O TikTok lançou nesta quarta-feira (8) sua plataforma de comércio eletrônico no Brasil, o TikTok Shop.

A novidade, que passa a concorrer com grandes varejistas como Amazon, Magalu e Americanas, promete transformar a forma como os usuários descobrem e compram produtos na rede social, ao adotar o conceito de "compra por descoberta".

Segundo a empresa, a plataforma integra descoberta e compra dentro do próprio aplicativo, permitindo que marcas, vendedores e criadores usem o TikTok para impulsionar seus negócios.

O serviço já está disponível em países como Estados Unidos, Reino Unido, França, Itália, Alemanha e Espanha.

A proposta é que o usuário encontre e adquira produtos sem sair da rede social.

Parte de uma nave espacial da era soviética deve retornar à Terra esta semana, depois de ficar presa em órbita por mais de meio século.

A Kosmos 482 foi lançada em 1972 como parte de uma missão a Vênus, mas nunca saiu da órbita baixa da Terra e se separou em quatro partes, de acordo com a Nasa.

Um desses pedaços, que se acredita formar a sonda de pouso, deve entrar na atmosfera do planeta por volta do dia 10 de maio — e pelo menos parte da estrutura poderá sobreviver à viagem sem se queimar, ainda segundo a agência espacial dos EUA.

Os cientistas não tem detalhes sobre essa reentrada. Não se sabe, por exemplo, onde ela poderá pousar.

No entanto, mesmo que partes da sonda sobrevivam ao contato com a atmosfera, 70% do planeta é coberto por mar, então é improvável que a queda cause danos significativos.

"É muito mais fácil ganhar na loteria do que ser impactado por este pedaço de lixo espacial", compara Stijn Lemmens, analista sênior de Mitigação de Detritos Espaciais da Agência Espacial Europeia.

Jogadores do Flamengo sofreram uma tentativa de assalto na Linha Amarela, após o desembarque dos atletas no Aeroporto do Galeão, no final da madrugada desta quinta-feira (8), informou o clube em uma nota (veja a íntegra no fim desta reportagem).

Segundo o clube, o carro onde estava o goleiro Rossi foi alvo de quatro tiros na altura de Bonsucesso, Zona Norte do Rio.

Ainda de acordo com o clube, apesar do susto, ninguém se feriu, e o roubo não foi concretizado.

"Ao desembarcarem no Rio de Janeiro, por volta de 5h30 da manhã, retornando para suas casas após partida na Argentina válida pela Conmebol Libertadores, alguns automóveis de jogadores do Flamengo sofreram tentativa de assalto na Linha Amarela, na altura de Bonsucesso", diz o comunicado.

"O carro onde estava o goleiro Rossi, que é blindado, chegou a ser alvejado com quatro tiros. Apesar da grave ocorrência, a tentativa não se concretizou e nenhum dos atletas ou integrantes dos veículos se feriu", diz outro trecho da nota.

O Flamengo jogou na Argentina, na noite desta quarta-feira (7), e empatou por 1 a 1 com o Central Córdoba, pela quarta rodada da fase de grupos da Libertadores.

Um outro motorista que passava pela via disse que também foi alvo dos criminosos.

Especialistas em inteligência artificial estão entre os mais procurados no mercado de trabalho. E, apesar dos salários altos, que podem ultrapassar os R$ 20 mil por mês, muitas pessoas não apostam na área por considerá-la muito difícil.

Mas o que fazer para quebrar essa barreira? Uma saída pode ser apostar em cursos rápidos, que fazem uma introdução à inteligência artificial.

O Google Cloud, empresa de computação em nuvem do Google, se comprometeu a treinar 1 milhão de brasileiros em inteligência artificial e tecnologias de nuvem. O anúncio foi feito na terça-feira (29), durante o Web Summit Rio

Para isso, a empresa oferece programas de formação em parceria com instituições de ensino, além de cursos no canal do Google Cloud no YouTube e na plataforma Cloud Skills Boost.

 Eles incluem treinamentos sobre inteligência artificial generativa, infraestrutura de nuvem, análise de dados e cibersegurança. Os cursos são gratuitos e têm conteúdo em português.

Segundo a empresa, a plataforma já tem 648 cursos em português, sendo 49 de IA generativa.

Lucy diz que sempre foi um pouco preocupada, mas há dois anos começou a ficar ansiosa e a ter ataques de pânico.

"Eu não sabia o que estava acontecendo e meus pais também não", diz a jovem de 15 anos. "Era assustador. Os ataques ocorriam sem aviso. Piorou e comecei a tê-los em público."

