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Os incêndios que se alastraram pelo interior de São Paulo, cobrindo o céu de muitas cidades e causando pânico e evacuações, chamou atenção para o uso do fogo nas chamadas queimas controladas da agricultura.

A situação é bastante comum no cultivo de cana-de-açúcar — os recentes incêndios atingiram principalmente os canaviais, queimando 100 mil hectares de lavouras e causando um prejuízo milionário aos produtores.

Os questionamentos se intensificaram quando um vídeo que mostra essa prática viralizou nas redes sociais.

Nas imagens, funcionários de uma usina colocam fogo em uma plantação de cana.

Até o dia 8 de setembro, 6,2 mil focos de incêndio foram registrados no Estado de São Paulo, sendo a maioria deles (pouco mais de 2,6 mil) em um só dia, 23 de agosto. É o maior desde 1998, quando o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) começou a fazer este tipo de levantamento.

A rotina de muitas mulheres trabalhadoras inclui encarar o serviço no canavial, operar tratores e colheitadeiras. As usinas buscam investir em mão-de-obra feminina e, por isso, estão treinando quem deseja seguir carreira no agronegócio.

O ronco do trator é um dos momentos mais aguardados por Juliana Chaves Freitas. Preparar a terra para o plantio é uma das funções da tratorista, que trabalhava como técnica de enfermagem e cabeleireira.

Na usina onde trabalha, em Tanabi (SP), o número de mulheres tem aumentado. Atualmente, elas representam 10% do total de funcionários, isso porque cursos de capacitação têm sido oferecidos gratuitamente para elas, que querem viver do agronegócio.

Daiane Carvalho é professora e está fazendo o curso de tratorista. Mesmo nos momentos em sala de aula, ela já pensava em realizar este sonho e, graças aos ensinamentos, já está operando tratores, além de manter suas expectativas com uma oportunidade na usina.

A produção pecuária é uma das principais fontes da emissão de metano, um gás de efeito estufa altamente potente liberado pelos gases da vaca. Para enfrentar o desafio das mudanças climáticas, é crucial desenvolver uma prática sustentável que reduza essa emissão.

Em uma propriedade rural de Pirajuí (SP), a meta é prioridade. Na área de preservação, existem mais de 1,2 mil cabeças vivendo em harmonia. De acordo com Tarcísius Tonetto, dono da produção, o gás já foi diminuído em 4%.

"O animal produz quando ele fermenta aquilo que ele ingeriu dentro do rúmen. Então, nós conseguimos um gado que come menos e ganha mais, com isso, nós temos uma quantidade menor de metano por quilo de carne. A redução foi considerável nos últimos 12 anos", relata.

do Nosso Campo- A laranja é uma das frutas mais produzidas no Brasil e, para conferir de perto como funciona o manejo e a produção, o Nosso Campo visitou algumas propriedades do interior de São Paulo.

Em uma das propriedades há mais de 50 mil pés da variedade pêra rio, uma das mais cultivadas no país e que pode ser consumida tanto in natura como em suco.

São três colheitas no ano, sendo a principal entre os meses de maio e junho. Nos últimos meses do ano, ocorre a colheita das frutas tardias, que demoram um pouco para atingir o ponto ideal.

O centro-oeste paulista tem um papel importante na criação do bicho-da-seda. A atividade reúne pequenos produtores que lidam com uma ameaça: a contaminação por agrotóxicos das amoreiras, principal alimento dos insetos, que dificultando o crescimento do setor.

Em uma fábrica que fica em Bastos (SP), que é a única do Brasil a trabalhar com produtos de origem do bicho-da-seda, os casulos são recebidos, separados e seguem para o cozimento para dar início ao processo de fiação. Pouco tempo depois, o fio de seda está pronto para passar pelo acabamento.

Cada casulo rende aproximadamente 1.400 metros de fio e o maior desafio da empresa é entregar fios com qualidade cada vez maior para atender às demandas do mercado.

No Brasil, as importações de cacau aumentaram em 300% de 2022 para 2023. Foram 43,3 mil toneladas no ano passado frente a 11,4 mil toneladas de 2022. Financeiramente, houve um salto de US$ 28 milhões para US$ 110 milhões. Os dados são da SECEX (Secretaria de Comércio Exterior) e ICCO (Organização Internacional do Cacau) e foram levantados pela Vixtra, fintech de financiamento para importação.

De acordo com a ICCO, o Brasil ocupa o sexto lugar no cultivo de cacau mundial, apesar disso, fatores pontuais indicam necessidade de importá-lo. (leia mais abaixo)

Pioneiro na integração entre lavoura, pecuária e floresta, o Brasil está dando os primeiros passos para adotar mais um modelo que reúne, numa mesma área, mais de uma produção: a geração de energia agrofotovoltaica.

Diferente do modelo tradicional, no qual os módulos de geração de energia solar são instalados rentes ao solo exigindo a supressão da vegetação e inviabilizando o uso agropecuário, o que será testado em Minas Gerais reúne, no mesmo espaço, as duas atividades. O modelo foi desenvolvido na Europa por pesquisadores alemães e alvo de estudos em Pernambuco e Alagoas.

Criado pela Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) em parceria com a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) e com o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPQD), o projeto é financiado pela Agência Nacional de Energia Elétrica e pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig).

Com o objetivo de promover a competitividade das micro e pequenas empresas, o Sebrae está com inscrições gratuitas abertas para o 2º ciclo do Programa Agentes Locais de Inovação (ALI) em todo o estado de SP focado no segmento agro.


O programa 'ALI Rural' vai atender produtores e produtoras rurais com DAP ou CNPJ Rural ativo que estejam em um momento de busca pelo desenvolvimento de novos produtos, soluções, serviços ou modelo de negócios para melhoria dos processos produtivos e acesso a novos mercados, tudo visando a implementação de inovações nos negócios e aumento de faturamento.