdes têm menor chance de apresentar obesidade geral, obesidade abdominal e níveis baixos de HDL-colesterol (o colesterol bom). Além disso, têm maior chance de manter a prática de atividade física em intensidade moderada ou vigorosa.

É o que mostraram dois estudos que realizamos recentemente, explorando a associação entre a quantidade de áreas verdes na vizinhança e a prática de atividade física e fatores de risco cardiometabólico, que são um conjunto de condições que aumentam a probabilidade de desenvolvimento das doenças cardiometabólicas, diabetes e doenças cardiovasculares.

A obesidade (geral e abdominal) e os níveis baixos de HDL-colesterol são fatores de risco para o desenvolvimento de diabetes e doenças cardiovasculares. Já a prática de atividade física é considerada um comportamento que reduz o risco de desenvolvimento delas. Nossos estudos, portanto, indicam que as áreas verdes urbanas têm um possível efeito protetor sobre a saúde cardiometabólica de pessoas adultas.

"As crianças ficam grudadas em seus telefones celulares e nem sequer percebem nada ao seu redor. Elas mais parecem zumbis."

Quem diz isso é o diretor de uma escola em Sheffield, cidade no norte da Inglaterra, que recentemente proibiu o uso de smartphones, smartwatches (relógios com acesso à internet) ou fones de ouvido em suas dependências.

Qualquer aluno pego usando algum desses itens precisa entregá-los à direção da escola. Os aparelhos ficam na escola e só são devolvidos no dia seguinte.

Os alunos da escola, a Forge Valley School, disseram que demoraram um pouco para se acostumar com a ideia — mas que passaram a interagir muito mais com os demais colegas na ausência dos telefones.

O diretor da escola, Dale Barrowclough, disse estar confiante que a nova política vai dar certo e que ela veio para ficar.

Um novo ano escolar começou no mês passado no Reino Unido e diversos alunos e pais estão sendo surpreendidos com escolas que passaram a banir telefones celulares. A proibição não é uma política nacional — ela tem partido das próprias escolas, que reclamam do impacto negativo que diversos aparelhos têm no desenvolvimento acadêmico e no convívio social dos alunos.

No início deste ano, o Departamento de Educação emitiu orientações sobre como limitar o uso de celulares durante o turno escolar e para "minimizar a interrupção e melhorar o comportamento nas salas de aula".

 

No Brasil, alguns municípios e estados criaram leis proibindo o uso de celulares e outros aparelhos. Recentemente, na terça-feira (12/11), a Assembleia Legislativa de São Paulo aprovou um projeto que proíbe celulares em escolas públicas e privadas. A proposta aguarda sanção do governador.

Uma pessoa de 20 anos tem, em média, mais 57 anos de expectativa de vida. Isso equivale a 20 mil dias, ou meio milhão de horas, ou um milhão de meias horas. Foi assim que pesquisadores criaram o conceito de “microvida”: cada “janela” de 30 minutos de expectativa de vida dentro do milhão que nos cabe a partir da juventude. Pois saibam, queridos leitores, que comer um hambúrguer está associado à perda de uma “microvida” – o mesmo que fumar dois cigarros. A informação, que grudou no meu cérebro feito música chiclete, está no novo livro do médico Michael Greger, recém-lançado no Brasil: “Comer para não envelhecer: conheça o poder dos alimentos capazes de retardar os efeitos do tempo na sua saúde”.

 Ele diz que levou três anos para digerir os dados científicos sobre envelhecimento disponíveis em 20 mil artigos, aproveitando para fazer um alerta sobre a enxurrada de falácias cujo objetivo é promover produtos que fazem promessas absurdas, mas que soam irresistíveis. Na verdade, apenas 18% dos idosos podem ser enquadrados na categoria do envelhecimento “bem-sucedido”, que não significa ter dinheiro no bolso, e sim uma boa saúde, livre de doenças crônicas e invalidez. “Os genes carregam a arma, o estilo de vida aperta o gatilho”, resume.

