A cidade de São Paulo amanheceu nesta segunda-feira (9/9) com a pior qualidade de ar do mundo, de acordo com o ranking suíço IQAir, que opera uma plataforma com cerca de 120 grandes cidades com dados meteorológicos gerados por governos, instituições de pesquisas e organizações sem fins lucrativos.

No domingo, a capital paulista já aparecia, junto com Porto Velho (RR) e Rio Branco (AC), no topo da lista, todas com índices "muito insalubres", de acordo com o monitoramento suíço.

O "corredor de fumaça" das queimadas que se espalhou pelo Brasil nas últimas semanas, somado à baixa umidade do ar em grande parte do país, deixaram o ar carregado de partículas em várias regiões do Brasil.

A baixa umidade fez com que o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) lançasse, nesta segunda, um alerta laranja de perigo para 12 estados e o Distrito Federal.

Além do DF, os estados deGoiás, Bahia, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Rondônia, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraná, São Paulo e Maranhão podem ficar com a umidade abaixo de 20%.

Um asteroide de aproximadamente um metro se desintegrou na atmosfera da Terra sobre as Filipinas, perto da Ilha de Luzon, na tarde desta quarta-feira (4), segundo a Nasa. A Agência Espacial Europeia (ESA) estimou que o impacto ocorreu às 13h39 (horário de Brasília).

 O Catalina Sky Survey descobriu o objeto, inicialmente chamado CAQTDL2, mas agora nomeado 2024 RW1, na manhã desta quarta. Segundo a agência espacial, asteroides de cerca de 1 metro de tamanho atingem a Terra aproximadamente a cada duas semanas, embora raramente sejam avistados antes de impactar o planeta.


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“Este é apenas o nono asteroide que a humanidade conseguiu avistar antes do impacto”, escreveu a ESA no Twitter.

No último congresso da Sociedade Europeia de Cardiologia, realizado entre 30 de agosto e 2 de setembro, uma nova pesquisa trouxe mais dados sobre como o climatério – o período que marca a transição da fase reprodutiva para a não reprodutiva das mulheres – muda o perfil lipídico, o que pode trazer problemas para a saúde cardiovascular.

De acordo com a médica Stephanie Moreno, professora da University of Texas Southwestern, nos EUA, há um aumento da taxa de LDL (lipoproteína de baixa densidade), o “mau” colesterol como é chamado, e uma diminuição de HDL (lipoproteína de alta densidade), o “bom” colesterol: “esse quadro agrava o risco do perfil lipídico, podendo levar à doença arterial coronariana”.

Uma forte onda de calor atinge o Brasil na primeira quinzena de setembro, segundo alguns dos principais institutos de meteorologia do Brasil. A previsão é de que os termômetros registrem temperaturas máximas entre 40°C e 45°C em alguns Estados nesse período.

Isso poderia elevar a média da temperatura para a época e pode tornar este um dos meses de setembro mais quentes já registrados no país. Mas por que isso acontece?

A BBC News Brasil ouviu especialistas para entender se isso é algo atípico e quais fenômenos estão causando esse calor fora do comum.

No alto de uma montanha, no árido Deserto do Atacama, no Chile, o Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês) está construindo o maior telescópio óptico do mundo.

Eles não perderam muito tempo escolhendo um nome — será chamado Telescópio Extremamente Grande (ELT, na sigla em inglês).

Por outro lado, uma enorme energia foi investida no design e na construção do "maior olho do mundo no céu", que deve começar a coletar imagens em 2028 — e provavelmente vai ampliar nossa compreensão do Universo.

Nada disso seria possível sem alguns dos espelhos mais avançados já fabricados.

Elise Vernet, especialista em óptica adaptativa no ESO, está supervisionando o desenvolvimento dos cinco espelhos gigantes que vão captar e canalizar luz para o equipamento de medição do telescópio.

O quanto você consegue "esticar" e usar toda a amplitude de movimentos das articulações, dos tendões e dos músculos de todo corpo?

A resposta a essa pergunta pode trazer indícios de quantos anos você vai viver.

Essa é uma das principais conclusões de uma pesquisa realizada no Brasil que foi publicada nesta quarta-feira (21/8) no periódico acadêmico Scandinavian Journal of Medicine & Science in Sports.