Lucy começou a faltar muito à escola e parou de socializar. Ela diz que era difícil para seus pais vê-la sofrendo. "Não sabíamos o que fazer ou para onde ir."

Por seis meses, ela tentou controlar sua ansiedade sozinha, mas eventualmente a família decidiu pagar por terapia cognitivo-comportamental.

Lucy diz que fez uma grande diferença. Embora ela ainda tenha ataques de pânico, eles são muito menos frequentes e ela voltou a frequentar a escola e a fazer as coisas de que gosta.

A história de Lucy está longe de ser única. Uma em cada cinco crianças e jovens de 8 a 25 anos tem um provável transtorno de saúde mental, segundo dados do sistema público de saúde do Reino Unido.

Por que os problemas são tão comuns
A adolescência é quando os problemas se tornam cada vez mais comuns, à medida que os jovens enfrentam os desafios do crescimento, o estresse das provas, as amizades e os relacionamentos.

Existem também razões biológicas que tornam os problemas de saúde emocional mais prováveis, afirma Andrea Danese, especialista em psiquiatria na infância e adolescência do King's College London.

O governo federal detalhou, nesta quarta-feira (23), a composição de produtos apontados como 'café fake' que foram apreendidos, em fevereiro, em uma operação realizada em fábricas nos estados de São Paulo, Paraná e Santa Catarina.

Os produtos são de três marcas que não foram reveladas e sequer continham café, segundo o diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (Dipov) do Ministério da Agricultura, Hugo Caruso.

A análise feita pelo ministério indicou que eles eram compostos por cascas de grão e elementos considerados "lixo" da lavoura – grãos ardidos, defeituosos, que são dispensados no processo de produção de café.

 Além disso, as bebidas continham uma toxina cancerígena.

Para ser considerada café, a bebida tem que ser feita apenas do fruto. A legislação brasileira de alimentos tem algumas categorias que, caso o ministério assim entenda, poderiam enquadrar o "pó sabor café" (saiba mais).

Mas nem todos os produtos conhecidos como "café fake" deixam claro o que foi usado na sua composição nem especificam o quanto de café é utilizado na receita, bem como a quantidade de impurezas presentes.

'Fora dos supermercados

O ministério informou que os produtos apreendidos não podem ser considerados alimentos e foram recolhidos dos supermercados.

“Recolhemos [dos supermercados] porque a matéria era toda feita de resíduo, só lixo”, disse Caruso.

Agora, eles deverão ser analisados também pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Gilberto Waller Júnior, afirmou nesta segunda-feira (5) que o plano de ressarcimento dos aposentados e pensionistas vítimas da fraude sairá até a próxima semana.

Waller concedeu entrevista à GloboNews nesta manhã. Ele afirmou também que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pediu agilidade no caso, que foi alvo de operação da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União (CGU).

Segundo a investigação, entidades sindicais que oferecem serviços a aposentados cadastravam pessoas sem autorização e descontavam mensalidades dos benefícios pagos pelo INSS. A entidade estima que 4,1 milhões de beneficiários podem ter sido vítimas dos descontos, e o prejuízo pode chegar a R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024.

"Pela pressa que o presidente nos deu, creio que todo o plano pode sair nessa ou na próxima semana", mencionou Waller.

"O presidente da República determinou o mais rápido possível. Agora, estamos em fase interna na Casa Civil. Tão logo seja aprovado, seja concordado, seja fechado — temos outros atores para discutir, como Supremo, CNJ, DPU, Ministério Público Federal — começaremos [o programa] o mais rápido", disse em outro momento.

Ainda segundo Gilberto Waller Junior, neste domingo (4) o INSS abriu 13 processos de responsabilização de pessoas jurídicas.

Um homem de 26 anos morreu afogado neste domingo (4) na lagoa da Quinta da Bela Olinda, em Bauru (SP).

De acordo com o boletim de ocorrência, as equipes da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros receberam um chamado na lagoa, localizada no bairro Jardim Ivone, sobre um afogamento.

De acordo com relato de moradores do local, a vítima teria tentado atravessar a lagoa nadando mas, durante o trajeto, começou a se afogar.

Um acidente entre dois carros interditou completamente a Rodovia Transversal (SP-333), em Itápolis (SP), na tarde deste sábado (3).

A batida, que envolveu dois veículos, bloqueou as pistas nos dois sentidos por quase duas horas.

