Presidente Michel Temer atendeu a pedido do Ministério da Educação, que temia que o horário de verão prejudicasse candidatos do Enem. O exame está previsto para o dia 4 de novembro.

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O governo federal decidiu adiar o início do horário de verão para o dia 18 de novembro. A decisão do presidente Michel Temer deve ser publicada no "Diário Oficial da União" nos próximos dias. No início do horário de verão, os relógios devem ser adiantados em uma hora.

O presidente atendeu a um pedido do Ministério da Educação (MEC) para não prejudicar os estudantes que farão o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em novembro. O horário de verão estava previsto para começar no dia 4, justamente a data da primeira prova do Enem. A segunda prova está marcada para o domingo seguinte, dia 11.

Em geral, o horário de verão começa em outubro. Mas, para não coincidir com a data das eleições, o presidente Michel Temer assinou um decreto no fim de 2017 que adiou o período para novembro. O primeiro turno está marcado para o dia 7 de outubro e o segundo turno para o dia 28.

Já a data final para o horário de verão foi mantida para o terceiro domingo de fevereiro de 2019. Os relógios deverão ser atrasados em uma hora na madrugada de sábado, dia 16, a partir da meia-noite.

Atualmente, adotam o horário de verão os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal.

Calendário do Enem
O Enem acontecerá em dois domingos, nos dias 4 e 11 de novembro:
04/11: 45 questões de linguagens, 45 de ciências humanas e redação.
Duração: 5h30
11/11: 45 questões de ciências da natureza e 45 de matemática.
Duração: 5h
Abertura dos portões: 12h
Fechamento dos portões: 13h
Início das provas: 13h30
Encerramento das provas: 19h (primeiro dia) e 18h30 (segundo dia)

Horário de verão
O horário de verão tem sido adotado no Brasil desde a década de 30, com alguns intervalos. Nos últimos dez anos, segundo o governo federal, a medida possibilitou uma redução média de 4,5% na demanda por energia no horário de maior consumo e uma economia absoluta de 0,5%.

Essa economia equivale, em todo o horário de verão, ao consumo mensal de energia em Brasília, com 2,8 milhões de habitantes. A energia poupada também "reforça" o sistema, diminuindo a necessidade de uso da energia de termelétricas, que é mais cara e poluente.