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Sentir prazer é bom e todo mundo gosta. Essa sensação tem uma função maior do que só deixar a vida mais colorida: é por causa dela que você sai da cama todos os dias, mas ela também é a “culpada” por você não resistir àquele docinho depois do almoço.

O chamado sistema de recompensa do cérebro é o circuito que processa a informação relacionada à sensação de prazer ou de satisfação. É algo evolutivamente muito antigo, presente inclusive em diversos animais (alguns até não mamíferos).

“Ele existe pela sobrevivência. O animal precisa ter algo que o motive a buscar alimento ou sexo, por exemplo. São elementos que são caros para a sobrevivência dele ou da espécie. É um sistema arcaico”, explica o psiquiatra Rodrigo Grassi, professor da Escola de Medicina da PUCRS e pesquisador no Instituto do Cérebro do Rio Grande do Sul.

O problema é que nem todos os prazeres da nossa vida contemporânea são fundamentais para a sobrevivência – alguns, inclusive, podem fazer mal.

Por isso, é preciso que a gente “use” uma área mais jovem do cérebro, o córtex pré-frontal, que também faz parte do sistema de recompensa e nos deu a capacidade de ponderar e pensar a longo prazo.

Conheça melhor como funciona o sistema de recompensa do seu cérebro e saiba como encontrar mais equilíbrio em suas decisões:

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G1