Do G1 - A pequena Rebeca, de 2 anos, é considerada uma das mais jovens torcedoras do Marília Atlético Clube (MAC), e faz sucesso, tanto na arquibancada, quanto nas redes sociais, o que enche de orgulho seu pai Leonardo Dantas, de 24 anos, ex-jogador do clube.



O amor da família é pelo time é tanto que, em comemoração ao Dia dos Pais, celebrado neste domingo (14), eles foram recepcionados na última semana pelo mascote Tigrão, no Estádio Municipal Bento de Abreu Sampaio Vidal, o “Abreuzão”.

Rebeca já esteve ali algumas vezes, inclusive em clássicos entre MAC e seus principais adversários, como o Noroeste, de Bauru (SP), mas desta vez pôde conhecer até o gramado de pertinho.

    “Na barriga ainda, um dia antes de nascer, ela já estava em jogo meu e, na madrugada seguinte, nasceu”, relembra Leonardo.

Vídeos da pequena torcedora do Marília cantando junto com a torcida, pedindo gol, comemorando, e até mesmo dormindo em meio à folia do público nas partidas, chama a atenção dos internautas, com milhares de interações e curtidas.

Não há quem resista ao jeitinho fofo da garotinha risonha e espontânea, que também gosta de brincar com a bola, e não ficar só assistindo, seja tentando vencer os dribles em brincadeiras do pai, ou a arremessando para cima.

A casa repleta de menções ao esporte, também tem diversos troféus espalhados, inclusive um da própria menina, homenageada pelo MAC. Ela também é torcedora símbolo do time amador Clube Atlético Mariliense.

Assim como Rebeca herdou o interesse do clube de seu pai, Leonardo também passou pelo mesmo caminho.

O avó da menina e pai de Leonardo, Eliandro Elias, de 49 anos, também foi atleta profissional, inclusive com vitória do campeonato catarinense pelo Avaí no currículo, e contagia a família com o fascínio pelo mundo da bola.

Além do MAC, Rebeca também é torcedora número um do avô em partidas de ligas amadoras. Nos campos de várzea sempre a criança está com seu cartaz pedindo gol, que troca por beijos e corações feitos com a mão.


Rebeca demonstra familiaridade com as cores do clube e veste sua própria camiseta do uniforme. “Se um dia ela quiser seguir o caminho do futebol, eu vou ficar muito feliz”, disse o pai jogador. No entanto, o que importa mesmo é a companhia da pequena.

“Meus filhos e agora a Rebeca sempre estão comigo nos jogos”, disse o avó.

    “É uma coisa bem natural, que a gente gosta mesmo. Não é nada forçado. Ela foi pegando gosto e tem o prazer de estar no campo. É muito emocionante mesmo.", diz o avô.

Para ele, a tradição da família de amor pelo futebol deve continuar. Afinal, “é coisa de pai para filho”.

Foto: Pai e filha visitam o "Abreuzão", em Marília (SP) — Foto: (Foto: Leonardo Moreno/Arquivo pessoal)