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A prefeitura de Nova York decidiu, nesta terça-feira, pagar uma indenização de US$ 6 milhões (cerca de R$ 19 milhões) ao americano Jonathan Fleming, 53, que passou 25 anos preso por um homicídio que não cometeu. "O senhor Fleming passou cerca de metade de sua vida atrás das grades, quando as provas de que se dispunha na época demonstravam que não podia ter cometido o crime do qual era acusado", alegou o controlador da cidade, Scott Stringer.  "Não se pode devolver a ele o tempo que passou na prisão, mas a cidade de Nova York pode lhe oferecer uma compensação pela injustiça que sofreu", acrescentou. Fleming saiu da prisão em abril de 2014, depois de ser declarado inocente pela Procuradoria do Brooklyn. Em 15 de agosto de 1989, ele foi considerado culpado pela assassinato do traficante de drogas Darryl Rush, no Brooklyn, embora estivesse em Orlando, na Flórida (sudeste) no momento do crime. Fleming tinha um recibo de hotel datado de 14 de agosto de 1989, às 21h27, quatro horas antes de o traficante ser assassinado a 1.600 km de distância. O caso de Fleming faz parte dos inúmeros casos que estão sendo reexaminados por uma unidade especial do Brooklyn dirigida por um professor de Direito da Universidade de Harvard. Vários desses casos têm a ver com investigações conduzidas por Louis Scarcella, um policial já aposentado suspeito de ter recorrido a métodos ilegais.