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Polícias Militar e Federal prendem piloto e apreendem 150 kg de pasta base de cocaína em Goiânia (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)

O jovem de 20 anos preso suspeito de transportar 150 kg de pasta base de cocaína para Goiânia, em um avião bimotor, disse que receberia R$ 50 mil pelo serviço. A Polícia Militar, acionada pela Polícia Federal, realizou a prisão do jovem e apreensão da carga na quarta-feira (14), no aeródromo localizado às margens da GO-070, em Goiânia. Ele afirmou que foi seduzido pela proposta, mas alegou estar arrependido.

“Não sou traficante, não sou nada. Eu me envolvi numa latada. Tive uma proposta para ir lá buscar e me entregaram o avião. [Tinha um pagamento para] quando eu chegasse aqui: R$ 50 mil”, afirmou em entrevista à TV Anhanguera.

O G1 não localizou a defesa do preso para comentar o caso.

A prisão aconteceu após um compartilhamento de informações entre as corporações, que investigam pilotos suspeitos de usar o local para transportar drogas. Os agentes já estavam no aeródromo esperando pelo pouso do jovem. O piloto e a droga foram levados para a sede da Polícia Federal, em Goiânia.

O delegado da Polícia Federal, Bruno Gama, informou que, segundo o piloto, a droga saiu da Bolívia e seria repassada para outras pessoas na capital goiana. A participação do jovem e de outras pessoas ainda está sendo apurada.

“O piloto informou que a droga veio da Bolívia com destino a Goiânia. Aqui em Goiânia, seria repassado para os donos da droga, que ele alega que são os donos da aeronave. Estamos apurando tudo, então a investigação vai transcorrer mais um pouco e não podemos passar mais dados”, disse em entrevista à TV Anhanguera.

A Agência Nacional de Avião Civil (Anac) informou, por meio de nota, que o bimotor pilotado pelo jovem está em situação regular. Ela tem certificado de aeronavegabilidade até abril deste ano e a inspeção anual de manutenção está válida até março. Ainda segundo o órgão, “existe um processo em curso na Agência de venda da aeronave”.

O G1 não localizou os donos do bimotor para comentar o caso.

 

Do G1