Médico, um dos mais renomados na área, receberá título de “Cidadão Itapolitano” em sessão solene. Homenageado é filho do itapolitano Valentim Gentil
O advogado dr. Carlos Amaral cumprimenta Valentim Gentil Filho
A Câmara Municipal aprovou por unanimidade projeto de Decreto Legislativo que concede título de “Cidadão Itapolitano” ao médico psiquiatra Valentim Gentil Filho (67).
O homenageado, que é filho do político itapolitano Valentim Gentil, esteve presente e discursou na sessão extraordinária realizada no início da noite de sexta-feira (11).
Valentim Gentil Filho expressou sua emoção com as palavras a ele dirigidas e chegou a interromper o discurso na Tribuna por não conter as lágrimas. “Será uma honra grande dizer às pessoas que sou itapolitano. Na verdade, sempre me considerei itapolitano”.
O médico explicou que não nasceu em Itápolis porque o pai teve de se deslocar a São Paulo para promulgar a Constituição Paulista da época.
Ao rememorar fatos relacionados à família Gentil, valorizou o legado: “Não recebemos heranças materiais da nossa família, recebemos exemplos, o que é mais importante”.
Também discursaram o primo Rafael Valentim Gentil e o advogado Antônio Carlos do Amaral.
No momento do debate do projeto, todos os vereadores subiram à Tribuna, enalteceram o homenageado e valorizaram a iniciativa de todo o Legislativo.
O homenageado é natural de São Paulo, capital, e graduou-se na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), em 1970. Possui sólida carreira acadêmica no Brasil e na Europa, onde galgou a condição de PhD em psicofarmacologia clínica no Institute of Psychiatry do Kings College, em Londres, Inglaterra, em 1976. Tornou-se Livre-Docente em Psiquiatria (1987) e Professor Titular de Psiquiatria pela FMUSP, em 1994.
Valentim Gentil Filho ingressou como membro titular da Academia de Medicina de São Paulo em 30 de junho de 1992, sendo o primeiro ocupante da cadeira nº 15, cujo patrono é Mário Yahn.
A relação do homenageado com Itápolis vem do pai, Valentim Gentil, itapolitano que se destacou no cenário político local e estadual. Foi vereador, primeiro presidente da seção local da Ordem dos Advogados do Brasil, provedor da Santa Casa, deputado estadual, presidente da Assembleia Legislativa e, nessa condição, promulgou a Constituição Paulista em 09 de julho de 1947.
Jornalismo – Câmara Municipal
