Nas últimas décadas, o hábito de caminhar de pés descalços ganhou cada vez mais adeptos.

Enquanto alguns vêem a moda como passageira, outros argumentam que é uma prática saudável, enraizada em nossa natureza.

Na verdade, muitos pais e mães de crianças que ainda não aprenderam a andar mostram grande preocupação com o desenvolvimento dos pés infantis, o que ajuda a explicar a ampla adoção, atualmente, do chamado calçado minimalista (aquele que proporciona uma experiência semelhante à de andar descalço) na idade pediátrica.

Mas andar descalço seria igualmente importante para os adultos?

Trata-se de um complexo sistema biomecânico composto por 28 ossos especializados em outras várias funções relacionadas à estabilidade, ao equilíbrio e à eficiência ao caminhar.

Em alguns centímetros quadrados, o pé assegura que possamos realizar uma atividade tão básica quanto nos deslocarmos de um lugar a outro.

Além disso, a sola do pé tem quase tantas terminações nervosas quanto as mãos e é uma grande reguladora da nossa postura e movimento.

Muitas pessoas adoram ultraprocessados. Refrigerantes, batatas fritas, sorvetes e carnes são comuns na dieta americana. Eles também são difíceis de evitar, já que mais de 70% do abastecimento alimentar dos EUA é feito de alimentos ultraprocessados.

Mas uma dieta rica nesse tipo de alimento não é boa para nós, segundo a ciência. Ele aumentam o risco de desenvolver ou morrer devido a dezenas de problemas de saúde, de acordo com um estudo divulgado em fevereiro.

A ciência também mostra que, quando você come refeições mediterrâneas, que se concentram em vegetais, frutas, legumes, nozes e peixes, você pode reduzir o risco de alguns cânceres, diabetes, doenças cardíacas, colesterol alto e AVC (acidente vascular cerebral). Esses alimentos também podem melhorar a saúde do cérebro, fortalecer os ossos e evitar a depressão e a demência.

"A memória é o diário que todos nós carregamos conosco."

Foi assim que o escritor irlandês Oscar Wilde (1854-1900) definiu a memória.

No entanto, à medida que envelhecemos, algumas páginas deste registro das nossas vidas podem se extraviar ou se perder. E isso não é apenas desconcertante, mas também doloroso.

O professor Charan Ranganath, diretor do Laboratório de Memória Dinâmica da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, é um dos neurocientistas mais renomados no estudo da memória — e ele garante que o risco de isso acontecer pode ser minimizado.

 Em conversa com a BBC News Mundo, serviço de notícias em espanhol da BBC, o autor do livro Why We Remember ("Por que nos lembramos", em tradução livre) identificou quatro maus hábitos que a maioria das pessoas tem — e que, segundo ele, afetam a capacidade do nosso cérebro de lembrar das coisas.

Ele deu também algumas dicas para corrigi-los.

As infinitas possibilidades de observação da vida alheia que as redes sociais oferecem e a abundância de "corpos perfeitos" nesses ambientes digitais podem estar abalando a autoestima e a autoimagem de mulheres jovens, aponta um estudo da York University em Toronto, no Canadá, publicado recentemente no jornal científico ScienceDirect.

A conclusão veio após um experimento com 66 estudantes de graduação da universidade com idade entre 17 e 24 anos, divididas em dois grupos: um ficou uma semana inteira sem usar TikTok, Instagram, Twitter e Facebook; o outro seguiu usando as plataformas como de costume.

Todas as participantes responderam a questionários aplicados antes e depois do experimento, informando sobre como se sentiam em relação a si mesmas e como percebiam seus próprios corpos – se estavam, por exemplo, satisfeitas com o que viam no espelho e se gostariam de ser como as modelos que estampam capas de revistas.

É um músculo pouco conhecido pelas pessoas em geral, mas de grande relevância. E não só porque é indispensável para podermos ficar de pé e caminhar.

O sóleo, localizado na parte inferior da panturrilha, é um daqueles órgãos multifacetados que não apenas nos mantém erguidos, mas contém duas veias importantes em seu interior que desempenham um papel fundamental na circulação sanguínea.

Por isso, costuma ser chamado de “segundo coração”.

Parte do que o torna especial é a sua composição, como explica o médico Carles Pedret, especialista da Faculdade de Medicina Esportiva da Universidade de Barcelona, na Espanha, à BBC News Mundo, serviço de notícias em espanhol da BBC.

“Em primeiro lugar, ele é muito grande”, afirma.

“Tem muita massa muscular. E é composto principalmente de tecido muscular puro, e não tanto de tecido conjuntivo como outros músculos”, acrescenta.

Isso está relacionado à sua função, como você vai entendar abaixo.

Ter uma pele saudável e com aparência jovem é o sonho de qualquer pessoa. Porém, com o passar dos anos e a falta de alguns cuidados diários, a pele vai envelhecendo e as marcas da idade começam a aparecer.

Além do processo natural provocado pela idade, fatores individuais como genética, doenças e alterações hormonais influenciam a saúde da pele.

No entanto, existem também fatores externos que aceleram o envelhecimento como: exposição solar intensa, sedentarismo, má alimentação e fumar.

“O envelhecimento da pele está diretamente ligado aos hábitos de vida. Dormir pouco, manter a maquiagem durante o sono e se expor ao sol em excesso, são hábitos que aceleram esse processo. Além disso, o consumo excessivo de álcool pode ser prejudicial, portanto, é muito importante consumir moderadamente”, explica Vivian Simões Pires, dermatologista da Clínica Domonique.

A boa notícia é que é possível retardar esse processo sem a necessidade de se fazer procedimentos estéticos, apenas com a mudança de alguns hábitos.