O trabalho, realizado na Clínica de Medicina do Exercício (Clinimex), no Rio de Janeiro, em parceria com instituições de Reino Unido, Estados Unidos, Finlândia e Austrália, reuniu dados de 3.139 homens e mulheres com idades entre 46 a 65 anos.

Todos passaram por avaliações de flexibilidade. Após um acompanhamento médio de 12 anos, 302 participantes do estudo haviam morrido.

Após uma série de ajustes estatísticos — e a exclusão dos óbitos por covid-19 ou causas externas, como episódios de violência e acidentes — os autores concluíram que a flexibilidade está "inversamente associada" à mortalidade.

Em outras palavras, os participantes com uma baixa flexibilidade corporal, de acordo com um teste realizado em consultório, tendem a morrer mais cedo em comparação com aqueles que apresentam uma boa amplitude de movimentos.

Segundo os dados compilados no estudo, homens e mulheres com baixos índices de flexibilidade tinham 1,87 e 4,78 vezes mais risco de morrer, respectivamente, quando comparados aos participantes que obtiveram bons resultados nessa avaliação.

Mas o que realmente significa ser flexível? E é preciso prestar mais essa atenção neste aspecto durante a atividade física?

O médico Claudio Gil Araújo, autor principal da pesquisa recém-publicada e diretor da Clinimex, explica que a flexibilidade "é uma das pouquíssimas variáveis que a gente começa a perder logo depois de nascer".

"Uma criança de 2 anos chega praticamente ao pico de flexibilidade. Depois, a tendência é só piorar", compara ele.

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, descartou a possibilidade de pandemia por Mpox, no Brasil, neste momento. A declaração foi dada em entrevista ao Live CNN, nesta quarta-feira (21).

A afirmação da ministra veio após o questionamento da analista de política da CNN, Basília Rodrigues, que perguntou a ministra se a Mpox poderia ser comparada com a Covid-19.

“Trata-se de alerta e é muito importante frisar isso, mas não de uma situação que devemos ter alarme, no sentido de uma pandemia”, ponderou a ministra.

Quem olhar para o céu na noite desta segunda-feira (19) vai encontrar uma lua mais cheia e mais brilhante: é a superlua Azul.

O fenômeno ocorre quando a Lua está em fase cheia e coincide com o perigeu, período em que ela se aproxima da Terra. Com isso, ela parece maior e mais brilhante no céu. (Entenda mais abaixo)

Esse evento ocorre uma vez a cada dois anos, e nesta segunda-feira poderá ser visto de qualquer lugar do Brasil.

Veja como observar a superlua

A previsão é que a Lua apareça no céu a partir das 15h25. No entanto, a melhor visualização será ao anoitecer.

Não será necessário qualquer equipamento para observar. Pelo contrário, a olho nu, ela parecerá enorme e brilhante no céu.
Os especialistas alertam que a observação precisa ser feita em locais sem nebulosidade.

Como tirar foto da Lua com o celular

 * Use um tripé ou apoie o aparelho em algum objeto para garantir estabilidade;
* Limpe a lente com um pano de microfibra para evitar que ela fique embaçada;
* Se possível, habilite o modo noturno da câmera, presente em boa parte dos celulares;
* Com o celular em posição, toque no ponto da tela em que a Lua aparece para ajustar o foco – o ícone que aparecer também terá uma barra para ajustar a luminosidade;
* Evite usar todo o zoom do celular – quanto mais zoom, maiores são as chances de a foto ficar granulada;
* Se necessário, verifique as configurações da câmera do celular para desativar a compressão das fotos.

Entenda os tipos de lua

 Lua Azul
Hoje em dia o nome é usado em referência a segunda Lua cheia do mês, evento que acontecer em um intervalo de dois anos. No entanto, no passado, já houve momentos em que o satélite realmente pareceu ter uma coloração azulada. Isso aconteceu duas vezes: em 1883 e 1951.
Segundo a revista, a primeira foi na ocasião da erupção do vulcão Krakatoa, localizado na Indonésia. As cinzas expelidas ficaram na atmosfera durante vários anos, deixando o pôr do sol esverdeado e a Lua azulada. A segunda e mais recente ocorrência teve motivos similares, quando ocorreram incêndios florestais no oeste do Canadá, espalhando fumaça por toda a América do Norte, especialmente na região nordeste, onde a Lua "ficou azul".

