Do G1 - A Polícia Civil de Matão (SP) prendeu, na tarde desta terça-feira (23), mais dois suspeitos de terem participado do latrocínio do empresário Vicente João Bernardi Neto, de 58 anos, dono de um posto de combustíveis, que foi morto quando levava um malote de dinheiro ao banco, na manhã de segunda-feira (22).

 

Os homens foram presos em Monte Alto (SP) e um deles é suspeito de ter efetuado os disparos que matou o empresário.

Dois outros suspeitos haviam sido presos durante a manhã desta terça, em Matão. Eles teriam trocado de lugar com a dupla da motocicleta com objetivo facilitar a fuga dos criminosos e confundir os policiais.

Câmeras de monitoramento flagraram os ladrões parando a motocicleta poucos metros depois do local do crime para a troca de lugares. A Polícia apreendeu a moto e um veículo. A arma utilizada no assalto e o dinheiro roubado não foram encontrados.

O corpo de Vicente João Bernardi Neto, de 58 anos, foi enterrado na manhã desta terça, no Cemitério Municipal de Matão.

O crime

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O corpo de Vicente João Bernardi Neto, de 58 anos, foi enterrado na manhã desta terça, no Cemitério Municipal de Matão.(Foto: G1 - Reprod.Redes Sociais)

O crime aconteceu na manhã de segunda-feira (22) e foi registrado por testemunhas.

A vítima caminhava com um malote de dinheiro, em direção ao banco, quando foi abordada por dois criminosos que estavam em uma motocicleta.

O garupa desceu da moto e tentou pegar o malote da vítima, que não quis entregar. O comerciante foi baleado duas vezes no peito. Socorrido para para o Hospital Carlos Fernando Malzoni, ele não resistiu aos ferimentos e morreu.

Segundo os funcionários do posto, o comerciante iria levar o malote para um banco que fica a cerca de 100 metros do comércio e que fazia o mesmo trajeto quase todos os dias.

O caso foi registrado como latrocínio, que é roubo seguido de morte.

Manifestação

Na noite de segunda-feira, manifestantes fizeram um protesto por causa do assassinato. Eles foram até a Câmara Municipal, acompanharam a sessão e pediram mais investimentos na segurança da cidade.

Frentista no posto há 15 anos, Washington Sena disse que comerciante assassinado tinha um bom relacionamento com os funcionários. “Uma pessoa muito dedicada, não faltava, trabalhava igual os funcionários”, contou.

O motorista Luiz Botolani é cliente do posto e lembrou a forma com que a vítima atendia os clientes.

“Quando a gente vinha abastecer, ele era o primeiro a vir e perguntar se precisava de água, óleo ou limpar o para-brisa. Ele não parecia dono, mas um funcionário mesmo”, disse.