Na hora de escolher um pet, muitas famílias estão optando por gatos a cães. Isso é o que aponta uma pesquisa do Instituto Pet Brasil (IPB). Segundo o estudo, em 12 meses, houve um aumento de 6% no número de gatos em lares brasileiros. São mais de 27 milhões de felinos entre as famílias do país. O número de cães também aumentou, mas segue menor, com 4%.

Na casa de Ariad Cerom, em São José do Rio Preto (SP), por exemplo, a sala, o quarto e até mesmo a cozinha foram adaptados para a presença das suas cinco gatas. Caixas de areia e tigelas com ração e água ficam espalhadas por todo o apartamento.

 Ela e o marido resgataram a primeira gata há 11 anos e, depois disso, pegaram amor pelos gatinhos. A facilidade no convivio com os felinos foi o que gerou esta preferência na hora de escolher os bichinhos de estimação.

"Cachorros, geralmente, não se adaptam bem aos apartamentos. Tem que descer para passear [com eles]. O gato, como é mais autônomo, exige menos da gente, e eles são muito fofos, carinhosos e companheiros. Quando estamos vendo televisão, elas estão todas em torno da gente, são muito afetuosas. Acabamos criando um vínculo, elas são tudo pra gente", diz Ariad.

Segundo o estudo do IPB, a preferência pelos gatos tem influência do estilo de vida das pessoas, que podem lidar com rotinas corridas ou casas e apartamentos cada vez menores.

 Foram exatamente esses os motivos que levaram Jhonatan Francis, dono de dois felinos, a fazer esta escolha.

Diante de temperaturas altas e recorde de umidade baixa por todo o estado, ter que lidar com o tempo seco e a saúde tem sido um desafio para os humanos. Mas já imaginou como essas condições podem afetar os pets?

Para responder a essa pergunta, o g1 conversou com uma especialista sobre a saúde dos pets, que apontou que raças da "cara achatada" e do focinho pequeno, têm mais problemas de saúde nestas condições.

A nova onda de calor elevou as temperaturas no interior de SP, além de fazer com que a Defesa Civil emitisse alerta para risco de incêndios e índices baixíssimos de umidade do ar. Além disso, as queimadas aumentaram a presença de fumaça na atmosfera, o que pode prejudicar a saúde da população e a dos animais.

Proteger e cuidar dos companheiros de quatro patas sempre é uma das prioridades dos "pais de pet", entretanto, este cuidado precisa ser redobrado quando se trata da saúde deles em dias frios.

Ao g1 especialista destacou as principais doenças que podem acometer os pets com a chegada do inverno e como podemos prevenir e tratar estas condições sem muitos problemas.

Tutores e seus animais precisam adaptar à rotina e cuidados necessários para garantir a qualidade de vida dos pets em dias com baixas temperaturas.

Segundo o veterinário Reynaldo Landgraft, de Itapetininga (SP), cães e gatos podem ter problemas nas articulações e até mesmo contrair gripe, assim como os humanos, porém, isso só acontece se o animal foi negligenciado a ponto de ficar exposto ao vento, não for secado corretamente após os banhos ou ficar exposto a bactérias em ambientes com falta de higiene.

Quem é tutor de pets já deve ter reparado o quanto seu animal fica diferente depois de um bom passeio. Mais animado, brincalhão e até mais obediente.

Não é à toa que os passeios são tão importantes para a saúde física e mental dos nossos pets, além de serem muito recomendados pelos veterinários.

Cerca de 30 minutos de atividade física por dia podem reduzir o risco de obesidade, doenças cardíacas e diabetes em cães.

Após idas e vindas ao plenário, os deputados da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) aprovaram na tarde desta quarta-feira (12) o projeto de lei (PL) que regulamenta a venda de cães e gatos no território paulista.

O texto do PL estabelece as seguintes condições para a comercialização dos animais:

Quem é gateiro provavelmente já se deparou com esta situação: acordar no meio da noite ou de manhã com algum inseto ou animal pequeno trazido por seu gatinho, que aproveitou o dia para dormir e a noite para caçar.

Caminhas, sachês, brinquedos e caixas de areia não são suficientes para manter a curiosidade e o instinto selvagem dos gatos apenas dentro de casa. Segundo veterinários, eles sentem vontade de sair para caçar e "presentear" os tutores com as suas presas devido ao costume herdado de seus ancestrais.

A veterinária Rosângela Barone Goemeri, de Avaré (SP), conta que, antigamente, os gatos tinham a caça como uma necessidade básica ou morriam de fome e de sede, diferente dos dias atuais, em que recebem tudo nos comedouros e bebedouros.

Considerado o maior gato doméstico brasileiro e candidato a bater a marca mundial no Guinness Book, o Xartrux está perto dos 13 quilos, segundo a tutora do animal, Márcia Oliveira, participante de um evento sobre felinos exóticos realizado em Ribeirão Preto (SP) neste fim de semana.

O maine coon de 6 anos, criado em Jaú (SP), tem cerca de 1,30 metro e supera a média de tamanho de outros da mesma raça - inclusive a do americano Stewie, considerado o mais longo de todos os tempos, segundo o Guinness, e que morreu em 2013, com 1,23 metro.

E apesar de não concorrer a felino mais pesado do mundo, ele também se destaca nesse quesito entre os maine coon.

