Médicos protestam novamente contra possível fechamento da UTI.  Em audiência pública, vereadores ouvem também reclamos por atraso no pagamento de plantões. Representantes da Secretaria de Saúde e gestores da Santa Casa não participaram

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O protesto de um grupo de médicos contra possível fechamento da Unidade de Terapia Intensiva da Santa Casa se repetiu na audiência pública realizada pela Câmara Municipal na noite de sexta-feira (30/8).

Assim como na reunião de 14/8, os médicos Ricardo Alexandre dos Santos, Bruno Mortati e Marco Antônio Sgarbi denunciaram que a descontinuidade de plantonistas levará, segundo eles, a unidade a se transformar de intensiva para semi-intensiva.

Os médicos denunciaram que os plantonistas do Pronto Atendimento acumulam as funções com a UTI. Na UTI é necessária a presença de um médico intensivista, com conhecimentos específicos, informaram.

“Fomos enxotados da Santa Casa. Estamos desde abril sem receber e o pessoal de fora recebe em dia”, protestou o médico Marco Antônio Sgarbi ao se referir aos plantonistas contratados por meio de empresa que atualmente presta o serviço. Os médicos também denunciaram que o valor pago hoje à empresa é proporcionalmente maior que o cobrado anteriormente por eles.

“Fechando-se a UTI, não se abre mais”, afirmou Bruno Mortati.

“Fico indignado porque quem eu gostaria que ouvisse isso não está aqui”, discursou na Tribuna Ricardo Alexandre dos Santos sobre as ausências do gerente da Santa Casa, Pedro Cirino, e da secretária de Saúde, Lucilene Daniel, que enviaram documento justificando o não comparecimento à audiência por conta de agendamento de compromisso na Casa Civil do Governo de São Paulo.

Veja no site oficial – www.camaraitapolis.sp.gov.br - o vídeo com a íntegra da audiência pública de 30/8. Click aqui para ver as fotos. 
Jornalismo – Câmara Municipal