daniela-2

Foto: Divulgação -G1

Do G1 - A universitária Daniela Pinheiro Palheta, de 21 anos, considerada desaparecida desde o dia 15 de maio, retornou para casa dos pais na manhã deste domingo (24). A jovem viajou para Presidente Figueiredo, município a 107 km de Manaus. Aos pais, ela contou que estava em um barco, em uma área sem sinal de celular. O desaparecimento chegou a ser registrado na Polícia Civil. 


Ao G1, a mãe de Daniela, Cleide Pinheiro, contou que a filha conseguiu ligar para a família neste sábado (23), para avisar que estava em segurança.
"Ela disse que iam para Presidente Figueiredo, mas chegando lá a amiga fez o convite [para o barco] e ela foi, só que não nos avisou.

Ela tentou mesmo ligar, mas não conseguimos atender, porque esse telefone era estranho e podia ser alguém passando trote. Recebemos muitos trotes de pessoas dizendo que ela estava morta, no Instituto Médico Legal [IML]. Nossa família passou por muito sofrimento e angústia durante esses nove dias", disse.

Nos dias 17 e 18, o pai da jovem, Valdiney Palheta, de 46 anos, e outros familiares receberam ligações de um número desconhecido. Em uma das ligações, a irmã dele chegou a escutar a voz de Daniela. "Eu estava dormindo quando o telefone tocou pela primeira vez e a minha outra filha não quis atender.

Ficou com medo por ser um número estranho. Na segunda, minha irmã atendeu ao telefone e a Daniela disse só: 'tia, fala para a mamãe...' e a ligação caiu. Não conseguimos mais falar com ela depois", relatou o pai.

 


De acordo com a mãe, Daniela chegou em casa por volta das 7h deste domingo sozinha. "Ela bateu na porta, quando eu abri vi que era mina filha. O meu desespero estava horrível, eu agradeço a todas as pessoas que ajudaram. Eu também rezo por outras pessoas que estão desaparecidas para que dê tudo certo. Imaginava que podia ter acontecido alguma coisa de ruim com ela, era o que mais pensava", comentou.


Cleide Pinheiro também declarou que ainda não conseguiu entrar em contato com a Delegacia Geral para informar sobre o caso. O G1 tentou entrar em contato com a assessoria de imprensa da Polícia Civil para mais informações sobre o caso, mas as ligações não foram atendidas.


*Colaborou Luís Henrique Oliveira, do G1 AM.