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A polícia Civil de Indaiatuba prendeu nesta quarta-feira (7) um homem suspeito de estuprar uma adolescente de 14 anos ao transportá-la em uma viagem intermediada pelo aplicativo da Uber. De acordo com a corporação, Luis Eduardo Pereira, de 32 anos, já foi condenado em outros dois casos de estupro.

O caso ocorreu no final de janeiro, quando a mãe da jovem pediu uma carona para ela. Segundo a polícia, o motorista pediu à vítima que se sentasse no banco da frente, começou a falar sobre beijo na boca e depois parou o carro, beijou ela à força e passou a mão em seus seios. A passageira, então, afirmou que sua mãe estava acompanhando a corrida pelo aplicativo e iria ver que eles tinham parado, pedindo que ele a levasse para casa.

Em casa, a adolescente contou o que ocorreu à mãe e elas procuraram a polícia. A equipe de investigação descobriu que o carro que foi utilizado pelo suspeito estava no nome de sua madrasta, mas o primeiro nome e foto utilizados por ele na plataforma virtual auxiliaram nas apurações. Ele foi localizado e preso em um estacionamento onde tinha começado a trabalhar.

Ainda conforme a Polícia Civil, o suspeito nega o crime e alega que a passageira pediu que eles trocassem telefones para poder solicitar carona fora do aplicativo.

Outro casos
Os casos anteriores ocorreram em Itu, pelo qual ele foi condenado e cumpriu pena, e em Sorocaba, pelo qual foi condenado. Eles não envolveram caronas pagas. No primeiro, segundo a polícia, ele abordou a vítima na rua, e no segundo a vítima era uma jovem com quem ele estava saindo pela primeira vez, que foi estuprada dentro de um carro. Uma vítima tinha 18 anos e outra 23.

Banido
A Uber comunicou, por meio de assessoria de imprensa, que nenhum comportamento criminoso é tolerado e o motorista foi banido da plataforma assim que a denúncia foi feita.
"A Uber repudia qualquer tipo de comportamento abusivo contra mulheres e acredita na importância de combater, coibir e denunciar casos de assédio e violência", apontou.

A empresa acrescentou que está sempre à disposição para colaborar com as autoridades no curso de investigações ou processos judiciais, que nenhuma viagem com a plataforma é anônima e todas são registradas por GPS para que haja histórico da prestação do serviço.

A Uber reiterou que todos os motoristas parceiros passam por uma verificação de segurança, na qual são consultadas informações de diversos bancos de dados públicos de todo o País e que solicitou uma checagem da verificação sobre o ex-motorista para entender o que pode ter ocorrido. (EPTV)