Do G1 - Araraquara (SP) foi sede de uma audiência pública, na manhã desta sexta-feira (15), para debater a criação do projeto de agrupamento urbano entre as cidades da região central do estado.

 

O evento foi realizado no Centro de Eventos de Araraquara e Região (Cear) e contou com a participação de membros do governo do estado de São Paulo e de representantes dos municípios que compõem a regional.

Os municípios membros da região central são:

Américo Brasiliense, Araraquara, Boa Esperança do Sul, Borborema, Cândido Rodrigues, Descalvado, Dobrada, Dourado, Fernando Prestes, Gavião Peixoto, Ibaté, Ibitinga, Itápolis, Itirapina, Matão, Motuca, Nova Europa, Porto Ferreira, Ribeirão Bonito, Rincão, Santa Ernestina, Santa Lúcia, São Carlos, Tabatinga, Taquaritinga e Trabiju.

A proposta será avaliada pelo governo do estado, liderado por João Doria, e caso aprovada, a unidade da região central está prevista para iniciar suas atividades já no começo de 2022.

“Teremos a criação de um conselho com todos os prefeitos dos municípios membros, juntamente com a sociedade civil, e prevê, também, a criação de um fundo de desenvolvimento que vai potencializar mais recursos para a região”, explicou o secretário de Desenvolvimento Regional do Estado, Marco Vinholi.

De acordo com o secretário, o conselho também será responsável pela criação do sistema de Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado (Pdui), o qual busca realizar um planejamento para as cidades centrais para os próximos 30 anos.

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Objetivos da proposta

A iniciativa se caracteriza pela formação de um conselho entre as lideranças de cada cidade que compõe a região central, com o objetivo de planejar políticas públicas conjuntas entre os municípios.

Assim, a integração permite que as cidades solucionem as dificuldades de forma regionalizada, ao invés dos municípios investirem suas forças na superação das questões sociais isoladamente, como problemas na saúde pública, no transporte, na educação, dentre outros setores.

“Quando a gente pensa em mobilidade urbana, por exemplo, e quando estamos em uma situação de conurbação com o município vizinho, não dá pra planejar até o limite da cidade e não avançar. Então, esse desenho administrativo proporciona pensarmos em conjunto questões como abastecimento de água, saneamento e resíduos sólidos, afirmou a secretária de Desenvolvimento Urbano de Araraquara, Sálua Kairus Poleto.

Além disso, o planejamento em conjunto possibilita a otimização de processos que já estão em andamento, fazendo com que esses projetos possam ser colocados em prática mais rapidamente para beneficiar a população.

Do G1