No recém-lançado “O bom da idade” (Objetiva), o neurocientista Daniel Levitin é categórico: o raciocínio abstrato e a inteligência prática aumentam com o passar dos anos. Logo na introdução, reconhece que, quando jovem, achava que a velhice era sinônimo de debilidade e declínio. No entanto, à medida que envelhecia e convivia com pessoas idosas – agora é um sexagenário e seus pais, na faixa dos 85 anos, esbanjam vitalidade – mudou completamente de ideia.

“Quando algumas faculdades ficam mais lentas, entram em ação mecanismos extraordinários de compensação – mudanças positivas de disposição, acompanhadas pelas vantagens excepcionais da experiência”, escreve.

Levitin viu o avô ser afastado de suas funções no hospital onde trabalhava porque tinha completado 65 anos (acabou morrendo aos 67). Seu pai também foi incentivado a deixar a empresa da qual era dono aos 62 anos, para abrir caminho para alguém mais jovem. Como consequência, entrou em depressão. Dois exemplos tão próximos de vítimas de etarismo podem ter pesado quando pensou no livro, que é do tipo “vale quanto pesa”. Ao longo de suas mais de 500 páginas, faz um raio-X do processo de envelhecimento e explica:

 “O principal fator isolado para o envelhecimento saudável é o traço de personalidade da conscienciosidade. As pessoas conscienciosas são mais capazes de ter um médico de confiança e se consultar quando estão doentes. São mais capazes de fazer check-ups com regularidade e cumprir seus compromissos profissionais, familiares e financeiros. Pode parecer uma questão essencialmente prática, mas esses traços guardam íntima relação com uma ampla variedade de resultados positivos na vida, entre eles a longevidade, o sucesso e a felicidade”.

Há muito tempo, físicos suspeitam que as misteriosas partículas "fantasmas" que nos rodeiam poderiam ajudar a avançar muito na compreensão da verdadeira natureza do Universo.

Agora os cientistas acreditam que encontraram uma maneira de provar se essas partículas existem ou não.

O centro europeu de investigação de partículas, Cern, aprovou uma experiência concebida para encontrar provas da sua existência.

O novo instrumento será mil vezes mais sensível a essas partículas do que os dispositivos anteriores.

Ele esmagará as partículas em uma superfície dura para detectá-las, em vez de umas contra as outras, como o principal dispositivo do Cern, o Grande Colisor de Hádrons (LHC, por suas siglas em inglês) — o maior acelerador de partículas do mundo.

Uma nova simulação realizada por um supercomputador desafia as teorias anteriores sobre a origem da Lua. Ela pode ter se formado poucas horas depois da colisão entre a Terra e um corpo do tamanho de Marte, chamado de Theia.

Os destroços desse impacto deram origem a dois corpos, sendo a Lua o menor deles.

Segundo essa teoria, uma grande quantidade de material da Terra acabou se tornando parte da Lua. Isso explicaria porque a composição da Lua é tão semelhante a da Terra.

Amostras das profundezas da superfície lunar são necessárias para confirmar a teoria.

Quando alguém se sente ameaçado ou em situação perigosa, o sistema nervoso ativa o medo, um mecanismo de defesa essencial, que avisa sobre a possibilidade de perigo e coloca em alerta. Às vezes, porém, o medo vem mesmo sem a presença de ameaças concretas.

Episódios de estresse grave ou com risco de vida podem induzir o medo em situações que não representam uma ameaça real. Vivenciar esse medo generalizado é psicologicamente prejudicial e, com o tempo, pode acarretar distúrbios mentais, como o transtorno de estresse pós-traumático (TEPT).

Uma equipe de neurobiólogos da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, identificou as mudanças da bioquímica cerebral que induzem o medo na ausência de ameaças, e acionou os circuitos neurais que causam a experiência do medo generalizado.

Astrônomos esperam que uma “nova estrela” apareça no céu noturno a qualquer momento até o mês de setembro, e promete ser uma visão celeste única, de acordo com a Nasa.

 O evento esperado de brilho intenso, conhecido como uma nova, ocorrerá na constelação de Corona Borealis, ou Coroa do Norte, da Via Láctea, que está localizada entre as constelações de Boötes e Hércules.

Enquanto uma supernova é a morte explosiva de uma estrela massiva, uma nova se refere à explosão súbita e breve de uma estrela colapsada conhecida como anã branca.

Alguns hábitos simples ajudam a atingir uma vida mais feliz, segundo cientistas. Uma equipe de pesquisadores da Universidade de Bristol desenvolveu um curso chamado “Ciência da Felicidade” que mostra que o contentamento pode ser aprendido e conquistado com uma série de práticas que devem ser mantidas a longo prazo.

 Em estudo recente, publicado em março deste ano na revista científica Higher Education, os pesquisadores descobriram que os hábitos ensinados no curso podem levar ao aumento do bem-estar, principalmente quando fazem parte do dia a dia das pessoas.
 

“É como ir à academia – não podemos esperar fazer uma aula e estar em forma para sempre. Tal como acontece com a saúde física, temos que trabalhar continuamente na nossa saúde mental, caso contrário as melhorias serão temporárias”, afirma o autor sênior da pesquisa, Bruce Hood.

Lançado em 2018, o curso “Ciência da Felicidade” foi o primeiro desse tipo no Reino Unido. O objetivo é ensinar aos alunos o que os estudos nas áreas de psicologia e neurociência dizem sobre a felicidade. Segundo o atual estudo, os alunos que fizeram o curso relataram uma melhoria de 10% a 15% no bem-estar. Além disso, aqueles que mantiveram os hábitos aprendidos no curso mantiveram esse nível de bem-estar dois anos depois.