Contratação de empresa e estrutura do hospital também são apontados no relatório. Sessão teve aprovação de projeto de concessão do serviço de captura de animais

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A Comissão Especial montada para averiguar assuntos relacionados à Santa Casa apresentou relatório final na sessão de Câmara da noite de quarta-feira (01).

O relator, vereador Gustavo Oliveira (PMN), aponta que a entidade funciona bem sob o ponto de vista operacional. Nos demais itens, o relator apresenta críticas severas.

Nas conclusões, a unidade de Pronto Atendimento (PA) é classificada como vítima de uma relação “escravagista” imposta pelo município. De acordo com números apresentados pela Santa Casa, apenas 9,01% dos quase 3900 atendimentos mensais podem ser considerados como de urgência e emergência. O relator entende que os demais casos deveriam ser absorvidos pela rede pública municipal de saúde.

“Isso tudo porque o município não se presta a um requisito básico, que qualquer leigo conhece: é mais produtivo investir em saúde preventiva do que em saúde curativa. Ainda sim, nem mesmo em saúde curativa investe a Secretaria de Saúde”, expõe o relatório.

A peça conta também com fotografias que mostram a estrutura depreciada de parte das acomodações do hospital e equipamentos avariados.

Outro apontamento diz respeito ao contrato firmado com a empresa GL Plantonista Prestadora de Serviços, considerado desnecessário.

O relator define que o município, interventor da Santa Casa, “suga” a entidade.