Do G1- Começar a graduação na universidade ou entregar o trabalho de conclusão de curso podem ser muito estressantes para os estudantes universitários. Além disso, muitos deles têm que lutar pela permanência na universidade e lidar com questões como falta de dinheiro e distância da família e dos amigos.

 

Estes problemas se agravaram pela pandemia de Covid-19 e os dois anos de aulas remotas. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a depressão e a ansiedade aumentaram mais de 25% apenas no primeiro ano da pandemia.

A Universidade Estadual Paulista (Unesp), a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), que têm campi na região de São Carlos, Araraquara, Rio Claro e São João da Boa Vista, sentiram aumento na demanda por atendimentos psicológicos no retorno das aulas presenciais.

Preocupadas com essa situação, as universidades têm implantado medidas para promoção e cuidado da saúde mental da comunidade universitária.

No Setembro Amarelo, mês de prevenção ao suicídio, veja abaixo como são os serviços para o atendimento e tratamento de estudantes.

De setembro a setembro - Unesp

A Unesp lançou neste mês o programa “De setembro a setembro”, para ampliar o cuidado com a saúde mental e promover a prevenção do risco de suicídio em sua comunidade universitária.

O nome faz alusão ao “Setembro Amarelo”, campanha nacional de prevenção ao suicídio, criada pela Associação Brasileira de Psiquiatria em parceria com o Conselho Federal de Medicina, mas ao contrário da campanha que intensifica a prevenção no mês de setembro, o objetivo da iniciativa da Unesp é fazer um acompanhamento contínuo das questões que possam afetar a saúde mental dos alunos e estabelecer ações constantes ao longo de todo o ano.