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A emissão de gases do efeito estufa está deixando o planeta mais quente e é claro que é uma preocupação ambiental. No entanto, ela é mais do que isso: os gases emitidos também poluem o ar, o que causa doenças e afeta a saúde das pessoas pelo mundo.

Entre as doenças apontadas estão síndromes respiratórias, pioras de quadros de quem já tem doenças como asma, bronquite e rinite. Isso acontece porque são liberadas partículas finas no ar que muitas vezes ficam invisíveis, mas são capazes de afetar o corpo humano.

 Dados do Ministério da Saúde apontam que, entre 2019 e 2021, mais de 300 mil pessoas morreram por doenças respiratórias causadas por fumaça e poluição.

 Essas partículas ainda viajam muitos quilômetros. Em 2024, por exemplo, ao longo do auge das queimadas na Amazônia, o céu no Sudeste ficou cinza e em alguns dias o sol era turvo por causa da fumaça que viajou milhares de quilômetros.

No ano anterior, também durante as queimadas, 3,7 milhões de pessoas procuraram atendimento médico com sintomas relacionados à inalação de fumaça, como falta de ar, tosse persistente e crise de asma.

Muita gente tem colocado o suplemento da creatina em pó direto na boca, sem diluir, com receio de perder um pouco do produto na mistura. Mas isso pode levar ao risco de broncoaspiração, como ocorreu com um paciente no Rio Grande do Sul este ano, alerta a vice-presidente da Associação Brasileira de Nutrição Esportiva (ABNE), Michele Trindade.

Além disso, não há comprovação científica de que ingerir a creatina sem diluir em líquido traga mais benefícios em termos de absorção. Trindade recomenda que o composto seja ingerido junto com um carboidrato, como um suco, pelo fato de que, com ele, ocorre a produção de insulina pelo pâncreas e essa insulina favorece a entrada da creatina no músculo, de acordo com alguns estudos.

“Ela pode ser diluída em qualquer bebida. Pode ser água, suco ou leite. Também pode ser misturada na comida ou na fruta. No líquido, é preciso diluir bem para não deixar nada de pozinho no final. A classe médica não recomenda jogar direto na boca porque o pó pode ir para os pulmões e causar pneumonia”, explica Trindade.

A Defesa Civil do Estado de São Paulo emitiu um alerta sonoro devido à baixa umidade do ar em cidades do interior paulista, na tarde desta quinta-feira (11). O aviso chegou através da notificação nos celulares, reforçando também o alto risco de incêndio florestais.

Ao g1, a Defesa Civil estadual explicou que o alerta foi emitido, pois os níveis de umidade do ar estão abaixo dos 12% nesta quinta-feira. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a umidade do ar ideal para a saúde está entre os 40% e 60%.

Os alertas chegaram nos celulares de moradores das regiões de Itapetininga, Sorocaba, Jundiaí, Marília, Bauru, Araçatuba, São José do Rio Preto e Presidente Prudente.

A Defesa Civil também informou que a mensagem foi direcionada para moradores de 511 municípios paulistas, sendo um número recorde entre os quatro alertas enviados, mostrando o nível crítico do período. As cidades têm índices abaixo de 12% com temperaturas acima dos 35 °C.

Estão abertas as pré-inscrições para o NASA Space Apps Challenge, a maior maratona de inovação do mundo promovida pela agência espacial norte-americana. O evento acontece de 3 a 5 de outubro, no Parque Tecnológico de Botucatu (SP), e tem promoção da TV TEM.

O cadastro é gratuito e pode ser feito até 14 de setembro pelo site nasa.spaceterra.org. Basta escolher a cidade de Botucatu e preencher um formulário eletrônico.

Podem participar pessoas acima de 18 anos, sejam estudantes, empresários, mentores ou entusiastas das áreas de espaço, tecnologia e meio ambiente. A inscrição é individual, mas os participantes podem formar equipes para os desafios.

“A poluição do ar é atualmente o maior risco ambiental para a saúde humana”, afirma a Organização das Nações Unidas (ONU). As minúsculas partículas podem penetrar no corpo e chegar aos pulmões e à corrente sanguínea, causando asma, doenças respiratórias crônicas e até mesmo acidentes vasculares cerebrais (AVC).