Ao todo, cinco pessoas estavam nos veículos. Três saíram ilesas, uma teve ferimentos leves e outra ferimentos moderados, segundo a concessionária.

Segundo informações da Artesp, um dos carros cruzava a pista no sentido leste sem os devidos cuidados e foi atingido na lateral pelo outro veículo.

"Já estou acostumada. Para mim, é um hábito."

Yuna Ku é jornalista do serviço coreano da BBC e mora em Seul, capital da Coreia do Sul. A jovem paga para reciclar seus restos de comida, que deposita em máquinas com sensores espalhadas por diferentes pontos onde mora — um condomínio com 2 mil apartamentos.

O sistema de reciclagem de resíduos alimentares da Coreia do Sul pode parecer estranho à primeira vista, mas transformou o país em exemplo para o resto do mundo.

Jae-Cheol Jang é professor no Instituto de Agricultura da Universidade Nacional de Gyeongsang, no sul do país, e coator de um estudo recente sobre o sistema coreano de reciclagem de resíduos de alimentos.

"Dados do Sistema Nacional de Manejo de Resíduos de 2022 mostram que a Coreia do Sul processa cerca de 4,56 milhões de toneladas de restos de alimentos por ano (vindo de casas, restaurantes e comércios menores)", disse Jang à BBC.

"Dessa quantidade, 4,44 milhões de toneladas são recicladas. Isso representa cerca de 97,5% dos resíduos de comida."

O número é impressionante.

Nos Estados Unidos, por exemplo, a Agência Ambiental americana estima que, das 66 milhões de toneladas de resíduos de comida gerados em 2019 por restaurantes, casas e supermercados, cerca de 60% foram parar em aterros sanitários.

A ONU calcula que, em 2019, o desperdício de alimentos em casas, comércios e restaurantes chegou a 931 milhões de toneladas no mundo.

Mas como a Coreia do Sul consegue reciclar seus resíduos alimentares de forma tão eficiente? E o que ela pode ensinar a outros países?

Campanhas de conscientização e protestos
O sistema sul-coreano é resultado de um trabalho de décadas. Em 1996, o país reciclava apenas 2,6% dos seus resíduos alimentares, mas isso começou a mudar com a transformação econômica iniciada nos anos 1980.

"A década de 1980 foi um período fundamental para o desenvolvimento econômico da Coreia do Sul", explica o professor Jang.

"Com a industrialização e a urbanização, também surgiram problemas sociais, e um deles foi o manejo de resíduos."

A Coreia do Sul tem mais de 50 milhões de habitantes e uma densidade populacional alta, de mais de 530 pessoas por quilômetro quadrado.

"Vou te falar", afirmou o astronauta Harrison Schmitt enquanto a Apollo 17 se aproximava da Lua, "se alguma vez houve um pedaço de azul com aparência frágil no espaço, é a Terra neste momento".

Em 7 de dezembro de 1972, uma quinta-feira, a humanidade teve sua primeira visão do nosso planeta como um todo. Naquele momento, foi tirada a foto batizada de Blue Marble ("Bola de gude azul", em tradução livre) — uma imagem que mudou a maneira como vemos nosso mundo.

"Posso ver as luzes do sul da Califórnia, Bob", disse Schmitt à sala de controle terrestre cerca de uma hora e meia após o início do voo. "O campo estelar do homem na Terra está competindo com o céu."

A tripulação da Apollo 17 — o comandante Eugene Cernan, o piloto do módulo de comando Ronald Evans e o piloto do módulo lunar Harrison "Jack" Schmitt — observavam sua casa se distanciar, enquanto viajavam para o espaço na última missão tripulada à Lua.

Olhando para a Terra, Cernan comentou: "As nuvens parecem ser muito artísticas, muito pitorescas. Algumas giram no sentido horário... mas parecem ser... muito tênues, você pode... ver através destas nuvens a água azul abaixo".

É uma imagem perene da beleza, mas também da vulnerabilidade do nosso planeta — à deriva na vastidão do Universo, que não abriga nenhum outro sinal de vida que tenhamos conseguido detectar até hoje.
Mas nosso planeta também é um planeta de grandes mudanças. Os movimentos tectônicos que deslocam as massas terrestres são lentos demais para que nossos olhos percebam. No entanto, outra força — a própria humanidade — vem remodelando nosso planeta em um ritmo que podemos ver. A urbanização, o desmatamento, a poluição e as emissões de gases de efeito estufa estão alterando a aparência da Terra.

Mas, afinal, como nosso planeta mudou nos últimos 50 anos, desde que esta imagem icônica foi tirada?

