Comissão especial da Santa Casa foi apresentada na sessão. Moção de apelo gerou debate na Tribuna
Vereadores discutem desapropriação de área em Itápolis. Foto arquivo RN
A Câmara de Vereadores se reuniu em sessão ordinária no final da manhã de terça-feira (17). O único projeto em pauta foi aprovado. A matéria de autoria do prefeito Júlio Mazzo (PRP) pretende desapropriar 3,28 alqueires de área na zona rural, bairro da Grama, para servir de compensação ambiental da área onde está o Distrito Industrial III. A aprovação foi unânime e sem debates.
Na parte da sessão reservada ao expediente, foi apresentado projeto de resolução de autoria dos vereadores Avelino Cunha (PT), Gustavo Oliveira (PMN), Lourival Tomé (PR), Mauro Guerra (PTB), Lé da Muleta (PTB) e Engenheiro Irani (PMDB) que cria comissão especial para averiguar a situação financeira, administrativa, procedimentos, condições de trabalho e destinação de subvenções sociais na Santa Casa.
Na sessão seguinte, a matéria será votada no Plenário. Se for aprovada, o presidente realizará a composição da Comissão, que terá 60 dias para realizar as averiguações e apresentar relatório aos demais vereadores.
Debates
Os debates na Tribuna se deram em torno de uma moção de apelo de autoria do presidente Guto Biella (PV). O documento, dirigido ao prefeito, pede que o dinheiro público da Prefeitura seja gasto em obras e ações prioritárias e não em reformas e manutenção do Estádio dos Amaros.
Para apresentar o documento, o presidente se baseou no resultado da votação de reserva orçamentária de R$ 800 mil para implantação da TV Cidadania. Considerando que há outras prioridades no município, a maioria dos vereadores derrubou o projeto na sessão passada.
“Homenageando-se a coerência, é justo que se peça o mesmo em relação ao Estádio dos Amaros. Há, da mesma forma, ações mais importantes e urgentes a serem desenvolvidas pela municipalidade, ao invés de realizar investimentos na reforma e manutenção de um local que proporciona apenas mero entretenimento”, considerou o presidente no texto.
O resultado foi apertado e a moção foi aprovada com o voto de desempate do próprio presidente. Mauro Guerra, Avelino Cunha, Engenheiro Irani Biazotti e Lé da Muleta foram contrários. Vanderlei Araújo (PSDB), Edmércia Micheletti (PSB), Gustavo Oliveira e Lourival Tomé votaram a favor.
Na Tribuna, Avelino Cunha e Mauro Guerra discordaram dos argumentos da moção e classificaram o documento como um ato de retaliação por conta da rejeição do projeto da TV Cidadania.
A sessão também teve documento do presidente da Câmara pedindo ao prefeito doação de prédio para servir de nova sede à Câmara Municipal e pedido de explicações do vereador Gustavo Oliveira para o prefeito acerca da utilização do imóvel rural onde eram realizadas as atividades da Escola Agropecuária “Dr. Ulysses Guimarães”.
Veja no site www.camaraitapolis.sp.gov.br a íntegra das matérias apreciadas e o vídeo da sessão de 17/6.
Jornalismo – Câmara Municipal