Esse tipo de poluição é responsável por cerca de 6,5 milhões de mortes prematuras em todo o mundo, mas pode piorar e, se não houver uma intervenção agressiva, “o número de mortes causadas pela poluição do ar em espaços abertos deve aumentar em mais de 50% até 2050”.

Além disso, a poluição atmosférica agrava os efeitos das mudanças climáticas, causa perdas econômicas e reduz a produtividade agrícola, continua a entidade.

Diante desse cenário, a Assembleia Geral da ONU declarou o dia 7 de setembro como o Dia Internacional do Ar Limpo por um Céu Azul. Nesta data, vale a pena conhecer quais são as cidades que lideram os rankings de poluição atmosférica e qual a posição dos países latino-americanos na lista.

Qual é a cidade com o ar mais contaminado do mundo?

A organização suíça IQAir, especializada em tecnologia contra a poluição do ar, publica anualmente um Relatório Anual sobre a Qualidade do Ar no mundo, no qual apresenta dados sobre a qualidade do ar em relação às partículas PM2,5 (partículas com um diâmetro igual ou inferior a 2,5 micrômetros e que representam a maior ameaça à saúde).

Nos últimos 10 anos, as principais bacias do país passaram mais tempo secas do que cheias.

E isso escancara uma vulnerabilidade no nosso sistema elétrico: o modelo que faz a previsão dos reservatórios não é atualizado há décadas e por causa disso não leva em consideração as mudanças climáticas.

A falta de previsibilidade dos recursos é um fator que pode agravar a crise de energia, de acordo com especialistas.

O cenário de estiagem prolongada se repete em diferentes regiões, mas a análise do Centro Nacional de Monitoramento de Desastres (Cemaden) obtidos pelo g1 com exclusividade mostra que nas bacias hidrográficas mais estratégicas do país — como Paraná, São Francisco e Tocantins — a última década foi marcada por uma sequência de secas cada vez mais severas.

 Essas bacias atendem as principais hidrelétricas nacionais como Furnas, Sobradinho, Porto Primavera, Itaipu, Rosana, Tucuruí, Serra da Mesa e Três Marias.

O corpo humano precisa de proteínas. Elas desempenham inúmeras funções dentro das células e são essenciais para o crescimento, reparo e manutenção de músculos, ossos e pele. E, com as empresas de alimentos lançando versões ricas em proteína de uma enorme variedade de produtos — incluindo milk-shakes e barrinhas de granola, e até panquecas e pipoca — você pode ser levado a pensar que precisa adicionar mais proteína à sua dieta.

Mas nutricionistas afirmam que, se você está se alimentando o suficiente, provavelmente já está consumindo proteína em quantidade adequada.

“Adicionar proteína aos alimentos é muito benéfico — para o lucro daquela empresa”, disse Federica Amati, líder de nutrição no Imperial College London e nutricionista-chefe da empresa de ciência da saúde ZOE. “Não se baseia em saúde, não é respaldado pela ciência.”

A quantidade de proteína necessária depende da sua idade, peso e necessidades nutricionais individuais, e é especialmente importante que crianças e idosos consumam alimentos ricos em proteína. Veja o que você precisa saber sobre quanto consumir e como garantir as melhores fontes.

O corpo da cantora e compositora Angela Ro Ro será velado nesta terça-feira (9), no Crematório e Cemitério da Penitência, no Caju, bairro da região central da cidade, em cerimônia reservada para amigos e familiares. O velório está marcado para acontecer na capela Ecumênica I, das 13h às 16h.

Angela Ro Ro morreu na manhã desta segunda-feira (8), aos 75 anos.

Dona de uma voz inconfundível e de um estilo que misturava blues, samba-canção, bolero e rock, ela foi um dos nomes mais autênticos da música popular brasileira.

Angela estava internada desde junho no Hospital Silvestre, no Cosme Velho, Zona Sul do Rio, com uma infecção pulmonar grave. Desde então, teve uma série de complicações e chegou a passar por uma traqueostomia.

