Apesar da pressão, Kleina garante que não cogita pedir demissão:
- Desistir jamais. Não é da minha índole - disse o treinador.
- Foi um desatre, uma fatalidade. Mas temos de nos reerguer - emendou.
Questionado na sequência se deveria ser demitido, Kleina respondeu:
- Daí não é problema meu. Acho que todos têm de entender a situação que estamos passando. Em momento algum estou colocando culpa em alguém, estou me isentando. Esotu trabalhando, olhando para a frente, tendo postura, pedindo para que possamos reagir. Cabe à dirteoria (decidir sobre sua permanência), mas não vamos desistir nunca.
O técnico lamentou os desfalques (Vilson, Henrique, Leandro Amaro, Valdivia, Souza, Kleber e Maikon Leite estavam no departamento médico) e também a perda de Maurício Ramos no vestiário, pouco antes do jogo, por conta de um problema estomacal. Sem opções, Kleina se viu obrigado a escalar o jovem Marcos Vinícius, de 21 anos, que falhou nos dois primeiros gols e só não foi sacado, segundo o próprio treinador, para "não ser queimado".
- Tivemos aí essa infelicidade. Perdemos um zagueiro no vestiário. E é preciso dizer que perdemos para um adversário eficiente. Tiveram menos finalizações, mas conseguiram a goleada no primeiro tempo. Agora é levantar a cabeça. O momento é difícil, mas precisamos de tranquilidade para reagir. Confiamos neste grupo para dar a volta por cima
O próximo jogo do Palmeiras é sabado, contra o Linense, às 18h30, no Pacaembu. Kleina trata a partida como decisiva para as pretensões da equipe no Paulistão.
- Sabemos que temos de trabalhar rápido. Enfrentaremos o Linense em um jogo decisivo. Vou ver o que podemos armar. Não vamos jogar a toalha e tenho certeza que vamos ter muito mais força - disse Kleina.
Fonte: Globo Esporte