A frase poderia ser o mantra do blog, que há anos vem batendo nessa tecla. Greger, que também é especialista em nutrição, segurança alimentar e saúde pública, fez uma pesquisa extensa, que resultou num calhamaço de mais de 700 páginas, com outras tantas 995 somente de referências que estão disponíveis on-line. No entanto, consegue transformar termos científicos em conteúdo acessível. Por exemplo, você aprende que a AMPK é uma enzima que funciona como uma espécie de sensor de energia. É ativada quando comemos menos ou nos movimentamos mais, como se o corpo quisesse compensar um estado de déficit.

Um ciclone bomba deve se formar no mar, próximo do litoral Sul do Brasil, na próxima terça-feira (12), conforme o Climatempo. A baixa pressão do fenômeno deve gerar ventos fortes na costa brasileira.

 O fenômeno recebe esse nome pela forma explosiva como ele se origina. Uma queda da pressão atmosférica no centro do sistema de baixa pressão — condição conhecida entre os meteorologistas como ciclogênese explosiva.

Quando a queda de pressão é de pelo menos 24 milibares (mbar) em 24 horas, o sistema é classificado como ciclone bomba, que tem potencial de causar ventos e chuvas fortes.

O processo acontece principalmente em regiões de alta latitude, onde massas de ar muito frias encontram massas de ar mais quentes — isso cria um forte gradiente de pressão que intensifica o ciclone rapidamente, segundo o Climatempo.

Uma chuva de meteoros, uma superlua e diversas conjunções astronômicas serão visíveis no mês de novembro. O destaque vai para chuva de meteoros Leônidas que será aparente com a ajuda de um telescópio.

No dia 2 de novembro, foi possível observar a conjunção de Lua, Mercúrio, Vênus e a estrela Antares no início da noite. O quarteto ficou visível, nas constelações de Libra e Escorpião, na direção oeste do céu.

Nessa segunda-feira (4), durante a noite, aconteceu uma conjunção entre Lua e Vênus na constelação Ofiúco, na direção oeste. Na constelação de Escorpião que fica na mesma direção, a conjunção entre Mercúrio e a estrela Antares, deve ser vista no dia 9, no início da noite.

Para o dia 10 no meio da noite, na constelação de aquário, direção oeste, serão vistos Lua e Saturno.

Segundo o calendário Efemérides Astronômicas do Observatório do Valongo, elaborado por pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro, para observar Urano no dia 16, que ficará em oposição com o sol e visível a noite toda, na constelação de Touro, será necessário o céu bem escuro e o uso de binóculos.

No dia 17, na constelação de Touro, a Lua fica em conjunção com Júpiter durante toda a madrugada, já no dia 20 na direção leste, o satélite ficará em conjunção com Marte na constelação de Câncer.

Rica em minerais essenciais e antioxidantes, a castanha-do-Pará tem conquistado cada vez mais espaço na alimentação de quem busca saúde e bem-estar.

Também conhecida como castanha do Brasil, a semente pode ser fonte nutricional, repleta de propriedades que fazem bem ao organismo. “Ela é rica em três minerais importantíssimos: selênio, magnésio e potássio“, diz a nutricionista e chef de alimentação saudável Giovanna Agostini à CNN.

Sabina Donelli, nutricionista clínica e aromaterapeuta especializada em longevidade saudável, ainda destaca: “Ela contém gorduras saudáveis (especialmente ácidos graxos mono e poli-insaturados), proteínas, fibras, magnésio, zinco e vitamina E”.

O destaque, segundo as profissionais, vai para o selênio, que desempenha papel importante indo desde o combate ao envelhecimento precoce e doenças degenerativas até grande atuação na tireoide. “Os minerais atuam diretamente em estimular o hormônio tireoestimulante (TSH) e, consequentemente, melhorar o metabolismo, a hidratação da pele, a firmeza, força dos cabelos e das unhas”, ressalta Giovanna Agostini.