O vereador eleito pelo PMDB (oposição) demonstrou independência em relação ao seu partido que recomendava posição diversa e compôs com a chapa situacionista, consolidando a força do prefeito Mazzinho no legislativo para o próximo biênio. Marcelo Francischetti entrou com pedido de expulsão de Irani do PMDB por "infidelidade".
Ao que tudo indica, a partir do dia 1 de janeiro de 2011 o vereador Irani Biazotti (PMDB) será o novo presidente da Câmara de Itápolis. Apesar de fazer parte do partido de oposição ao governo municipal, o vereador Irani compôs com vereadores da base do prefeito para formar uma chapa, apresentada na diretoria da Câmara na manhã desta segunda-feira, dia 8. A chapa tem a seguinte formação: Irani Biazotti (PMDB)- presidente; Valdir Gonzaga dos Anjo (PSL)- vice, Marcos Venturini (PR) - primeiro secretário e Keko Puzzi (PRP) - segundo secretário. Esta foi a única chapa apresentada, já que os vereadores Guto Biella e Tonicão, por serem suplentes, não podem compor uma mesa diretora e o número de vereadores restantes (Avelino Cunha-PT, Marcelo Francischetti-PMDB e professor Antonio Cruz-PMDB não é suficiente para a formação de mais uma chapa.
A votação da chapa será no dia 23 de novembro, 19h30, durante a última Sessão Ordinária da Câmara.
O vereador Marcelo Francischetti (PMDB), que teria se mobilizado no sentido de formar uma chapa com os vereadores de seu partido (Irani e professor Antonio) e o vereador do PT, Avelino Cunha, se diz indignado com a postura do vereador Irani. "É no mínimo uma falta de decoro parlamentar a atitude do Irani, que se recusou a compor uma chapa com o seu próprio partido e saiu como presidente em uma chapa adversária"; diz Marcelo, que já entrou com um pedido de expulsão de Irani de seu partido. "Já encaminhei para a Executiva Estadual do PMDB um pedido de expulsão por infidelidade partidária. O PMDB sempre atuou como oposição ao governo municipal, porém, desde o início, o Irani vem atuando a favor da base aliada do prefeito, sendo inclusive denominado como um dos membros do 'bloco dos 6', ou seja, o grupo de vereadores que apoiam o prefeito na Câmara", disse Francischetti.
Colaboração: Karina Cardilli (Noticia Interior)
