Cidades do centro-oeste paulista já divulgaram que não irão realizar festividades de carnaval no ano que vem. Em Itápolis, além do Carnaval, a cidade também não vai realizar a festa de réveillon.

O prefeito Mi Reggiani confirmou que, considerando a instabilidade enfrentada no período de pandemia da Covid-19 - apesar do avanço na vacinação da população, redução dos números de internações e óbitos - não realizará o evento de Virada de Ano e o Carnaval de Rua 2022, assim como outros municípios da região e do estado.

 

A decisão estratégica considera a importância de mantermos os índices alcançados no enfrentamento à Covid-19, objetivando não termos novos picos da doença e assim evitarmos medidas restritivas que prejudiquem a economia local. “Também é uma atitude de respeito e solidariedade às famílias enlutadas pelas perdas de seus entes queridos devido à Covid-19”, destacou o prefeito.

O carnaval também está cancelado em Lins. Além disso, a prefeitura não irá fazer repasses de verba para as escolas de samba.

No comunicado, a prefeitura ressaltou que as escolas de samba de Lins não estão em condições legais de receber repasses de verbas para a realização do desfile do carnaval de rua, portanto, o ano de 2022 será de apoio e reestruturação dessas entidades para que nos próximos anos tudo possa voltar à normalidade.

Além disso, a decisão também leva em consideração a pandemia de Covid-19 que ainda é preocupação no país e no mundo apesar do avanço da vacinação.

A prefeitura de Ibitinga também divulgou que o carnaval de 2022 está cancelado na cidade. A decisão tem como objetivo minimizar as chances de surgimento de uma nova onda de Covid-19, atualmente controlada na cidade.

A cidade de Borborema também anunciou que o evento carnavalesco está cancelado na cidade, assim como as festas de réveillon, A decisão deu-se também em função das tratativas entre as diversas cidades da região, que também optaram pela não realização do evento.

 Apesar do avanço da vacinação contra a Covid-19 e a redução dos níveis de internação e morte pela doença, a prefeitura de Borborema justificou o cancelamento para evitar ocupação em hospitais e também por causa dos prazos legais para a contratação e entrega de serviços estruturais necessários para o carnaval,

A prefeitura alega também que há muitas incertezas quanto ao comportamento da pandemia, a exemplo do que está ocorrendo em outros países, onde os casos voltaram a crescer.

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