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Preservar a massa muscular pode influenciar diretamente nos resultados do tratamento do câncer de mama. É o que revela um estudo da Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto (SP), que avaliou mulheres com a doença em estágio inicial.

A pesquisa mostrou que pacientes com menor quantidade de massa muscular no momento do diagnóstico, tiveram piores desfechos de saúde e menor taxa de sobrevida em relação àquelas com massa preservada.

Segundo os pesquisadores, avaliar a composição corporal pode ajudar a orientar intervenções precoces e personalizadas.

O estudo, realizado ao longo de cinco anos, avaliou 54 mulheres diagnosticadas com câncer de mama em estágio inicial. Antes de iniciarem a quimioterapia ou radioterapia, todas passaram por exames que analisam a composição corporal, como a bioimpedância, e também por tomografias para monitoramento da doença.

Um dos focos foi o ângulo de fase, dado obtido pela bioimpedância que avalia a integridade das membranas celulares e está diretamente ligado à massa muscular.

“Esse dado vem ganhando destaque na literatura científica e se correlacionou com a perda de massa muscular. Pacientes com menor ângulo de fase já no diagnóstico apresentaram pior integridade celular e maior mortalidade após cinco anos”, explica a pesquisadora Mirele Savegnago Mialich Grecco, coordenadora do estudo.

Neste sábado (5), Ozzy Osbourne se despediu dos palcos em Birmingham, sua cidade natal, na Inglaterra. Estrela do Black Sabbath, banda revolucionária que praticamente inventou o heavy metal nos anos 1970, Osbourne foi homenageado no festival Back to the Beginning (De volta ao começo), que reuniu, no estádio de futebol Villa Park, grandes nomes do metal, incluindo veteranos e artistas que moldaram o gênero.

Foi o primeiro show solo de Osbourne em sete anos e a primeira vez, desde 2005, que ele se reuniu com o guitarrista Tony Iommi, o baixista Terence “Geezer” Butler e o baterista Bill Ward, os outros três integrantes originais do Black Sabbath, para um set de quatro músicas. Ambas as apresentações foram anunciadas como as últimas de sua carreira. O festival foi visto por mais de 40 mil metaleiros no estádio e transmitido mundialmente com duas horas de atraso, atingindo um público de 5,8 milhões de fãs.

Aos 60 anos de carreira, Maria Bethânia segue sendo uma das vozes mais potentes e respeitadas da música brasileira. Em entrevista especial para o Globo Repórter, a cantora revelou um período de afastamento dos palcos que durou um ano e meio.

A decisão foi tomada no auge do sucesso de "Carcará", música que a consagrou nacionalmente durante o espetáculo "Opinião", nos anos 1960. Segundo a artista, a pressão para cantar apenas o hit a fez repensar sua trajetória.

“Só me pediam para cantar ‘Carcará’. A tal ponto que eu falei: chega, vou voltar para a Bahia. Voltei. Falei, não vou mais cantar essa música. Eu sei cantar outras coisas. Eu quero cantar outras coisas. Não querem me ouvir? Vou embora”, contou Bethânia.

De volta à sua terra natal, Santo Amaro, no Recôncavo Baiano, Bethânia se recolheu por mais de um ano.

A cantora norte-americana Beyoncé enfrentou uma falha técnica na noite do último sábado (28), em Houston — sua cidade natal, no Texas. Durante a performance da música "16 Carriages", um carro cenográfico que sobrevoa a plateia com a estrela começou a inclinar, deixando-a visivelmente alarmada.

Em vídeos compartilhados nas redes sociais de quem estava próximo ao incidente, é possível ouvir a popstar interromper a apresentação: "Pare, pare, pare, pare, pare", solicitou. Prontamente, a música parou e em menos de dois minutos, segundo relatos, a alegoria já estava no solo.

De volta ao palco, Beyoncé pediu desculpas pelo imprevisto e agradeceu os fãs: "Obrigado a todos pela paciência. Eu quero agradecer a vocês por me amarem. Se eu caísse, sei que vocês me pegariam", disse ela enquanto fãs aplaudiam.

O ator John Travolta voltou a encarnar Danny Zuko, protagonista do musical “Grease”, durante um evento especial na última sexta-feira (28). Caracterizado como o icônico personagem, ele participou de uma sessão com cantoria do filme no Hollywood Bowl, em Los Angeles.

“Hoje à noite, no Hollywood Bowl, pela primeira vez, surpreendi a todos no GREASE Sing-A-Long e me vesti como Danny Zuko. Ninguém sabia. Nem mesmo o elenco. Obrigado por uma noite incrível”, escreveu o ator nas redes sociais.

