Vagas de emprego existem, mas não há profissionais qualificados. Município irá receber novas instalações para escola de costura.

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Ibitinga, a capital nacional do bordado, está passando por uma crise de mão de obra qualificada. As vagas de emprego existem, mas o que não há são candidatos aptos a preenchê-las. O município vem fazendo a sua parte de investir na requalificação de pessoal. Até a escola de costura vai ganhar novas instalações.

 

A medida que as fábricas da cidade crescem, as exigências para a contratação de funcionários também aumentam. Em Ibitinga, novas vagas são disponibilizadas no mercado a todo instante, mas faltam profissionais preparados para ocupá-las. No PAT do município são oferecidas por dia cerca de 15 vagas de emprego em diversos setores da produção industrial, mas nem um terço delas acabam preenchidas.

“As empresas colocam as vagas e nós entramos em contato para fazer a captação. A partir de fevereiro começa a aumentar o número de oportunidades. A qualificação dos profissionais é baixa e as empresas estão buscando por isso”, explica o coordenador do Posto de Atendimento ao Trabalhador, Carlos César Pinheiro.

Para preencher as vagas oferecidas no mercado e sanar a falta de mão de obra qualificada, empresas e prefeitura se uniram para criar cursos gratuitos profissionalizantes em diversas áreas de atuação. Os jovens alunos têm aulas teóricas e práticas, que saem da escola preparados para ocupar as vagas nas fábricas. “Começamos em 2005 com 32 jovens. Estamos hoje com 128 aprendizes fazendo a qualificação. Os alunos saem com 90% de contratação, já que respondem a todos os requerimentos da empresa”, diz o professor, Jean Ferreira da Silva.

Em breve, a escola de bordado será transferida para um novo prédio. A intenção é aumentar o número de alunos beneficiados. “Uma escola de qualificação para o bordado irá funcionar no local e vai suprir essa falha do município. Temos um investimento de R$ 1 milhão e pretendemos qualificar pelo menos mil pessoas por ano”, ressalta a secretária de Turismo e Indústria, Eléa Lorenzetti Bocca. (G1)