Estas primeiras fotos da Terra foram tiradas pela tripulação, que se revezou no uso da câmera a bordo — uma Hasselblad 500 EL analógica manual, com filme Kodak de 70 mm —, fascinada pela visão da Terra vista do espaço.

"Todas as imagens capturadas com a Hasselblad são espetacularmente nítidas e brilhantes", diz Jennifer Levasseur, curadora do Museu Aeroespacial do Instituto Smithsonian, em Washington DC, nos EUA.

Quem nunca recebeu uma ligação indesejada? Pode ser uma oferta de telemarketing ou até algum tipo de golpe.

São as chamadas "robocalls" ou "metralhadoras". Essas ligações automáticas são feitas por sistemas computadorizados para um grande número de pessoas e duram, no máximo, seis segundos, antes de cair.

Essas chamadas são classificadas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) como "ligações de curta duração". Por mês, cerca de 20 bilhões de ligações são disparadas no Brasil. Metade delas – 10 bilhões – é realizada por robôs programados para discar.

Durante um mês, o Fantástico investigou empresas que fornecem programas para ligações automáticas. A reportagem criou um negócio fictício que precisava usar o serviço de robocalls para aumentar as vendas, e entrou em contato com diferentes empresas e sites.

'Prova de vida'

A chamada rápida funciona como uma "prova de vida". Se as ligações são atendidas, indicam que o dono da linha está vivo e é um cliente em potencial.

O representante de um site que vende dados pessoais – os chamados "mailings" – ofereceu uma lista de contatos à reportagem. "Teste aí a lista, você vai entender que realmente está atualizadinha", diz ele. "É bem consistente mesmo. No mínimo, 100 mil, 150 mil registros, tranquilamente."

A reportagem pediu uma amostra com cadastros de profissionais liberais. O representante enviou dados de quase 70 pessoas, para tentar conquistas o cliente. A lista tinha nomes, e-mails, endereços, profissões e, o mais importante, telefones.

O psicólogo Matheus Arend, de Guaíba (RS), apareceu na lista. A reportagem conseguiu falar com ele, que disse nunca ter autorizado o uso de seus dados. "Eu me sinto bastante invadido", diz Arend.

Quando alguém recebe uma robocall, vê um número virtual, que não existe. Se a vítima tenta retornar a ligação, ouve uma gravação dizendo que o número digitado está incorreto.

Com as informações fornecidas pelos robôs, o atendente de um call center não perde tempo telefonando para números inexistentes. E, no telemarketing, tempo é dinheiro.

Um ex-funcionário de uma central de atendimento de telemarketing, que prefere não se identificar, usava o método. "O sistema filtra quais são os melhores números para ligar e passa isso para dentro da central, onde os atendentes começam a realizar os atendimentos com os clientes”, conta.

Uma estudante do curso de design de produto da Unesp de Bauru (SP) viralizou nas redes sociais ao espalhar pedras de jardim customizadas pelo campus da universidade.

Louise Rached Feral, de 21 anos, publicou o vídeo no dia 16 de abril em seus perfis no TikTok e no Instagram. Juntas, as páginas têm mais de 240 mil seguidores e 5 milhões de visualizações.

A ideia de sair por aí distribuindo pedras pintadas à mão, segundo Louise, nasceu durante uma viagem à França, país que ela frequenta com certa regularidade devido à nacionalidade francesa de seus pais, embora tenha nascido em Araraquara (SP) e viva atualmente em Bauru.

"Eu e meu primo procurávamos uma atividade legal para fazer juntos, e essa ideia das pedras caiu como uma luva. Foi superdivertido, tanto o processo de pintar quanto o de sair espalhando as pedrinhas por Paris", contou em entrevista ao g1.
Além de ilustrações coloridas, as pedras levam suas redes sociais e informações de contato. A intenção é fazer com que quem as encontre possa se conectar com ela.

"É realmente muito legal ver as pessoas entrando em contato depois, dizendo coisas como 'achei sua pedra!'", afirma.

Aos 31 anos, a copiloto itapolitana Flavia Lucilo, já alçou grandes “voos”. Um dos maiores, segundo a jovem, foi realizar o sonho de trabalhar em uma empresa aérea nos Emirados Árabes. Há quase cinco anos, Flavia atua como copiloto em Abu Dhabi e almeja mais.