No vídeo, Travolta subiu ao palco vestindo jaqueta de couro, enquanto o público o recebia com aplausos. Em seguida, ele cumprimentou os outros membros do elenco original, que também se mostram surpresos com a aparição. Barry Pearl, Michael Tucci, Kelly Ward e Didi Conn, além do diretor Randal Kleiser, estavam presentes no evento.

A maior árvore do mundo não está no Brasil, mas vive nas Américas. Trata-se da sequoia gigante (Sequoiadendron giganteum), considerada a maior em volume se comparada à outras espécies do planeta, como explica a Encyclopaedia Britannica (plataforma de conhecimentos gerais do Reino Unido).

A sequoia é uma árvore conífera perene da família Cupressaceae – a família dos ciprestes – e seu tamanho total é impressionante.

Em números, as sequoias podem atingir uma altura acima de 90 metros de altura e um diâmetro de até oito metros, detalha um artigo do Museu de História Natural de Londres, no Reino Unido. Já de acordo com o Serviço Nacional de Parques dos Estados Unidos, a altura dessas árvores é comparável a edifícios de mais de 30 andares, enquanto seu diâmetro excede a largura de muitas ruas.

No caso dos incêndios, o NPS explica que as sequoias gigantes são adaptadas a incêndios periódicos e até “precisam” dele. Isso porque o calor do fogo aquece os cones mais velhos, fazendo com que eles se abram e dispersem as sementes em seu interior. Ao mesmo tempo, o calor prepara o solo mineral que elas precisam para germinar, queimando a vegetação rasteira e as árvores que competem pela luz solar de que as sequoias jovens precisam. A casca grossa dessas plantas, que têm cerca de 46 centímetros, resiste à queima e isola a árvore do calor.

O cardiologista Eric Topol acaba de lançar “Super agers: an evidence-based approach to longevity” (“Os super-velhos: uma abordagem da longevidade baseada em evidências”, em tradução livre). Ele se refere a idosos que passaram dos 80 anos com saúde, enquanto a maioria lida com pelo menos duas doenças crônicas. Fundador do Scripps Research Translational Institute, o médico e cientista chefiou pesquisadores que sequenciaram o genoma de 1.400 desses indivíduos que parecem não sentir a passagem do tempo. Foram batizados de “wellderly” – uma fusão das palavras bem e velho, ou seja, aqueles que parecem imunes ao declínio físico. Não foram achadas diferenças significativas entre eles e seus companheiros de geração, mas o grupo era consistentemente mais ativo, tinha conexões sociais e um nível de escolaridade maior.

Se não se tratava de uma carga genética favorável, qual o segredo desses longevos? “Eu poderia dizer que eles têm sorte, mas seria simplificar demais”, explicou em palestra on-line que acompanhei. “Na verdade, são pessoas cujo sistema imunológico tem grande resiliência e os protege das doenças”, completou.

Autor de mais de 1.300 artigos científicos, Topol vê com reservas o boom do mercado antienvelhecimento: “A ciência é encorajadora e temos avanços no campo da reprogramação epigenética, mas também há clínicas nas quais as pessoas gastam dezenas de milhares de dólares com câmaras hiperbáricas, tratamentos com células-tronco e suplementos sem o devido respaldo científico”, critica.

Enfatiza que o objetivo das políticas públicas de saúde deveria ser reduzir o risco de desenvolver as três condições mais comuns e associadas ao envelhecimento: câncer, doenças cardiovasculares e neurodegenerativas. É onde entra a medicina preventiva de precisão. O cardiologista aprova o desenvolvimento dos chamados “organ clocks” (relógios biológicos específicos para cada órgão) – na prática, testes com biomarcadores capazes de detectar enfermidades antes do surgimento dos sintomas.

Em 2007, o arquiteto italiano Stefano Boeri presenciou a frenética construção de uma cidade no deserto de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.

O local era dominado por arranha-céus cobertos de vidro, cerâmica e metal, desperdiçando energia.

Estes materiais "refletiam a luz solar, gerando calor no ar e, principalmente, no solo urbano, onde andam os pedestres", conta ele à BBC.

A 4,8 mil km de distância, Boeri havia recém começado a trabalhar no seu novo projeto de dois edifícios muito altos, em uma área degradada no norte de Milão, na Itália.

"De repente, me ocorreu criar duas torres biológicas... cobertas não com vidro, mas com folhas", relembra ele.

Seu projeto convidaria a fauna e a flora a ocupar aquele deserto industrial e resfriar o ar interno e externo. Surgia um novo e radical protótipo arquitetônico, que "integra a natureza viva como parte constituinte do projeto", segundo ele.

