Indignado o popular pediu para quer a mãe parasse de fazer aquilo, quando a mesma respondeu que a "filha era dela e ela tinha direito de fazer o que quisesse para educar a criança."
Diante disso e sem saber o que fazer, a pessoa procurou a redação da Revistanet para denunciar. Procuramos o conselho tutelar de Itápolis para pedir orientações sobre como o cidadão deve proceder diante de fato parecido e colocamos a seguir as informações coletadas.
Segundo Roberto Valdecir Bonani - Presidente do Conselho Tutelar de Itápolis, quando a pessoa presenciar agressão infantil, nos casos de urgência como este para que a agressão cesse, pode acionar imediatamente a polícia através do telefone 190 pois a PM está melhor preparada para chegar rapidamente até o local nestes casos. A própria polícia ao perceber o envolvimento de menores na situação acionará o Conselho Tutelar local para acompanhamento do atendimento. O denunciante não precisa ter medo ou receio de denunciar pois não será identificado em momento algum.
Se no atendimento à denúncia forem percebidos hematomas ou se a criança apresentar perfil de assédio moral ou traumas, será encaminhada para avaliação médica no mesmo instante onde será emitido um laudo das condições da criança. Caberá ao conselho tutelar o levantamento sobre as condições psicológicas dos envolvidos. Nos casos mais graves os pais podem até perder o "poder paterno" sobre a criança em benefício de outro ente (avós, tios, etc..) melhor preparado para lidar com a mesma. Na ausência de entes a criança poderá ser encaminhada a um abrigo especializado. Roberto disse também que nos casos "menos graves" os pais e a criança serão encaminhados para tratamento psicológico com o fim de estruturar o comportamento dos pais e tratar o trauma da criança.
Roberto pede ainda que a maioria dos casos só chega a conhecimento para providências do Conselho Tutelar através de denúncias, portanto, para que as pessoas não sejam tolerantes com estas situações, que denunciem através do telefone (16) 3262-3173 ou pelo plantão 24 horas (16) 9774-9359.
Redação Revistanet
Gleice Rufino / Jovanir Reis