Uma mulher foi achada morta nos fundos de uma casa na noite desta terça-feira (12) no bairro Santa Rita, em Franca (SP). Segundo informações da Polícia Militar, o corpo estava dentro de um saco preto, e em adiantado estado de decomposição. Ele foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), mas ainda não foi identificado.
O caso foi encaminhado à Delegacia de Investigações Gerais (DIG) para instauração do inquérito.
A polícia chegou ao local, na Rua Voluntário Jaime de Aguiar Barbosa, após ser chamada por vizinhos que subiram no muro para identificar a origem de um forte mau cheiro. De acordo com uma das testemunhas, que prefere não se identificar, o grupo pensou que fosse um animal morto, mas levou um susto ao avistar um pacote plástico no formato de um corpo humano.
"A gente ficou preocupado por ser bem aqui do lado. Esse ponto já é meio isolado e ainda acontece isso", diz a testemunha.
Segundo a polícia, a mulher estava envolvida no saco e deve ter sido abandonada no local há pelo menos cinco dias. O sol forte dos últimos dias pode ter contribuído para acelerar o estado de decomposição.
De acordo com o comerciante Marco Antônio Betarella, dono da casa, o imóvel é compartilhado por uma clínica odontológica, mas também abriga a residência de um irmão dele, que está internado há um mês. O corpo estava nos fundos, em uma área independente e com mato alto. O muro foi danificado por vândalos e o lugar passou a ser usado por dependentes químicos.
“Na parte de trás tem um campo de futebol da prefeitura. A casa tinha o muro, mas a molecada ia pegar bola que caía lá dentro e elas pulavam. Acabaram degradando, até que chegou num ponto que a molecada acabou de arrancar tudo. Nós não refizemos. O mato estava ajudando a proteger a visão da casa.”
Há poucos meses, Betarella foi comunicado sobre um casal de andarilhos que estava morando nos porões do imóvel. De acordo com o comerciante, a residência do irmão já furtada duas vezes, mas ele não registrou queixa.
“Os vizinhos reclamaram que eles estavam morando lá, mas eles só iam lá à noite. Eu lacrei o porão e acabou o problema. Só agora aconteceu isso.”
O corpo foi encaminhado ao IML de Franca, onde permanece. O caso foi registrado como encontro de cadáver e a polícia investiga as causas da morte.
Do G1