A primeira semana da vacinação em massa em Serrana foi encerrada no domingo (21) com 6.554 pessoas imunizadas, o equivalente a 21,8% do público-alvo do projeto, um estudo inédito do Instituto Butantan que avalia a eficácia da CoronaVac contra a redução da transmissão do novo coronavírus.

De acordo com informações divulgadas pelas assessorias de imprensa da Prefeitura e do centro de pesquisas paulista, o total de vacinados responde por 92% da região verde, a primeira das quatro em que a cidade foi dividida para a realização do programa.

Segundo a administração municipal, os 517 moradores não vacinados nessa etapa não poderão mais ser vacinados pelo estudo e agora terão que seguir o calendário de acordo com o plano estadual de vacinação.

Chamado de Projeto S, o estudo tem o objetivo de vacinar pessoas com mais de 18 anos, com exceção de grávidas e lactantes, com a primeira dose até 14 de março. Os primeiros resultados da pesquisa devem ser divulgados em maio.

A partir da próxima quarta-feira (24), o município começa a imunizar os moradores da região amarela. Nas duas semanas seguintes será a vez das regiões cinza e azul, de acordo com o calendário abaixo:

    1ª região (verde): de 17 a 21 de fevereiro;
    2ª região (amarelo): de 24 a 28 de fevereiro;
    3ª região (cinza): de 3 a 7 de março;
    4ª região (azul): de 10 a 14 de março.

A segunda dose começará a ser aplicada entre o 21º e o 30º dia após a primeira.

Vacinação em massa

A vacinação em massa em Serrana começou no dia 17 com um ato simbólico, em que cinco voluntários foram vacinados na Escola Municipal Professora Maria Celina Walter de Assis.

A pesquisa vai avaliar a eficiência da CoronaVac na diminuição da taxa de transmissão do vírus. Os pesquisadores também querem identificar o impacto nas internações, nas mortes e no tempo que a cidade vai demorar para alcançar a imunidade de rebanho.

Serrana foi escolhida por ser uma cidade de baixo número populacional, além de estar próxima a Ribeirão Preto (SP), referência nacional em saúde, e de ter apresentado dados preocupantes de transmissão do novo coronavírus em um inquérito sorológico realizado pelo Instituto Butantan em 2020.

G1