C/Fonte - Assessoria da Câmara - Seis vereadores entenderam que Avelino cometeu quebra de decoro parlamentar em discursos e publicações que feriram a honra e imagem pessoal do prefeito Júlio Mazzo.

Na segunda-feira (13/02), às 17h15, a Câmara realiza a sessão de julgamento da segunda comissão processante originada de denúncia do prefeito contra Avelino Cunha. O foco desta vez é avaliar se Avelino obteve vantagens em ações judiciais contra a Prefeitura para concessão de remédios e realização de exames médicos.

Juninão - Avelino pode sair prejudicado em ano Eleitoral, além das acusações que enfrenta de Mazzinho também veio a tona que o deputado Jilmar Tatto (PT) do qual ele foi acessor e coordenador da campanha em Itápolis nas últimas eleições, foi apontado na Matéria de Veja entiulada o "Ataque da Máfia do Rojão".De acordo com veja o deputado teria indicado o repasse de 1 Milhão de Reais a uma agência cuja dona era assessora do PT na época.A Matéria leva a crer que Avelino poderia saber do funcionamento do "Esquema do Juninão" dentro do PT, uma vez que a verba para a realização da festa veio para Itápolis através de Tatoo.

Retaliação: Nos bastidores acredita-se que a condenação de Avelino é uma retaliação da base aliada ao comportamento do mesmo.

Entenda-se: No início do mandato Avelino era aliado de Mazzinho e  no primeiro ano eles romperam a aliança.Ouve resistência de alguns partidários do PT que não queriam deixar os cargos do executivo, entre eles Odair José da Silva (que foi condenado no caso Juninão) que era secretário de Cultura na Época do Esquema do Juninão.Odair acabou deixando o cargo de Secretário de Cultura para assumir a presidência do PT de Itápolis no mesmo instante.Dias depois o "Caso Juninão" veio a tona.Por ironia foi o próprio Avelino que encabeçou a denúncia contra Mazzinho e também a CPI do Juninão.  

A sessão - Em uma sessão de mais de seis horas, a maioria qualificada dos vereadores da Câmara decidiu cassar o mandato de Avelino Cunha (PT). A sessão de quinta-feira começou logo depois das 17h e se estendeu até a 0h15.

Em 20 de setembro do ano passado, os vereadores acolheram denúncia do prefeito Júlio Mazzo (PRP) e criaram a primeira de duas comissões processantes contra o vereador do PT.

Passado todo o período de instrução, a maioria dos membros da Comissão Processante concluiu que Avelino cometeu quebra de decoro parlamentar, definida no artigo 86 do Regimento da Câmara, em discursos proferidos na Tribuna e publicações na imprensa escrita, que feriram a honra e imagem pessoal do prefeito.

Guto Biella (PV), Marcos Venturini (PR), Valdir Gonzaga (PSL), Tonicão De Agostini (PR), Keko Puzzi (PRP) e José Avelino (PRP) constituíram a maioria qualificada de dois terços para cassar Avelino. Marcelo Francischetti (PMDB), Professor Antonio (PMDB) e o presidente Engenheiro Irani Biazotti (PMDB) foram contrários às denúncias e à cassação.

 

O julgamento

A população acompanhou toda a sessão de julgamento, que começou com a leitura de partes do processo em cinco horas de duração. Em seguida, Avelino Cunha fez sua defesa na Tribuna.

O ex-vereador, nas duas horas a que teve direito de uso da palavra, afirmou que sempre propôs debates sobre políticas públicas e nunca ofendeu o prefeito enquanto.

A última etapa foi a votação e a declaração de cassação do mandato.

Na segunda-feira (13/02), às 17h15, a Câmara realiza a sessão de julgamento da segunda comissão processante originada de denúncia do prefeito contra Avelino Cunha. O foco desta vez é avaliar se Avelino obteve vantagens em ações judiciais contra a Prefeitura para concessão de remédios e realização de exames médicos.

 

Veja no site da Câmara – www.camaraitapolis.sp.gov.br –as fotos da sessão de 09/02.