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Os danos não são só ao meio ambiente. A pele e cabelo também sentem os efeitos da poluição. Para amenizar os prejuízos causados por fumaça de cigarro, fuligem, gases industriais e liberados pelos carros, metais pesados e outros poluentes, salões e dermatologistas têm investido em tratamentos e indicado produtos especiais.

A dermatologista carioca Karla Assed explica que as minúsculas partículas e gotículas líquidas de poluição no ar se alojam nos poros e destroem os óleos naturais da pele, que funcionam como uma barreira de proteção. Assim, a cútis fica exposta a radicais livres, que causam ruptura de colágeno, envelhecimento, danos celulares, vermelhidão e irritação. As toxinas também criam uma barreira física que impede a penetração de produtos de tratamento.

— A poluição só perde para o sol quando o assunto é danificar a pele — afirma Karla.

A combinação dos dois fatores, no entanto, é responsável por 90% do envelhecimento da pele, estimam especialistas.

No caso do rosto, a dermatologista Vanessa Metz lembra que o uso coordenado de um antioxidante (produtos com Vitamina C, ácido ferúlico e resveratrol) com procedimentos específicos garante um bom resultado:

— O filtro solar só tem ação contra os raios UVB e UVA. Portanto, é necessário outra proteção, e os antioxidantes são os produtos melhor indicados — diz ela.
A limpeza facial e a hidratação também são recursos importantes, lembra a dermatologista Alessandra Drummond:

— A pele em áreas mais poluídas é menos hidratada, com uma troca deficiente de células mortas. O tratamento para mantê-la saudável começa em casa, com produtos de limpeza facial e hidratação. Os peelings físicos e químicos também aceleram bastante a renovação celular e aumentam o brilho, ambos prejudicados pela poluição.

Ella