A denúncia envolve funcionários da cozinha piloto. O Ministério Público investiga se houve desvio de função de funcionários da cozinha piloto de Itápolis. Eles teriam sido obrigados a confeccionar massas na casa da coordenadora e responsável pela cozinha Vanderléia Radavelli. Uma sindicância administrativa foi aberta na prefeitura.
A denuncia foi recebida por um vereador. O caso foi parar no Ministério Público, que apura o assunto. O vereador diz ter recebido gravações de uma suposta conversa entre a coordenadora da central municipal de alimentos, chamada de cozinha piloto, e funcionárias que trabalham. Em uma dessas gravações, a mulher ameaça as demais para que não falem sobre o assunto com ninguém.
Em outro trecho, ela fala sobre os cartões de ponto não registrados na saída do expediente pelas funcionárias. Segundo a denúncia, isso ocorre porque elas estariam na casa da coordenadora, trabalhando pra ela e não para o município. Na gravação, a mulher que fala, parece orientar as demais, caso sejam questionadas pelo promotor. E faz ameaças.
A cozinha piloto faz merenda para 8 mil alunos, de 26 escolas de Itápolis. A prefeitura abriu sindicância para apurar o assunto. O prefeito Júlio Mazzo diz, porém, que a denuncia seria por briga política.
A produção do Tem Notícias conversou por telefone com Vanderleia Radavelli, coordenadora da cozinha piloto de Itápolis. Ela não quis comentar o assunto e disse que só vai se manifestar depois do resultado da sindicância da prefeitura. Nesta quarta, à tarde, Vanderleia Radavelli foi afastada da função até a conclusão da sindicância interna.
Fonte: Rede Globo/TVTem
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