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Um temporal histórico matou seis pessoas e deixou debaixo d'água a cidade de Bahía Blanca, na província de Buenos Aires.

A chuva transformou ruas inteiras em rios, obrigando a suspensão das aulas e a interrupção do serviço de transporte público. Algumas das vias de acesso à cidade foram destruídas. O governo local classifica a ocorrência como "tragédia", com mais de mil habitantes desabrigados.

Hospitais e outros serviços também foram afetados.

Segundo o serviço meteorológico argentino, foram 300 mm de chuva registrados em apenas 5 horas, uma precipitação recorde na cidade para o mês de março. Mais chuvas estão previstas para o local nas próximas horas.

A chegada de uma frente fria pode provocar chuvas intensas, quedas de raio e rajadas de vento de até 80 km/h no interior de SP entre domingo (9) e segunda-feira (10).

As regiões com alto risco de chuvas são as de Sorocaba e Marília. Já as regiões que apresentam risco moderado são Bauru, Araçatuba e São José do Rio Preto.

Segundo a Defesa Civil, alertas poderão ocorrer através dos celulares nas regiões com maior risco para que a população adote medidas preventivas para minimizar os impactos.

Apesar da frente fria, calor será extremo

No domingo (9), a previsão meteorológica indica que cidades como Sorocaba, Marília, Bauru, Araçatuba e São José do Rio Preto podem registrar temperaturas extremas durante a passagem da frente fria.

A fuligem das queimadas na Amazônia contribui para o derretimento das geleiras na Península Antártica, distante milhares de quilômetros, segundo estudo publicado na revista "Science Advances". A pesquisa revela ainda que embarcações turísticas na Antártida respondem por metade da fuligem que atinge a região.

Embora o aquecimento global seja a principal causa do degelo, aquecendo os oceanos e a atmosfera ao redor da Antártida, cientistas estão identificando novos fatores que aceleram esse processo, como a fuligem.

Desde os anos 1970, as queimadas na Amazônia e em outras regiões da América do Sul liberam até 800 mil toneladas de fuligem por ano na atmosfera — quase o dobro das emissões de fuligem geradas por combustíveis fósseis na Europa.

A fumaça carregada de fuligem sobe até 5 km de altitude e, impulsionada por ventos poderosos, percorre mais de 6 mil km até atingir a Península Antártica em menos de duas semanas.

Apenas partículas ultrafinas, invisíveis a olho nu e cerca de 100 vezes mais finas que um fio de cabelo, chegam às geleiras.

Ao pousar na neve, essas partículas aquecem o gelo, formando pequenas poças de água ao seu redor. Isso ocorre porque a fuligem, ou carbono negro, absorve calor intensamente devido à sua cor escura — assim como roupas pretas aquecem mais sob o sol — explica Márcio Cataldo, coautor do estudo da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

Os cientistas já sabiam que a fuligem amazônica chegava à Antártida, mas as crescentes queimadas têm intensificado o fluxo e o impacto dessas partículas.

Ao menos 880 celulares foram furtados e roubados durante o pré-carnaval no estado de São Paulo, entre sábado (22) e domingo (23), segundo o levantamento da Secretaria da Segurança Pública.

Duas mulheres foram presas com 16 celulares furtados na tarde de domingo em Santo Amaro, na Zona Sul de São Paulo. Os crimes aconteceram durante o Bloco Modo Surto, comandado pela cantora Luísa Sonza.

Um engenheiro contou à polícia que estava no bloco quando duas mulheres tentaram passar por ele e "ficaram fazendo zigue-zague em sua frente, como se não soubessem como passar", segundo o boletim de ocorrência.

Em seguida, as suspeitas passaram pelo engenheiro e o apertaram, cada uma de um lado. A vítima, então, percebeu que seu celular havia desaparecido do bolso.

Um avião da Latam que decolou do Aeroporto do Galeão, no Rio, em direção a São Paulo, precisou retornar após bater em um pássaro na manhã desta quinta-feira (20).

O bico da aeronave, um Airbus A321, ficou destruído. Duzentas pessoas estavam a bordo, e ninguém ficou ferido. O incidente é conhecido como “bird strike” na aviação.

