O desemprego em maio chegou a 6,7%, a maior taxa para um mês de maio desde 2010, quando foi de 7,5%. A taxa teve leve alta em relação a abril deste ano, quando foi de 6,4%, resultado considerado estável pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Na comparação com o mesmo mês do ano passado, quando era de 4,9%, o desemprego aumentou 1,8 ponto percentual. Os dados foram divulgados pelo IBGE nesta quinta-feira (25) e fazem parte da PME (Pesquisa Mensal de Emprego). A PME é baseada nos dados das regiões metropolitanas de Recife, Belo Horizonte, São Paulo, Salvador, Rio de Janeiro e Porto Alegre. Em abril, o desemprego registrado foi de 6,4%, o maior em quatro anos.
Maio teve maior corte de vagas em duas décadas
Na semana passada, o Ministério do Trabalho divulgou que 115.599 vagas de trabalho com carteira assinada foram fechadas. É o pior resultado para um mês de maio desde 1992. Desde aquele ano, o país não tinha registrado mais demissões do que contratações em maio .
IBGE tem duas pesquisas de emprego
Em 2015, o IBGE está divulgando mensalmente duas pesquisas com dados sobre o emprego no Brasil. Além da PME, também faz a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua Mensal. A Pnad Contínua Mensal é mais abrangente, com dados de 211.344 domicílios particulares permanentes distribuídos em cerca de 3.500 municípios. Ela também é diferente porque usa informações de três meses, e não apenas um, como a PME. Na última Pnad Contínua Mensal divulgada, com dados do trimestre que terminou em abril, o desemprego registrado foi de 8%.