Cidades

Diversas cidades da região registraram um aumento significativo no número de acidentes com animais peçonhentos em 2024. Entre janeiro e novembro, os casos envolvendo escorpiões e aranhas cresceram 10,02% em relação ao mesmo período de 2023.

Em Bauru, dados da Unidade de Vigilância em Zoonoses da cidade mostram que os acidentes com aranhas subiram de 43 para 51, um aumento de 18,6%, enquanto os com escorpiões saltaram de 316 para 344, um aumento de 8,86%.

De acordo com José Antônio Nobre Sant'anna , agente de endemias da cidade, medidas simples podem ajudar a reduzir a presença desses animais em casa.

 "É importante instalar telas em ralos, vedar portas e janelas, evitar vegetação densa e organizar materiais de construção que possam servir de abrigo", orienta.

Outra dica do agente é o uso de lanternas ultravioleta para identificar escorpiões durante a noite, já que esses animais ficam fluorescentes sob a luz.

Uma forte chuva acompanhada de ventos derrubou uma árvore e um poste na tarde desta terça-feira (3), na quadra 7 da Rua Bernardino Pereira, na Vila Industrial, em Bauru (SP).

Tanto a árvore quanto o poste quase atingiram uma casa. A estrutura ficou pendurada apenas pelos cabos de energia. A via foi interditada e os moradores ficaram sem fornecimento de energia elétrica. Serviço seguia afetado até a manhã desta quarta-feira (4).

Segundo a Defesa Civil do Estado de SP, choveu cerca de 80 mm nas últimas 24 horas na cidade.

A última semana do mês de novembro de 2024 começa com sol e temperaturas em elevação no interior de São Paulo, mas tem previsão do retorno da chuva.

Segundo a Climatempo, neste início de semana a atuação de uma alta pressão deve impedir a formação de nuvens de chuva. Os destaques são a grande amplitude térmica – diferença entre as temperaturas mínima e máxima – e a baixa umidade do ar, que pode ficar abaixo de 30%.

Retorno da chuva

A expectativa é que na quinta-feira (28) o ar seco comece a perder força a umidade avance mais sobre a região Sudeste.

- “Federal, fala baixinho, quem tem 10 mil não envelhece no cursinho!” x “10 mil reais é o preço que se paga por não ter estudado mais!”
- “Eu sou solidário, pago seu curso e vou pagar o seu salário” x “Explode o seu cartão, na maior mensalidade, é lindo ver seu pai pagando a tua e a minha faculdade.”

Os versos acima, entoados por estudantes durante jogos universitários no Brasil, evidenciam que uma das modalidades dessas competições é… a luta de classes. Em uma disputa paralela, que frequentemente inclui ofensas preconceituosas (e até racistas) disfarçadas de “brincadeiras”, estão grupos de torcedores que, por razões financeiras, étnicas ou intelectuais, julgam-se superiores aos demais. Mandam um constante lembrete aos seus oponentes: “aqui não é seu lugar”.

 “Nos jogos jurídicos do ano passado [em Vassouras, RJ], fiquei chocada. Antes da partida, estudantes [de uma faculdade particular do Rio] jogaram notas falsas de dinheiro na quadra, para mostrar que o pai deles pode pagar uma mensalidade”, diz Thamires Soares, aluna de direito, aprovada por cotas na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj).

“Durante muito tempo, a gente, que é pobre e preto, não acessava a universidade pública. Agora que conseguiu, precisa vivenciar isso? Reforça o sentimento de não pertencimento.”
Na mesma cidade, um ano antes, alunos de medicina da Unig cantaram os versos: “Sou playboy, não tenho culpa se seu pai é motoboy”.