Por meio de nota, a companhia aérea lamentou o incidente e informou que os passageiros estão sendo reacomodados em outros voos nesta quinta e na sexta-feira (21).

Em um post nas redes sociais, Jerome Cadier, CEO da Latam no Brasil, disse que a aeronave retornou em segurança.

“Posso apostar que a primeira ação na Justiça contra a companhia aérea, pedindo indenização por dano moral por cancelamento deste voo, vai chegar amanhã mesmo. E assim segue a aviação brasileira. A pergunta é: quem paga a conta?", questionou o CEO.

A Defesa Civil do Estado emitiu um alerta para altas temperaturas até quarta-feira (19), na capital e no interior de São Paulo.

Conforme o órgão, a previsão indica que uma massa de ar quente deve aumentar a sensação de calor e abafamento. Cidades da região de Bauru, Marília, Itapetininga e Sorocaba podem atingir até 38ºC nos próximos dias.

Um decreto do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que suspendeu toda a ajuda externa americana congelou uma parceria que treinava brigadistas brasileiros para combater incêndios florestais.

Em janeiro, o republicano determinou que fossem suspensos, por 90 dias, todos os projetos que destinavam recursos para países estrangeiros. A justificativa foi a de que a ajuda externa dos EUA servia a "desestabilizar a paz mundial ao promover ideias" "contrárias a relações estáveis e harmoniosas" internas e entre as nações.

Entre os projetos afetados pelo decreto está o Programa de Manejo Florestal e Prevenção de Incêndios no Brasil, que é executado pelo Serviço Florestal dos Estados Unidos (USFS, na sigla em inglês) desde 2021, em parceria com o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) e outros órgãos do país.

O programa forma brigadistas e oferece capacitação técnica para profissionais que já atuam na linha de frente do combate aos incêndios florestais.

Golpistas se aproveitaram da onda de fake news envolvendo o PIX, em janeiro, para fazer mais de 1.770 anúncios fraudulentos nas plataformas da Meta (dona de WhatsApp, Facebook e Instagram).

A informação foi divulgada pelo NetLab, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), nesta quinta-feira (6).

O estudo focou no período entre 10 e 21 de janeiro, logo depois de a Receita Federar ampliar normas de fiscalização envolvendo o PIX, um ato que foi alvo de uma enxurrada de mentiras nas redes sociais e acabou revogado pelo governo.

Golpistas fizeram uso dessa onda de desinformação sobre o PIX para convencer vítimas a receberem supostas quantias em dinheiro que, segundo esses criminosos, poderiam ser alvos do governo.

Cerca de 40% das postagens levavam a páginas falsas que tentavam se passar por sites de instituições públicas e também continham logomarcas de órgãos como a Caixa e o Banco Central.

Segundo o NetLab, 70% dessas postagens continham alguma adulteração feita com inteligência artificial, incluindo vídeos manipulados de políticos e jornalistas.

Os conteúdos fraudulentos foram feitos por 151 anunciantes e, ao todo, davam links para 87 sites.

Todas as regiões da cidade de São Paulo, incluindo a Zona Leste que tem bairros alagados há mais de 5 dias, entraram em estado de atenção na tarde desta quinta-feira (6), segundo informações do Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) da prefeitura.

O primeiro estado de atenção foi decretado por volta de 18h30.

Moradores receberam alerta de chuva severa da Defesa Civil do estado sobre risco de alagamentos e enxurradas.

Segundo a Enel, por volta de 20h, mais de 142 mil imóveis estavam sem energia elétrica em São Paulo.

Um vídeo que viralizou na internet mostra uma gigantesca teia com dezenas de aranhas em São Tomé das Letras (MG), despertando curiosidade e até medo entre os internautas. Apesar de ser uma cena impressionante, não se trata de uma "chuva de aranhas", mas, sim, de uma “teia coletiva”. Segundo especialistas, este seria um comportamento comum da espécie Parawixia bistriata. (entenda abaixo)

As imagens foram gravadas no dia 27 de dezembro, por volta das 18h, horário em que as aranhas saem para tecer as teias. A repercussão alcançou inclusive outros países e, até esta quinta-feira (6), a publicação somava 264 mil visualizações e 11,5 mil curtidas.

