notre

O professor da Unesp de Bauru André Luiz Malvezzi, de 53 anos, conta que estava com a família participando da missa dentro da Catedral de Notre-Dame, em Paris, quando precisou sair do prédio depois que a sirene de incêndio tocou. Ele e a esposa, que são de Bauru, estão em Paris passando as férias com a filha e sogra.

"Começou a tocar uma sirene e um aviso em inglês, francês e outros idiomas pedindo para manter a calma e para sair da igreja. Saímos em filas e não teve correria até então. Fiquei calmo. Quando eu saí, talvez já tivesse fogo em cima porque a igreja é muito grande", afirma.

André relata ainda que, após sair da Catedral, ficou próximo de um quartel de polícia para saber o que estava acontecendo.

"Fiquei curioso. Estava chegando um monte de polícia e bombeiro. Foi uns 15 minutos, nem isso, entre eu sair da igreja e começar a ver o fogo. Aí ficou um monte de gente, barulho terrível de sirene, muita correria e aglomeração porque do mundo queria ver. Já estava a umas três quadras, quando vi a catedral pegando fogo pela lateral. Um fogo alto, difícil de apagar", afirma.

FOGO

O incêndio atingiu na catedral de Notre-Dame, em Paris, nesta segunda-feira (15). A "flecha", torre mais alta da catedral, desmoronou, mas a estrutura do prédio foi salva, segundo os bombeiros.

Um bombeiro ficou gravemente ferido durante o combate ao incêndio, de acordo com a agência Reuters.

O fogo foi relatado primeiro por usuários em redes sociais. Não está claro ainda o que o causou, mas ele pode estar relacionado a uma obra que vinha sendo feita no telhado. A emissora France 2 disse que a polícia está tratando o caso como um acidente.

A polícia isolou a área e retirou os turistas que estavam dentro da catedral. O acesso à Île de la Cité, onde fica a Notre-Dame, foi completamente fechado. (TVTem)