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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O ministro da Educação, Abraham Weintraub, escreveu em suas redes sociais nesta quarta-feira (1°) que a volta às aulas no Brasil depende das posições de prefeitos e governadores. O posicionamento foi dado em resposta a uma seguidora, e o ministro ainda disse que espera que o retorno das atividades aconteça em abril.

"A crise causada pela pandemia de coronavírus reabriu discussões sobre os privilégios que a classe política brasileira tem e sobre como a redução desses benefícios poderia contribuir para a saúde pública. Nas redes sociais, eleitores questionam os altos salários de parlamentares e as verbas públicas que custeiam os fundos eleitoral e partidário. E parlamentares de diferentes partidos já falam em abrir mão de parte do próprio salário e do dinheiro partidário e eleitoral. Tudo para ser destinado ao combate à Covid-19 e a seus efeitos na sociedade. Mas, por mais que venha a ajudar, apenas isso pode ser insuficiente para fechar a conta.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou neste domingo que as medidas de distanciamento social para controlar o avanço do coronavírus no país serão estendidas até 30 de abril. Na semana passada, o republicano havia sugerido que poderia “reabrir” a economia americana na Páscoa, em 12 de abril. “Isso era apenas uma aspiração”, explicou o presidente.

O Twitter deletou duas publicações feitas na conta do presidente Jair Bolsonaro na noite deste domingo, 29, por violação às normas da rede social. Os tuítes foram feitos durante passeio de Bolsonaro a regiões do Distrito Federal durante a manhã, na qual conversou com apoiadores e vendedores de rua e defendeu a reabertura do comércio, apesar das orientações de órgãos de saúde.

O Conselho de Ministros da Alemanha aprovou nesta segunda-feira um crédito suplementar de 156 bilhões de euros (R$ 837,6 bilhões), o maior desde a Segunda Guerra Mundial, em decorrência da crise provocada pelo novo coronavírus. A medida implica a suspensão temporária do "freio da dívida" da Constituição, porque o governo prevê se endividar pela primeira vez nos últimos cinco exercícios, para apoiar a economia diante da pandemia, que já fez 24 mil infectados no país.