Cláudio Maurício Vieira, coordenador da Divisão de Artrópodes do Instituto Vital Brazil, desmistifica o fenômeno, afirmando que o que aparece no vídeo é, na verdade, uma teia coletiva construída por um grande número de aranhas.

"Algumas espécies de aranhas constroem essas teias gigantes, que podem ser usadas de forma coletiva ao longo do ano ou em períodos específicos. Esse comportamento é uma estratégia para capturar grandes quantidades de alimento ou facilitar a reprodução", explicou Vieira em vídeo publicado pelo instituto.

 A espécie Parawixia bistriata é comum e inofensiva. Geralmente vive no Cerrado brasileiro, mas também é encontrada na Amazônia, Nordeste e Sudeste do Brasil. Fora do país, há registros na América Central.

Semelhante ao que aconteceu em janeiro, o mês de fevereiro, que começou neste sábado, terá tempo abafado e muita instabilidade. E essa deve ser a tendência para todo o mês em grande parte do país, segundo os meteorologistas.

De acordo com a Climatempo, a previsão é de chuvas acima da média em quase todo Brasil e um calor abaixo do esperado para esse período do ano (veja mais detalhes abaixo).

Fábio Luengo, meteorologista da Climatempo, destaca que, assim como janeiro e como o previsto para todo o verão, o clima em fevereiro deve ser muito diferente do observado nos últimos anos. Isso acontece principalmente pela ausência do El Niño e pela influência, mesmo que fraca, do fenômeno La Niña.

 O La Niña tem o efeito inverso do El Niño e ocorre quando há o resfriamento da faixa Equatorial Central e Centro-Leste do Oceano Pacífico. Ele é estabelecido quando há uma diminuição igual ou maior a 0,5°C nas águas do oceano.

Para o Brasil, os efeitos clássicos do La Niña são:

Aumento de chuvas no Norte e no Nordeste;
Tempo seco no Centro-Sul, com chuvas mais irregulares;
Tendência de tempo mais seco no Sul;
Condição mais favorável para a entrada de massas de ar frio no Brasil, gerando maior variação térmica.

Fevereiro chuvoso
Diferentemente dos últimos verões, a tendência é de um fevereiro com muita chuva. Luengo destaca que os primeiros dias do mês devem ser ainda de muitos temporais por causa da atuação de uma Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) no país.

A Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) se caracteriza por uma extensa faixa de nuvens que normalmente vai do Norte ao Sudeste. O sistema é responsável por manter o tempo instável nessas regiões, gerando acumulados consideráveis de chuva.

A partir do dia 5, o que predominam são as chuvas mais isoladas e a forte influência da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) no Norte e Nordeste do país – algo que deve estar presente ao longo de todo o mês.

A Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) é um encontro de ventos na região do Equador. É dos principais sistemas meteorológicos causadores de chuva em parte das regiões Norte e Nordeste do Brasil, segundo o Inmet.

"Grande parte do Norte e do Nordeste devem ter chuva acima da média. [...] Os tons mais escuros entre Norte e Sudeste indicam as possíveis formações de ZCAS, principalmente no início e no fim do mês", comenta Luengo.

O Conselho Nacional de Segurança nos Transportes (NTSB, em inglês), agência responsável pela investigação de acidentes aéreos dos EUA, disse nesta quinta-feira (30) que encontrou as caixas-pretas do Bombardier CRJ700 da American Airlines, que colidiu com um helicóptero militar e caiu em Washington.

Segundo os investigadores, foram retirados do rio Potomac tanto o gravador de voz do cockpit quanto o gravador de dados de voo. Os equipamentos seguem agora para o laboratório do NTSB para avaliação.

As caixas pretas dos aviões são essenciais para ajudar a elucidar as causas de desastres aéreos e, assim, auxiliar na prevenção deles. Por exemplo: as caixas pretas do voo 447 da AirFrance, que caiu no Atlântico em 2009, puderam ser localizadas quase dois anos depois da queda da aeronave que fazia o trajeto Rio-Paris.