“Eu sou uma pessoa que está sempre aprendendo, sempre procurando crescer na vida. E profissionalmente não sou diferente. O nosso trabalho é muito técnico em termos de criatividade, mas eu sempre tento entregar o melhor de mim e eu pretendo chegar a posição de comandante na empresa que eu trabalho. Algo que eu acredito que será em um futuro próximo porque eu tenho trabalhado e me dedicado para isso.”

Um caminho na aviação que Flavia começou a trilhar ainda na infância na cidade do interior de SP, que tem forte relação com setor por possuir escolas de aviação e um aeroclube. A paixão pelos voos também foi uma herança de família.

“Eu tive muita influência do meu pai, porque ele tem carteira de piloto privado também, ele nunca trabalhou como piloto, mas ele levava eu e meu irmão todo fim de semana no aeroclube, para ver os aviões, para voar e o aeroclube sempre foi uma referência de lugar de lazer para nós”, lembra.

Uma nova pesquisa mostra que um revestimento 100 vezes mais fino que um fio de cabelo humano pode ser aplicado por “jato de tinta” na sua mochila, celular ou teto do carro para aproveitar a energia do sol, em um desenvolvimento que pode reduzir a necessidade mundial de fazendas solares que ocupam grandes áreas de terra.

 Cientistas do departamento de física da Universidade de Oxford desenvolveram um material ultrafino que absorve luz e é flexível o suficiente para ser aplicado na superfície de quase qualquer edifício ou objeto — com potencial para gerar quase o dobro da quantidade de energia dos painéis solares atuais.

A tecnologia chega em um momento crítico para o boom da energia solar, já que as mudanças climáticas causadas pelo homem estão aquecendo rapidamente o planeta, forçando o mundo a acelerar sua transição para energia limpa.

Veja como funciona: o revestimento solar é feito de materiais chamados perovskitas, que são mais eficientes na absorção da energia solar do que os painéis à base de silício amplamente utilizados hoje. Isso porque suas camadas de absorção de luz conseguem capturar uma faixa mais ampla de luz do espectro solar do que os painéis tradicionais. E mais luz significa mais energia.

Os cientistas de Oxford não são os únicos a produzir esse tipo de revestimento, mas o deles é notavelmente eficiente, capturando cerca de 27% da energia solar. Os painéis solares atuais que usam células de silício, em comparação, normalmente convertem até 22% da luz solar em energia.

Sempre podemos observar as tempestades, mas não conseguimos ver o que acontece dentro delas.

Durante a formação da tormenta, trilhões de partículas de pólen são sugadas para as nuvens. E, quando ela acontece, a chuva, os raios e a umidade dividem todo esse pólen em fragmentos cada vez menores, que são lançados para a Terra e atingem o sistema respiratório das pessoas.

No dia 21 de novembro de 2016, por volta das seis horas da tarde, o ar adquiriu características mortais em Melbourne, na Austrália.

Os telefones de emergência começaram a tocar. Pessoas com dificuldade de respirar começaram a procurar os hospitais em grandes números. A demanda por ambulâncias foi tão grande que os veículos não conseguiam retirar as pessoas imobilizadas em suas casas.

Os serviços de pronto atendimento atenderam oito vezes mais pessoas com problemas respiratórios do que o normal. E as internações hospitalares de pessoas asmáticas foram cerca de 10 vezes mais altas do que o habitual.

Ao todo, 10 pessoas morreram, incluindo uma estudante de direito com 20 anos de idade, que morreu no gramado de casa, aguardando a ambulância, enquanto sua família tentava ressuscitá-la.

Um sobrevivente contou que respirava normalmente e, em questão de 30 minutos, ficou ofegante em busca de ar. "Foi absurdo", declarou ele aos repórteres, no seu leito hospitalar.

O professor e cientista especializado em saúde ambiental Paul Beggs, da Universidade Macquarie em Sydney, na Austrália, relembra bem o incidente.

"Foi um evento de massa absoluto. Sem precedentes. Catastrófico", descreve ele. "As pessoas em Melbourne, os médicos, enfermeiros e as pessoas nas farmácias – ninguém sabia o que estava acontecendo."

Logo ficou claro que aquele foi um caso massivo de "asma de tempestade". Ela ocorre quando certos tipos de tempestades decompõem as partículas de pólen no ar, liberando proteínas e as lançando sobre as pessoas sobre a superfície, sem que elas saibam.

Essas proteínas dispersas de forma generalizada podem causar reações alérgicas em algumas pessoas, mesmo as que não sofreram de asma anteriormente.

Eventos como a asma de tempestade que atingiu Melbourne são um exemplo extremo de como o pólen das plantas e as alergias que ele causa são dramaticamente alterados pelas mudanças climáticas.

