Sua fama, que já era boa, continua crescendo. O alto consumo de frutas vermelhas (no caso, morango e mirtilo, também chamado de blueberry) reduziu em 32% o risco de infarto em mulheres de 25 a 42 anos, segundo um estudo da Escola de Medicina de Harvard divulgado em janeiro na revista Circulation, da American Heart Association, uma das associações médicas mais conceituadas do mundo. Conhecidas pelo nome genérico de frutas vermelhas, elas englobam um conjunto de frutas de cor vermelha e arroxeada com um importante denominador comum: a presença maciça de antioxidantes, substâncias capazes de deter os radicais livres, moléculas instáveis, que em excesso agridem as células e provocam doenças e o envelhecimento precoce. “O organismo produz radicais livres durante processos bioquímicos normais, inclusive com a respiração, e também devido ao consumo de cigarro, álcool, medicamentos e aditivos químicos”, explica a nutricionista funcional Cristina Martins, do Rio de Janeiro. “Os antioxidantes dos alimentos previnem o envelhecimento celular ao bloquear os efeitos danosos dos radicais.”