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Que a aproximação dos universitários com o mundo empresarial é extremamente benéfica, ninguém discute. E se os estudantes estão ligados às áreas de administração e economia, isso faz toda a diferença, ainda mais em momentos de crise, como o que o país está atravessando.Investir na formação de bons profissionais, preparados, qualificados e atentos com o que acontece no mercado pode ser a solução para melhorar o futuro da economia nacional.“Períodos de crise, como o que estamos enfrentando, são momentos de seleção. E acredito que ganhamos com isso, pois as pessoas se desenvolvem mais. Tem de arregaçar as mangas e correr atrás”, afirma o especialista em mercado de trabalho Marcelo Jabur.Para ele, a experiência de integrar profissionais bem-sucedidos com os estudantes universitários é muito rica. “Esses profissionais conseguem mostrar as dores e as delícias do mercado em que atuam”, diz.E, com isso, segundo Jabur, os profissionais mostram aos estudantes que o caminho exige disciplina. “É o que chamamos de fórmula do CHA: conhecimento, habilidade e atitude. Isso que deve ser construído nos estudantes”, frisa.
Além disso, com os profissionais, os estudantes se identificam e aprendem onde focar seus esforços. “O jovem que souber aproveitar vai pegar alguns atalhos. Da mesma maneira que vai ver o que a pessoa fez para conseguir bons resultados”, conclui. O desenvolvimento do contato entre estudantes e o mercado de trabalho já faz parte da grade de muitas faculdades em Ribeirão. Palestras e programas são desenvolvidos em diversos cursos de instituições como Unaerp, Barão de Mauá e USP. Na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA-RP/USP), além da Junior FEA, que estimula o empreendedorismo, existe o Projeto CEO. O objetivo é aproximar universitários da realidade de diretores executivos. 

Rodolfo Savegnago, gerente de operações e membro do Conselho Administrativo do Supermercado Savegnago, participou do projeto e aprova a iniciativa. “Há a possibilidade de mostrar a prática do negócio. E no momento econômico em que estamos vivendo, precisamos de pessoas que acreditem em nosso país.”