Com o aumento das temperaturas, muitas regiões (especialmente os Estados Unidos, a Europa e a Austrália) vêm observando que as alergias sazonais, agora, afetam uma parcela maior da população, por períodos mais longos e com sintomas mais graves, segundo os cientistas.

Neste ano, previsões indicam que os níveis de pólen em 39 Estados americanos ficarão acima da média histórica da estação. E os especialistas alertam que esta situação provavelmente só irá se agravar nos próximos anos.

O pólen é uma parte essencial e onipresente do nosso mundo. Suas partículas microscópicas passam por entre as plantas e permitem a sua reprodução.

Enquanto algumas plantas espalham seu pólen com a ajuda dos insetos, outras dependem do vento. Elas emitem imensas quantidades da substância em pó pelo ar.

Muitas espécies de árvores, gramas e ervas dependem da dispersão do pólen pelo vento. São estas as maiores causadoras das alergias sazonais – a chamada febre do feno.

A alergia ocorre quando o nosso sistema imunológico, por erro, identifica o pólen como uma substância nociva. Ele, então, aciona uma reação normalmente reservada para vírus ou bactérias patogênicas. Os sintomas comuns podem incluir coriza, irritação nos olhos e espirros.

AGÊNCIA BRASIL – Estudo feito por pesquisadores da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) mostra que a água da chuva pode estar contaminada por agrotóxicos e que o uso desta água para fins de abastecimento da população deve ser feito com cautela.

A pesquisa, publicada no periódico científico Chemosphere, coletou e examinou amostras de três cidades paulistas: Campinas, Brotas e a capital São Paulo. Nos três locais, a água da chuva estava contaminada com agrotóxicos. A coleta ocorreu no período de agosto de 2019 a setembro de 2021.

Campinas apresentou a maior concentração de agrotóxicos (herbicidas, fungicidas e inseticidas), com 701 microgramas por metro quadrado (µg/m²), seguindo-se Brotas, com 680 µg/m2, e São Paulo, com 223 µg/m².

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PolíticaProjeto permite reprovação de alunos no ano escolar por mau comportamento
Projeto permite reprovação de alunos no ano escolar por mau comportamento
Leonardo dos Santos
Leonardo dos Santos
23 de abril de 2025
Atualizado: 23 de abril de 2025
O mau comportamento será definido como ações que violem as normas internas da escola (Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil)
O mau comportamento será definido como ações que violem as normas internas da escola (Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil)
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Deu entrada na Câmara dos Deputados, em Brasília, o projeto de lei 4.608/2024, que permite que as instituições de ensino, públicas e privadas, reprovem alunos caso apresentem comportamento considerado inadequado, independentemente do desempenho acadêmico.

Um novo exame anual será realizado pelo governo federal para avaliar a qualidade do cursos de medicina no Brasil. A mesma prova também poderá ser utilizada por quem quiser tentar vagas de residência médica.

O Ministério da Educação (MEC) afirma que o novo Exame Nacional de Avaliação da Formação Médica (Enamed) terá como objetivos:

avaliar a qualidade da formação médica oferecida por cerca de 300 cursos de medicina em 200 municípios do Brasil;
ajudar na seleção de alunos para cursos de residência médica por meio do Exame Nacional de Residência Médica (Enare), na modalidade acesso direto.
A estimativa é que participem 42 mil estudantes concluintes, além de médicos já formados que desejarem tentar vagas por meio do Enare (atualmente o Enare é a porta de entrada para 1/4 de todas as vagas de residência no país).

O cronograma prevê que a prova seja aplicada ainda em outubro deste ano e que os resultados estejam disponíveis no início de dezembro.
O Enamed vai utilizar matriz de referência e instrumentos de avaliação teórica desenvolvida pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

Por Brandon Withrow- BBC

As folhas de outono estalavam sob nossos pés enquanto eu e dezenas de turistas entusiasmados seguíamos um guia por um monte coberto de grama. Paramos na entrada de um círculo gramado, formado por outra muralha de terra.

Estávamos em um lugar chamado O Octógono, parte das Obras Cerimoniais de Terra dos Hopewell, uma vasta rede de montes construídos manualmente que se estende pelo centro e sul de Ohio, nos Estados Unidos, e que foi erguida há aproximadamente 2 mil anos.

Povos indígenas percorriam centenas de quilômetros até o Octógono, reunindo-se regularmente para realizar cultos e rituais.

