Açúcar, gorduras saturada e trans e cereais refinados favorecem o acúmulo no tecido adiposo
A gordura abdominal é a inimiga número um da maioria das mulheres: ela não deixa a calça jeans fechar direito, faz com que aquele vestido lindo não caia tão bem e causa um grande mal estar. Mas, mais importante do que o fator estético, são outras complicações trazidas pela gordura visceral, que aumenta o risco de infarto, AVC, diabetes e obesidade.
Alguns grupos alimentares estão diretamente ligados à formação e ao aumento da gordura abdominal e, se não forem excluídos da deita, devem ser consumidos com moderação. Saiba quais são eles e adote em estilo de vida mais saudável.
Açúcar
Quando em excesso, o açúcar se transforma em energia de reserva e é depositado principalmente na região abdominal. A nutricionista da Clínica Super Healthy, Paola Moreira, chama atenção para alguns produtos que são aparentemente naturais, mas que, na verdade, apresentam alto teor de açúcar. “Suco de caixinha industrializado utiliza néctar, ou seja, o açúcar concentrado da fruta (frutose), ao qual ainda é adicionado açúcar”, explica.
Gorduras saturadas e trans
A origem das gorduras saturadas é animal, por isso, estão presentes na carne vermelha, bacon e laticínios, principalmente os integrais. A ingestão exagerada destes alimentos diminui a sensibilidade do corpo à insulina, hormônio que regula os níveis de açúcar no sangue. Quanto mais açúcar, maior a reserva de energia e gordura acumulada na região abdominal. Além disso, as gorduras saturadas também estão associadas aos altos níveis de colesterol.
A gordura vegetal hidrogenada, ou gordura trans, age de forma semelhante à gordura saturada, mas é mais agressiva. Desde de 2006, a indústria alimentícia passou reformular seus produtos a fim de eliminar a gordura trans, que é comumente utilizada em produtos como sorvetes e biscoitos, pois melhora a textura e o gosto dos alimentos.
Cereais refinados
Os cereais refinados são aqueles que passarem pelo processo de industrialização e, com isso, perderam a maior parte de seus nutrientes. O processo de refinamento faz com que estes alimentos passem a ter um alto índice glicêmico, ou seja, liberam muito açúcar na corrente sanguínea. “Quando consumidos em grande quantidade, estes cereais serão transformados em gorduras e estocados no tecido adiposo”, explica a nutricionista
Arroz e trigo são os cereais que mais comumente passam pelo refinamento e estão presentes na mesa do brasileiro. Em vez de cortá-lo da dieta, opte pelas versões integrais, que além de serem ricas nutrientes essenciais, contêm fibras, aumentando a sensação de saciedade. A farinha de trigo também pode ser substituída pela farinha de chia que é rica em fibras, ômega 3, proteínas e vitaminas.
Glutamato monossódico
O glutamato monossódico é utilizado como intensificador de sabor nos produtos industrializado, como molhos prontos, congelados em geral, biscoitos e salgadinhos. “Este composto após ser ingerido inibe a liberação da substância responsável por estimular a sensação de saciedade. Por prejudicar esta sinalização, o glutamato também pode levar ao ganho de gordura da região abdominal”, afirma Paola. Para evitar este aditivo, fique de olho no rótulo dos produtos. (ITodas)