Laranja apodrece no pomar e causa problemas aos agricultores de SP
Do G1 - Na fazenda de João Dias, em Itapeva, no sudoeste paulista, o pomar com pouco mais de 100 mil pés está com o chão forrado de laranja podre. Pragas e fungos se multiplicam. A mosca da fruta encontra o lugar ideal para desovar.
Até agora, o agricultor já descartou o equivalente à 15 mil caixas, prejuízo que ultrapassa R$ 200 mil.
A laranja colhida de janeiro à março é da chamada safra temporã, quando o fruto costuma ter o maior preço. Este ano, não foi o que aconteceu: as indústrias estão bem abastecidas porque a safra passada superou as expectativas. O preço despencou, hoje, a caixa de 27 quilos é vendida no mercado a R$ 8 em média, 1/3 do valor obtido pelo produtor no mesmo período do ano passado.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento publicou no Diário Oficial da União desta terça-feira (7/2) a Instrução Normativa nº 2, que altera a forma de avaliar a qualidade do arroz em casca. A partir de agora, o classificador deverá verificar o percentual de grãos “rajados” no arroz e não mais a quantidade de grãos vermelhos e pretos. A medida iguala o modo de avaliação da matéria-prima (arroz em casca) à avaliação do produto final (arroz beneficiado). O texto muda a redação da Instrução Normativa nº 6, de 16 de fevereiro de 2009.
A Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos (CitrusBr) questionou ontem, junto ao Food and Drug Administration (FDA) — órgão regulador dos alimentos dos Estados Unidos —, a detenção de três carregamentos de suco de laranja brasileiro, na última sexta-feira. As empresas com lotes retidos têm dez dias para apresentar defesa e decidir o destino das cargas.
Brasília – A estiagem ainda causa estragos no Sul do país. Mais de 500 municípios, em Santa Catarina, no Rio Grande do Sul e no Paraná, estão em situação de emergência e cerca de 3 milhões de pessoas foram afetadas pela falta de chuva desde novembro do ano passado. As autoridades informaram que a falta de água já compromete a produção agrícola e o abastecimento nos três estados.
Os estudos sobre resíduos de agrotóxicos em alimentos, elaborados pelas empresas para registrar esse tipo de produto no Brasil, terão que seguir metodologias semelhantes às adotadas internacionalmente. A norma está em uma resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicada nesta segunda-feira (23/1) no Diário Oficial da União.