Segundo o advogado Carlos Eduardo Lyrio, recentemente ela teve uma nova infecção e, na manhã desta segunda, não resistiu. Na certidão de óbito, a causa da morte consta como infecção generalizada e pneumonia bacteriana.

Um time internacional de neurocientistas acaba de dar um passo histórico para entender como o cérebro toma decisões. Pela primeira vez, pesquisadores mapearam a atividade neural de um mamífero inteiro — no caso, de um camundongo — com resolução de célula única durante tarefas de escolha.

O trabalho, publicado na quarta-feira (3) em dois artigos na revista Nature, foi conduzido pela Universidade de Princeton em parceria com o Laboratório Internacional do Cérebro (IBL), consórcio que reúne 22 laboratórios da Europa e dos EUA.

Como foi feito o estudo
Para chegar ao resultado, os cientistas treinaram camundongos a girar pequenos volantes, movendo círculos listrados exibidos em uma tela. Se acertassem a direção, ganhavam um gole de água com açúcar.

 Enquanto os animais tomavam decisões rápidas — muitas vezes em menos de um segundo —, eletrodos de alta densidade registraram simultaneamente a atividade de centenas de neurônios em diferentes regiões cerebrais.

Quase 75% da redução das chuvas na estação seca da Amazônia desde 1985 pode ser atribuída ao desmatamento.

É isso o que aponta um novo estudo publicado nesta terça-feira (2) na revista "Nature Communications".

De forma geral, a pesquisa reforça como a derrubada da floresta tem um peso maior na diminuição das precipitações no bioma do que as mudanças globais no clima.

Ainda segundo o trabalho, assinado por cientistas brasileiros e estrangeiros, a floresta deixou de receber pelo menos 15,8 milímetros de chuva por estação seca devido ao avanço do corte raso.

 No mesmo período, a temperatura máxima na superfície do ar subiu em torno de 2 °C, sendo que 16,5% desse aumento está ligado diretamente ao desmatamento e o restante às mudanças globais no clima

Um iceberg gigante que se desprendeu da Antártida há 39 anos, na época o maior do mundo, está derretendo em águas que se tornaram mais quentes, segundo os cientistas.

No início do ano, o bloco de gelo batizado como A23a pesava cerca de 1 bilhão de toneladas e cobria quase 4.000 km², ou seja, 50% a mais que a superfície de Luxemburgo.

Mas, ao se deslocar para o norte, e portanto para regiões menos frias do Oceano Austral, grandes pedaços se desprenderam.

Seu tamanho atual é de 1.770 km², com uma largura que atinge 60 km, segundo uma análise da AFP a partir de imagens de satélite do serviço europeu Copernicus.

"Eu diria que está realmente chegando ao fim (...) Está simplesmente se deteriorando desde a base. A água está quente demais para que ele sobreviva. Está derretendo consistentemente", explicou à AFP Andrew Meijers, oceanógrafo do Instituto de Pesquisa Antártica do Reino Unido (British Antarctic Survey).

"Prevejo que isso continue nas próximas semanas, e que em algumas semanas ele será irreconhecível", acrescentou.

De setembro a dezembro, o calendário astronômico de 2025 ainda reserva uma série de eventos marcantes para quem gosta de observar o céu.

Nem todos poderão ser vistos do Brasil, mas alguns deles prometem um espetáculo à parte (e a olho nu!) para quem tiver paciência, junto com um pouco de sorte com o tempo limpo.

Já nesta semana, entre os dias 7 e 8, um eclipse lunar total vai poder ser visto por espectadores sortudos do leste da África, Ásia e Austrália.

Nesse tipo de fenômeno, a Lua adquire uma coloração avermelhada, conhecida como “lua de sangue” (entenda mais abaixo). O evento será um dos mais longos do ano, mas não poderá ser observado do Brasil.

No mapa abaixo fornecido pela Nasa, a agência espacial norte-americama, é possível ver os países que terão a oportunidade de ver o eclipse.

Os tons mais escuros, como está parte do continente americano, indicam os locais em que o eclipse não será visível. Já o cinza mais claro mostra a região onde será difícil observá-lo, visto que o fenômeno acontecerá perto do nascimento da Lua.