Somente veículos leves, ambulâncias e caminhões com medicamentos e cargas vivas são liberados para o tráfego em rodovias das regiões. Em Itápolis, a paralisação continua no quilômetro 19 da rodovia Prof. Maurício Antunes Ferraz (SP-317).

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Caminhoneiros continuam parados em trechos de rodovias na região, inclusive Itápolis, nesta segunda-feira (28). Os veículos estão estacionados no acostamento e o tráfego seguiu normal nas vias da região. A mobilização é contra a alta do óleo diesel e segue pelo 8º dia consecutivo.

No Centro-Oeste Paulista, são 18 cidades com manifestações e 20 pontos de concentração nas rodovias. Na região também, pelo menos seis cidades decretaram estado de emergência pela falta de combustível.

Com cartazes e faixas, a categoria pede a redução do valor do combustível, que tem tido altas consecutivas nas refinarias.

Neste domingo (27), o presidente da República, Michel Temer, anunciou novas medidas para a redução no valor do diesel, em mais uma tentativa de por fim à paralisação dos caminhoneiros que já dura 8 dias e provoca desabastecimento em várias partes do país.

Entre as medidas anunciadas está a redução de R$ 0,46 no preço do litro do diesel por 60 dias, e a isenção de pegamento de pedágio para eixos suspensos de caminhões vazios.

Representantes de caminhoneiros autônomos que se reuniram no Palácio do Planalto com Temer afirmaram que aprovam as medidas e que orientariam a categoria a encerrar a greve assim que elas fossem publicadas.

Porém, os protestos continuaram neste domingo em várias rodovias pelo país. Na região de Bauru seguiram, a maioria, de forma pacífica e o tráfego estava liberado para veículos pequenos.

Confira os pontos com manifestações de caminhoneiros:

Itápolis
Protesto começou na manhã de sexta-feira e continua até esta segunda-feira (28) no quilômetro 19 da rodovia Prof. Maurício Antunes Ferraz (SP-317).
Ibitinga
Manifestação reúne caminhonneiros no quilômetro 51 da rodovia Deputado Vitor Maida (SP-331), que liga Ibitinga a Tabatinga.
Bauru
Manifestantes se concentram em frente a uma das distribuidoras de combustível e querem impedir a saída de caminhões com os produtos do local. A cidade tem três distribuidoras de combustível que tem estoque para uma semana porque recebem o produto por transporte ferroviário. O grupo é formado por motoristas, motociclistas e populares. Não há presença de caminhões no local.
Agudos
Protesto no quilômetro 317 da rodovia Marechal Rondon (SP-300). Segundo os manifestantes, mais de 1,5 mil caminhões estão parados às margens da rodovia, na entrada da cidade. Veículos de passeio, caminhões com carga viva e remédios estão sendo liberados.
Pederneiras
Manifestantes se concentram no quilômetro 220 da rodovia Comandante João Ribeiro de Barros (SP-255), no sentido Jaú-Pederneiras.
Marília
Cerca de 200 caminhões estão parados no pátio de um posto de combustíveis às margens da rodovia Dona Leonor Mendes de Barros (SP-333), no km 322.
Tupã
No quilômetro 529 da rodovia Comandante João Ribeiro de Barros (SP-294), em torno de 200 caminhões estão estacionados às margens da rodovia.
Assis
Na cidade, a paralisação ocorre no quilômetro 447 da rodovia Raposo Tavares. Os caminhões estão parados no pátio de um posto de combustíveis e também no acostamento.
Cândido Mota
Os manifestantes estão reunidos no acesso 442 da SP-266, no quilômetro 2.
Paraguaçu Paulista
Em Paraguaçu Paulista, caminhoneiros se reúnem no quilômetro 474 da SP-284.
Lins
Caminhões estão parados no pátio de um posto de combustível na rodovia Marechal Rondon (SP-300), próximo ao quilômetro 439.
Bariri
Em Bariri, protesto ocorre na rodovia Leônidas Pacheco Ferreis (SP-304). Caminhões estão estacionados dentro de um posto de combustível.