Uma das maiores chuvas de meteoros do ano será visível em Goiás. Segundo o diretor da instituição de astronomia Plêiades do Sul Clube de Astronomia, Ary Martins, o fenômeno poderá ser visto a olho nu, sem o uso de equipamentos astronômicos, na madrugada desta terça-feira (13).

Os meteoros são chamados Perseidas. “Eles têm esse nome porque o radiante, onde a chuva começa, está na constelação de Perseu e é uma das mais famosas”, disse Ary. O astrônomo cultural e especialista em astroturismo, Clayton Gúbio, explica porque ela é uma das maiores chuvas do ano.

“Ela tem muitos meteoros, muito bonitos e mais brilhantes, o que a torna maior e melhor para ver. É uma das maiores chuvas do ano”, explicou.

Segundo Gúbio, apesar de ter o radiante em uma constelação do hemisfério norte do planeta e ser mais intensa nos países nórdicos, a chuva é tão volumosa que pode ser vista em todo o Brasil. O astrônomo afirma ainda que as condições do inverno em Goiás favorecem ver o fenômeno no estado.

Cientistas anunciaram nesta segunda-feira (12) que Marte pode conter água em seu subsolo no estado líquido, numa quantidade suficiente para formar um oceano global.

As conclusões são baseadas em medições sísmicas realizadas pela sonda Mars InSight da Nasa, a agência espacial norte-americana, que detectou mais de 1300 tremores marcianos antes de encerrar suas operações há dois anos.

Toda essa água estaria localizada entre 11,5 e 20km de profundidade na crosta marciana. Provavelmente, afirmam os cientistas, a substância teria infiltrado no solo há bilhões de anos, quando o Planeta Vermelho possuía rios, lagos e, possivelmente, oceanos.

Um novo estudo, publicado na revista Frontiers in Cancer Control and Society, revela que o uso de pesticidas agrícolas está diretamente ligado a um aumento no risco de desenvolver diversos tipos de câncer.

A pesquisa, realizada em nível nacional nos Estados Unidos, compara pela primeira vez o impacto desses produtos químicos com o do tabagismo, um dos maiores causadores da doença.

De acordo com os pesquisadores, a exposição a pesticidas, mesmo para pessoas que não vivem em áreas rurais, pode aumentar o risco de cânceres como linfoma não-Hodgkin, leucemia e câncer de bexiga. Em alguns casos, o impacto desses produtos químicos é tão grande quanto o do fumo.

Alguns fãs dos Jogos Olímpicos assistindo às competições em Paris podem se sentir inspirados ou, até mesmo, desejando ter os talentos desses atletas, imaginando se também poderiam se mover dessa forma sem sentir dor.

 Independentemente das chances de alcançar o nível olímpico, uma coisa que todos podem fazer é aumentar sua flexibilidade — ou seja, o quanto você pode alongar ou estender seus músculos sem causar danos, segundo Ashley Cruz, proprietária e fundadora da Cruz Chiropractic Wellness em Nova York.

“Nossos músculos são o que puxam nossos ossos e nos movem nas articulações,” acrescenta Cruz. “Basicamente, é uma necessidade para qualquer movimento no nosso corpo ter algum tipo de flexibilidade e também elasticidade, que é o retorno do músculo ao seu estado normal de repouso após ser esticado.”

Um motivo comum para querer ser mais flexível é prevenir lesões, o que também exige a construção e manutenção da massa muscular por meio do treinamento de força, diz Cruz. Reduzir o risco de se machucar é especialmente importante à medida que você envelhece.

A flexibilidade diminui devido à redução da produção de colágeno — dificultando atividades como escorregar na calçada ou se abaixar para pegar algo. Tornar-se mais flexível como adulto mais velho ainda é possível, mas a perda de colágeno torna isso um pouco mais difícil.

Se você fizer um movimento abruptamente que seu corpo não está acostumado, ele registra “esse movimento como um sinal de alerta e pode criar algum tipo de lesão por causa disso,” explica Cruz.

Aumentar a flexibilidade — geralmente por meio de alongamentos — acontece por meio da reeducação neuromuscular, o processo de os nervos no cérebro e na medula espinhal enviarem mensagens aos músculos para realizarem os movimentos, segundo Cruz.

Quanto mais você faz esses movimentos, a especialista acrescenta, mais seu sistema nervoso pode desenvolver um caminho claro para saber que você pode realizá-los com segurança, sem consequências.