Mais de 60% das áreas da Amazônia em regeneração voltaram a ser desmatadas, apontam dados inéditos do Inpe
Mais de 60% das áreas desmatadas na Amazônia que conseguiram se recuperar em um período de 15 anos foram novamente devastadas, aponta um levantamento inédito do Instituto Nacional de Pesquisa Espacial (Inpe). Os dados, que analisam o período entre 2008 e 2022, foram obtidos pelo g1 com exclusividade.
A análise do Inpe constata ainda que, ao longo desses anos, a proporção entre o que foi destruído e o que vem se regenerando tem ficado cada vez menor. Em 2018, por exemplo, essa taxa era de 24%. Nos anos seguintes, o número vem caindo: em 2021 a taxa era de 23,5% e em 2022 foi de 22%.
O (ritmo do) desmatamento reduziu, mas ainda é uma realidade. Preservar a resposta da floresta contra o que a ação humana fez é essencial. Precisamos proteger a vegetação secundária para proteger a biodiversidade da floresta.