"Ali havia uma cabana de suor ou algum tipo de espaço de purificação", disse nosso guia, Brad Lepper, arqueólogo principal do Programa de Patrimônio Mundial da organização Ohio History Connection (OHC, na sigla em inglês), apontando para o círculo.

Olhei para dentro e vi a grama impecavelmente aparada. Uma bandeira alta marcava um buraco no centro — porque, entre 1910 e 2024, o Octógono foi utilizado como campo de golfe.

Mas, em 1º de janeiro de 2025, esse sítio antigo e enigmático reabriu suas portas a visitantes pela primeira vez em mais de cem anos.

Todos esses montes cerimoniais pré-históricos de Ohio foram construídos pelo que hoje se conhece como cultura Hopewell — uma rede de sociedades indígenas americanas que se reunia nessa região vinda de lugares tão distantes quanto Montana e o Golfo do México, entre aproximadamente 100 a.C. e 500 d.C., conectadas por rotas comerciais.

Os montes que ergueram em Ohio têm formas variadas —círculos, quadrados, octógonos— que frequentemente se conectam entre si. Só recentemente os arqueólogos começaram a compreender a sofisticação dessas maravilhas da engenharia.

Construídas com notável precisão matemática e com base em alinhamentos astronômicos complexos, essas são as maiores formações geométricas do mundo que não foram criadas como fortificações ou estruturas defensivas. E, embora a maioria das pessoas nunca tenha ouvido falar desses sítios nem de seus construtores, isso pode estar prestes a mudar.

Insuficiência cardíaca e um AVC foram as causas da morte do papa Francisco, afirmou nesta segunda-feira (21) o Vaticano.

Morte do papa
Jorge Mario Bergoglio, o papa Francisco, morreu aos 88 anos às 2h35 pelo horário de Brasília, 7h35 pelo horário local, desta segunda-feira (21). As informações foram confirmadas pelo Vaticano.

O pontífice, que ocupou o cargo máximo da Igreja Católica por 12 anos, se recuperava de uma pneumonia nos dois pulmões após ter ficado 38 dias internado. Ele morreu em seu apartamento, na residência de Santa Marta, na Cidade do Vaticano, onde vivia desde sua eleição em 2013.

"O Bispo de Roma, Francisco, retornou à casa do Pai. Toda a sua vida foi dedicada ao serviço do Senhor e de Sua Igreja. Ele nos ensinou a viver os valores do Evangelho com fidelidade, coragem e amor universal, especialmente em favor dos mais pobres e marginalizados. Com imensa gratidão por seu exemplo como verdadeiro discípulo do Senhor Jesus, recomendamos a alma do Papa Francisco ao infinito amor misericordioso do Deus Trino", diz comunicado oficial.

Um grupo de alunos do Sesi de Barra Bonita (SP) desenvolveu um coletor de amostras de água inovador, sustentável e de baixo custo. A criação, feita durante um evento anual de robótica, foi pensada para substituir equipamentos importados e caros, e já será utilizada em ações de monitoramento do Rio Tietê em parceria com a ONG SOS Mata Atlântica.

 A ideia nasceu no laboratório da escola, mas ganhou sentido na prática. Os estudantes participaram de um dia de coleta no trecho do Rio Tietê que passa por Barra Bonita e demonstraram como funciona o equipamento, que permite separar amostras de água e de fitoplâncton com mais precisão.

“A gente consegue coletar as amostras de água e de fitoplâncton, onde a gente consegue separá-las por meio de uma divisória e uma rede filtrante de 20 micros que a gente coloca nessa parte. Quando os biólogos forem colocar essas amostras de água nos tubos de ensaio, é só eles desrosquearem a parte superior e colocarem as amostras de água no tubo de ensaio e as amostras de fitoplâncton ficam separadas na parte inferior, que tem um filtro embaixo, onde ele separa somente os fitoplânctons”, explicou o aluno Luiz Felipe Petrizzi.
O fitoplâncton é um conjunto de algas microscópicas, invisíveis a olho nu, e para coletar esse tipo de material geralmente são necessários dois instrumentos diferentes: a garrafa de Van Dorn e uma rede de coleta específica.

“O custo atual é de R$ 12 mil, porque precisa de dois coletores. É muito caro. E também é muito difícil de eles conseguirem esses instrumentos por causa do custo, além de eles serem importados", detalhou o aluno Antonio Carvalho Vettorazzo.

A maioria dos adultos apresenta regularmente sintomas de estresse, desde dor de cabeça até ansiedade.

