Ao que tudo indica, o cirurgião plástico brasileiro de Hollywood e apresentador de TV Dr. Robert Rey também estará na disputa pela Presidência em 2018. Ele é a aposta na volta do Prona (Partido de Reedificação da Ordem Nacional), o extinto partido de Enéas Carneiro.
Em entrevista à Veja, quando questionado sobre o motivo pelo qual deseja ser presidente, o médico disse:
“Nunca esqueci o que me aconteceu depois que fui adotado por uma família de mórmons americana. Quando apareci na igreja deles, no fim do culto, o patriarca jogou óleo virgem na minha cabeça, colocou as duas mãos sobre mim e disse: ‘Dou a você essa bênção: você estudará muito, nas melhores escolas do mundo, e, no fim da vida, voltará para a sua gente, e erguerá sua gente da miséria’. Volto para o Brasil por uma razão: levantar a minha nação da miséria.”
Já sobre as suas propostas, Ray diz que trará “um sistema que não tem nada a ver com nada”.
“É um sistema próprio, o americano de mercado livre. Chama-se free market society, no qual o que conta é o indivíduo. Aprendi que nenhum estatismo, de esquerda ou de direita, funciona. A razão é simples: o governo é ineficiente. Olha o SUS. Tem mais horrores no SUS do que nos campos de concentração que visitei na Alemanha”, afirmou.
Questionado sobre propostas mais específicas ele diz que, quando for presidente, o Hino Nacional tocará todas as manhãs. “Vamos nos levantar e colocar a mão direita no lado esquerdo do peito, como acontece nos Estados Unidos.”
Rey também promete enxugar o número de ministérios e investir pesado na segurança pública. “Quero dobrar o número de policiais, dobrar seu salário e encher o Brasil de cadeias privadas.”
Se dependesse dele, o Brasil também teria prisão perpétua e mudanças na maioridade penal. “Matou aos 8? Vai ser julgado como adulto. Estuprou alguém? É cadeia para sempre. O Rey é radical? É um gênio? Não. Simplesmente copio o sistema americano. Não vou dar bolsa para filho de ladrão que está na cadeia. Não, não, não, acabou. Quero que os turistas venham para o meu Brasil sem medo da violência”, argumenta.
Por fim, o cirurgião diz que não pretende fazer coligações porque não precisa “da lama dos outros partidos nem de tempo na TV.”.
“Todos os domingos, estou no ar. O Brasil conhece o Rey: magrinho, superalegrinho, tarado pelo Brasil. Mas agora vão conhecer o Rey de verdade, que é uma fera. O brasileiro precisa é de uma pessoa de fora. O país está em chamas. Eu sou a última esperança. Em 2018, o Brasil vai ter uma escolha: a mesma m… de sempre ou o Rey”, finaliza.