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Dados da Secretaria de Meio Ambiente do Acre (Sema) mostram que mais de 5,4 mil focos de queimadas já foram registrados até o mês de setembro. Os números foram divulgados no monitoramento de queimadas, nesta quarta-feira (18), e são do mês de janeiro a terça-feira (17).

No ranking dos estados da Amazônia Legal, o Acre aparece em sétimo lugar no acumulado de focos, no período de avaliação, com 5, 417 mil focos, um total de 6,2% no balanço. Todos os dados usados no boletim são do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Os números cresceram em relação ao mês de agosto, quando o estado ocupava o oitavo lugar até o dia 25 do mês avaliado, com 2.872 mil focos, com um total de 5% no balanço.

Em toda Amazônia Legal, já foram registrados 87.360 mil focos de queimadas. Só o estado do Mato Grosso acumula 25, 081 mil focos, o que representa 28,7% do total registrado.

Focos de queimadas no Acre

Os dados da Sema mostram que mais de 1,9 mil focos de queimadas já foram registrados até o dia 17 de setembro. Os números foram divulgados no monitoramento de queimadas, nesta quarta.

Os municípios de Sena Madureira, Feijó e Rio Branco lideraram o ranking com maior acumulado de focos de queimadas, segundo o levantamento.

Situação de emergência

Com a situação, o governo do Acre decretou, no dia 23 de agosto, estado de emergência. No mesmo dia, o governo pediu ajuda das Forças Armadas para o combate às queimadas no estado. Os militares passaram por treinamento e ficaram à disposição do estado para atuar junto aos órgãos de combate e controle dos focos de queimadas.

Já no mês de setembro, o governo tornou a pedir reforço e enviou um documento a Brasília solicitando 30 homens da Força Nacional, no último dia 6 de setembro.

Após autorização do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, 30 homens da Força Nacional chegaram ao Acre, na tarde desta terça (17), para ajudar no combate às queimadas no estado.

O reforço vai ajudar todas as equipes envolvidas nos trabalhos de combate e prevenção aos incêndios no estado. De acordo com a portaria, a atuação da Força Nacional será até o dia 24 de setembro e o prazo de apoio poderá ser prorrogado, se necessário. (G1)