O surpreendente resultado foi a primeira "floresta vertical" do mundo.

Imagina ter que plantar uma floresta que cobrisse uma área maior do que toda a América do Norte? É isso o que seria preciso se as 200 maiores empresas de combustíveis fósseis do mundo fossem compensar as emissões de gases de efeito estufa de toda a sua reserva. Ou seja, uma conta bem impossível de fechar.

A informação é de uma pesquisa publicada na Communications Earth & Environment nesta quinta-feira (19).

Como a pesquisa foi feita:

Os pesquisadores analisaram o tamanho da reserva de combustíveis fósseis de 200 empresas pelo mundo.
Com isso, estimaram qual era a quantidade de emissões de gás carbônico que toda essa reserva faria até 2050.
Depois, calcularam quanto seria necessário para pensar as emissões com reflorestamento.

 O gás carbônico é um dos vilões do efeito estufa, que causa o aquecimento do planeta. Uma das metas dos países que estiveram na última COP, nos Emirados Árabes, era reduzir as emissões com a transição energética. Isso significa usar menos combustíveis fósseis e, portanto, menor reservas dessas empresas.

 A compensação da pegada de carbono vem sendo adotada por muitas empresas do setor. Nela, as indústrias podem apoiar iniciativas de reflorestamento em áreas. Com esse plantio, as árvores passam a absorver carbono e, assim, elas podem certificar que estão mantendo menos carbono na atmosfera.

 No entanto, o que especialistas e ambientalistas apontam é que há algumas controvérsias, como não ser possível, em muitos casos, reduzir a emissão na área onde se está emitindo, por exemplo. E o fato de que não há uma redução de emissões de fato.

Agora, o que a pesquisa projeta é que o reflorestamento não pode ser a única medida.

Você talvez já tenha ouvido falar em microplásticos. A palavra remete a “plásticos pequenos”, o que não está longe da verdade. Mas quão pequenos são? Como se formam? Onde estão? Quais riscos oferecem?

Microplásticos e seu tamanho
Microplásticos são partículas plásticas com diâmetro entre 1 e 1000 µm (1 mm), e podem chegar a tamanhos inferiores a 0,1 µm (0,0001 mm), sendo então chamados de nanoplásticos. Nessa escala, a área superficial aumenta muito, intensificando sua reatividade e impacto ambiental.

Para comparar, areia grossa tem tamanho similar ao dos microplásticos. Já os nanoplásticos são menores que a espessura de um fio de cabelo (50–100 µm). Visualmente, uma formiga poderia representar um microplástico diante de uma garrafa PET (polietileno tereftalato), enquanto um vírus ilustraria um nanoplástico, conforme ilustrado na figura abaixo.

Uma pesquisa realizada no Brasil indica que a suplementação de vitamina D pode, no futuro, reforçar o tratamento contra o câncer de mama.

Ao avaliar um grupo de voluntárias diagnosticadas com a doença, os cientistas descobriram que tomar esse hormônio esteve relacionado a uma maior taxa de desaparecimento do tumor (entenda os detalhes ao longo da reportagem).

Além de atuar na manutenção da saúde dos ossos e do sistema imunológico, a vitamina D teria o potencial de se ligar diretamente a receptores de células cancerosas e pode impedir a disseminação delas, apontam os especialistas.

Os autores do trabalho se mostraram animados com os resultados e entendem que eles podem modificar a forma como essa enfermidade será tratada no futuro.

Mas eles mesmos ponderam que são necessários novos estudos, com um número maior de pacientes, para confirmar esses achados iniciais.

Como o estudo foi feito
A investigação foi conduzida na Faculdade de Medicina de Botucatu da Universidade Estadual Paulista (Unesp), no interior de São Paulo.

Foram recrutadas 80 mulheres com mais de 45 anos diagnosticadas com câncer de mama.

Alguns sentem primeiro as orelhas geladas, outros, as mãos. Cada um sente frio de um jeito diferente, confirma Joachim Latsch, especialista em medicina esportiva da Faculdade de Esportes de Colônia, na Alemanha. Sensores na pele são responsáveis por registrar a temperatura e determinar nossa sensação de frio ou calor.

Algumas pessoas têm mais sensores nas orelhas, enquanto em outras, eles se concentram em lugares diferentes do corpo. A quantidade de sensores também é variável, fazendo com que cada um perceba as baixas temperaturas de maneira diferente.

Latsch descreve o fenômeno como uma vontade da natureza. “Assim como cada pessoa tem o pé de um tamanho, alguns de nós têm mais desses sensores, outros, menos", explica. Aliás, um sensor que identifica o frio só é capaz de detectar temperaturas baixas. Ele não dá o alerta de calor.