Responsáveis por favorecer a interação social e, consequentemente, elevar a autoestima do usuário, os cães-guia trabalham como uma ferramenta de mobilidade e um facilitador no processo de inclusão da pessoa com deficiência visual.

Esses animais tão bem preparados possuem uma data só para eles: todos os anos, na última quarta-feira de abril, comemora-se o Dia Internacional do Cão-Guia.

Em especial por essa solenidade, que ocorreu no último dia 24, o g1 conversou com o Thiago Pereira, Gerente do Instituto Adimax, para saber mais sobre o treinamento dos cães-guia.

Apesar da organização sem fins lucrativos estar crescendo cada vez mais ao longo dos anos, infelizmente, um número muito restrito de pessoas consegue ter acesso a essa tecnologia assistiva: de acordo com o IBGE, no Brasil existem cerca de 7 milhões de pessoas com alguma deficiência visual e menos de 200 cães-guia em atividade.

Em um cenário de ampla concorrência, onde existem muitos cadastros para usuários de cães-guia e poucos animais disponíveis, são necessários alguns critérios no processo seletivo.

"Atualmente, nós temos mais de 700 inscritos em nossa lista de espera. No entanto, para que a pessoa consiga trabalhar com o cão-guia, é fundamental que ela seja independente quanto a sua orientação e mobilidade em locais internos e externos, realizando rotas externas com total independência, usando a bengala ou outra tecnologia que facilite sua locomoção. Dessa forma, a transição para o cão-guia acontecerá de maneira mais natural", diz Thiago.

Impactando consideravelmente a realidade de muitas pessoas e levantando a bandeira de diferentes causas, o Instituto Adimax está localizado em Salto de Pirapora, interior de São Paulo.

 Ciclos do programa

O processo total de treinamento de um cão-guia dura cerca de 1 ano e 8 meses até que ele seja entregue ao seu futuro tutor.

O treinamento tem início com a socialização do filhote. Sendo assim, o Instituto Adimax conta com famílias voluntárias que recebem o cão em seu lar e são responsáveis por apresentar o mundo a ele durante o período de aproximadamente um ano.

"Após essa etapa, o cão retorna ao Instituto e inicia o treinamento específico junto ao instrutor. Quando formado como cão-guia, a escolha do beneficiário acontece buscando sempre a compatibilidade dos dois. Depois disso, a pessoa recebe o cão no Instituto e permanece em nosso hotel por 15 dias. Dessa forma, é realizado um treinamento intensivo com a dupla, passando por diferentes situações e ambientes, visando a adaptação de ambos", explica Thiago.

Aptidão para guiar

Antes mesmo do filhote nascer, é iniciada uma análise de vocação, visto que as matrizes e os padreadores - trazidos ao Centro de Treinamento do Instituto Adimax por famílias voluntárias - já são selecionados geneticamente para gerarem futuros cães-guias.

Trata-se de uma construção durante todo o processo de preparação, em que a equipe técnica analisa minuciosamente o comportamento do cão.

Durante a socialização, a equipe responsável pelo desenvolvimento dos filhotes realiza mensalmente treinos característicos, como treino de ônibus e de escada rolante, já avaliando o perfil e reações a diferentes situações, que futuramente serão vivenciadas com a pessoa com deficiência visual.

Já no treinamento específico, os instrutores identificam se os cães atendem aos requisitos técnicos de um cão-guia e se exercem a missão com excelência e responsabilidade.

"A saúde do cão é imprescindível, por isso desde o seu nascimento são realizados diferentes exames, além de receberem um acompanhamento médico veterinário durante todo o processo. Nós prezamos, acima de tudo, pela saúde e bem-estar do cão. É fundamental que ele seja saudável e esteja feliz exercendo essa missão", completa Thiago.

O cão-guia se aposenta em média, 8 anos após ter se formado. No entanto, esse tempo de trabalho pode variar de cão para cão.

É possível se cadastrar no site do Instituto Adimax para adotar um cão que tenha sido desligado do programa, seja por questão de saúde ou comportamento que o impeça de seguir para a próxima fase do treinamento.

Viajar e deixar os pets para trás já não é uma opção há muito tempo, já que os animais de estimação são cada vez mais considerados integrantes da família.

Ter os companheiros de quatro patas por perto durante uma viagem exige planejamento e precauções para garantir a segurança e o bem-estar dos animais, além de cumprir normas que prezam pela segurança dos animais e dos outros ocupantes do veículo.

Beatriz Marçal é estudante e tutora do Boris e da Sabrina. Ela conta que sempre tem a companhia dos cachorros quando viaja, mas que nem sempre foi fácil levá-los consigo.

O mercado pet no Brasil tem se destacado não apenas pelo crescimento financeiro, mas também pela diversificação de produtos e serviços. A oferta de alimentos naturais específicos para os animais ganha cada vez mais espaço, impulsionada pela busca dos tutores por opções saudáveis e balanceadas para seus companheiros de quatro patas.

Há cerca de 6 anos, Ana Carla Franchi decidiu adentrar neste universo. Mesmo em meio à pandemia, ela registrou um aumento significativo no número de clientes. Além de sua atuação como confeiteira, atendendo por encomendas, ela optou por investir em uma marca própria de petiscos.