Embora um pouco de estresse possa ser útil, o estresse crônico causa danos ao nosso corpo.

Especialistas em saúde afirmam que ele pode contribuir diretamente para uma série de distúrbios psicológicos e fisiológicos, prejudicando a saúde mental e física e diminuindo a qualidade de vida.

Mas é possível assumir o controle desta narrativa — e transformar o estresse em uma fonte de resiliência, em vez de exaustão.

O que é estresse?
O estresse é uma resposta natural que prepara o corpo para reagir a desafios e demandas.

Ele desencadeia a liberação de hormônios que preparam o corpo para enfrentar uma situação difícil pela frente.

A curto prazo, esta reação pode aumentar o foco e melhorar o desempenho.

Mas o estresse prolongado leva a sérios problemas de saúde, incluindo ansiedade, doenças cardíacas e baixa imunidade, de acordo com a Associação Americana de Psicologia.

Fatores que provocam estresse — incluindo trabalho, problemas financeiros e relacionamentos pessoais — são frequentemente inevitáveis, mas a principal diferença está na duração do estresse. O estresse agudo é de curto prazo e pode ser benéfico, enquanto o estresse crônico gera uma tensão duradoura no corpo.

Estresse agudo x estresse crônico
"O estresse agudo é uma resposta de curto prazo a uma situação específica e, em alguns casos, pode ser útil", diz a psicoterapeuta Rachel Vora, membro da Associação Britânica de Terapia e Psicoterapia (BACP, na sigla em inglês), à BBC.

"Ele aciona a resposta de 'luta ou fuga', liberando adrenalina e cortisol, que podem melhorar o foco e oferecer um reforço temporário ao sistema imunológico."

Quando gerenciado adequadamente, o estresse agudo não causa danos duradouros — e pode ajudar as pessoas a responder de forma eficaz aos desafios imediatos. Já o estresse crônico gera uma tensão prolongada no corpo.

O Vaticano anunciou nesta segunda-feira (21/04) a morte do papa Francisco.

No domingo (20/40), o pontífice participou das celebrações de Páscoa na Praça de São Pedro.

Ele disse algumas breves frases, mas teve sua tradicional mensagem de Páscoa lida por um clérigo assistente na sacada da Basílica de São Pedro.

No texto, Francisco lembrou de diversos conflitos que acontecem pelo mundo e destacou que "a paz é possível".

Ao lembrar da Páscoa — data que marca a ressurreição de Jesus Cristo — o papa disse que "o amor triunfou sobre o ódio, a luz sobre as trevas e a verdade sobre a falsidade".

"O perdão triunfou sobre a vingança. O mal não desapareceu da história; permanecerá até o fim, mas não tem mais predomínio; não tem mais poder sobre aqueles que aceitam a graça deste dia."

Num outro trecho, o papa observou "a grande sede de morte, de matar" que "testemunhamos todos os dias nos muitos conflitos que assolam as diferentes partes do nosso mundo".

"Quanta violência vemos, muitas vezes até mesmo dentro das famílias, dirigida contra mulheres e crianças! Quanto desprezo é, por vezes, despertado para com os vulneráveis, os marginalizados e os migrantes."

"Neste dia, gostaria que todos nós renovássemos a esperança e renovássemos a nossa confiança nos outros, incluindo aqueles que são diferentes de nós, ou que vêm de terras distantes, trazendo costumes, modos de vida e ideias desconhecidos! Pois todos somos filhos de Deus."

"Gostaria que renovássemos a nossa esperança de que a paz é possível", escreveu o papa.

Talvez você ainda não tenha ouvido falar da colina. Mas estudos demonstram que ela é fundamental para a nossa saúde, em várias etapas da vida.

A colina não é vitamina, nem mineral. É um composto orgânico vital para o funcionamento saudável do sistema nervoso humano.

Existem, agora, novas evidências que demonstram que o aumento do consumo de colina pode trazer diversos efeitos poderosos. Eles variam desde o aumento do desempenho cognitivo até a proteção contra distúrbios do desenvolvimento neurológico, incluindo o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) e a dislexia.

O nutriente também parece desempenhar papel significativo no neurodesenvolvimento humano.

Em um estudo, mães que tomaram suplementos de colina durante a gravidez deram à luz bebês com maior velocidade de processamento de informações, o que é uma medida do funcionamento cognitivo saudável.

Os cientistas afirmam que a colina é um nutriente maravilhoso, que foi imensamente subestimado.

Mas de onde vem a colina? E será que estamos conseguindo quantidade suficiente desta substância?

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